A ELETROCARDIOGRAMA

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Quando existe a queda do nível de potássio no sangue, é chamada de “hipercalcemia”. No eletrocardiograma, ele é apresenta diminuição na onda Q-T. A diminuição ocorre na parte inicial da repolarização ventricular. Por conta do baixo nível de potássio, o paciente pode apresentar cãibras, cansaço, dores musculares e arritmia cardíaca. E em casos mais graves, podendo levar a uma parada cardíaca.

Imagem 1- ECG de paciente com hipercalcemia

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Fonte:ecgepm.wordpress.com

O coração é constituído por artérias, veias e capilares, responsáveis por bombear sangue por meio de vasos sanguíneos que direcionam nutrientes, oxigênio e resíduos que por sua vez possuem a capacidade de entrar na célula e sair dela.

A contração do coração é ocasionada pela sístole (pressão máxima) e diástole (pressão mínima) ou seja, a contração e o relaxamento para que aconteça o impulsionamento do sangue. A contração muscular no coração vai acontecer na fase de plateau do potencial de ação das células-contrateis.

As cavidades do coração são os átrios e ventrículos esquerdo e direito. No meio dessas cavidades possuem valvas que impedem o retorno do sangue. Os vasos constituintes do coração são: veia cava superior, veia cava inferior, artéria aorta, veias pulmonares e artérias pulmonares.

O batimento cardíaco se inicia por potenciais de ação sequenciais onde tem seu inicio no nódulo sinoatrial direito onde é localizado o marca-passo fisiológico do coração que é incumbido de controlar a frequência cardíaca e por gerar impulsos elétricos que levam a excitabilidade. Logo depois o estimulo passa pelo átrio esquerdo, o nódulo atrioventricular, o feixe de His a rede de Purkinje e por fim os ventrículos.

A pressão arterial necessita de cinco principais condições que são: A força da contração do coração, sendo que uma contração fraca acarreta uma baixa de pressão pois a quantidade de sangue expelido do ventrículo é prejudicado; A resistência periférica, no momento que os vasos periféricos ficam pequenos a pressão aumenta em consequência do aumento da resistência e quando os vasos aumentam a pressão sanguínea diminui; Volume do Sangue circulante, devido a grande quantidade de sangue dentro dos vasos a pressão será maior e quando a quantidade de sangue for pequena a pressão será menor; Viscosidade do Sangue, se o sangue estiver viscoso a pressão arterial será alta; Elasticidade das paredes, ocorrerá uma grande pressão se a elasticidade da parede do vaso for pequena pois a resistência será maior.Quando o sangue é jogado do ventrículo esquerdo para a aorta, ocorrem oscilações ritmadas na parede arterial provocada por pressão e volume.

A alteração do pulso pode ser passageira, ocorre uma alteração de frequência, ritmo e volume devido a diferentes emoções, exercícios físicos, entre outros. Uma pessoa pode sofrer uma forte alteração no pulso mesmo estando em repouso.

O potencial de ação das células marca passo e das células contrateis são medidos pelos eletrodos (são usados dois para cada parte um positivo e outro negativo) e são usados vários para medir os potenciais de varias formas. Segue a baixo as variações de um ECG normal e com os diferentes tipos de alterações . Uma possoa com um potencial nomal conté os seguintes aspectos :Onda P- seus aspectos Gerais são: A duração é em média de 0,10 s , e a amplitude não pode ulrapassar de 0,25 mV.A sua forma é arredondada e normalmente possui uma fase. A sua ativação é na sístole atrial que é onde despolariza. Ativação do atrio direito é no 1° seguimento da onda P,a ativação do atrio esquerdo ocorrre na 2ª porção da onda P. A 1ª parte que se despolariza é o nódulo sinoatrial, a onda de ativação vem pela junção sinoatrial, propagando-se à parede dos átrios. É ativado o átrio direito, o septo interatrial e o estímulo chega ao átrio esquerdo.

Complexo QRS: seus aspectos Gerais são: a duração em média é de 0,06 a 0,12 s e sua amplitude de 0,5; 0,8 mV. A forma da onda Q ocontece no início e é a primeira deflexão para baixo do complexo ;Já a onda R, que se dirige para cima, é seguida de uma onda S, dirigida para baixo. A ativação começa na sístole ventricular e depois a despolarização. No His-Purkinje há uma onda de ativação elétrica que passa pelo Feixe de His, fica no septo interventricular, e se espalha pelos seus dois ramos principais (D e E). A sequência de ativação ventricular pode ser dividida em 3 partes: ativação septal que é a onda Q; a ativação das paredes que é onda R; e a ativação das porções basais que é onda S.

Onda T: seus aspectos gerais: A duração é incluída no QT,sua amplitude não é definida, mas é menor que o QRS. Sua forma é assimétrica com seu ramo ascendente lento e o seu ramo descendente rápido. A ativação começa na diástole ventricular é repolarização. A onda T é causada enquanto os ventrículos se recuperam do estado de despolarização. É normal algumas fibras ventriculares começarem a se repolarizar em 0,15 segundos após o início da onda de despolarização, mas em muitas outras fibras a repolarização não ocorre exceto 0,30 segundos após o início da despolarização. Assim, o processo de repolarização se prolonga por um período. Por esse motivo, a onda T no ECG é prolongada, porém sua voltagem é menor que o complexo QRS.

Imagem 2- Repolarização e polarização no ECG.

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Fonte:http://www.fisioterapiaparatodos.com

Pacientes com algumas alterações do coração podem causar casos como hiperpotassemia: quando há um aumento da concentração de potássio; hipopotassemia: Neste caso a um atraso na repolarização ventricular, aumento do repouso do potencial da membrana celular e aumento da duração do potencial de ação e do período refratário; hipercalcemia: onde primeiramente há uma diminuição do intervalo QT e do segmento ST, na onda T ocorrem o aumento da propagação,da elevação e da duração da onda e ela se torna bifásica e posteriormente a um QT normal e um ST diminuído; hipocalcemia: há um aumento do intervalo do QT e um aumento do segmento ST, as alterações na repolarização que diminuem o IMA, na onda T ela não se altera, mas pode haver achatamento e diminuição da voltagem da onda.; hipomagnesemia: ocorre alteração do homeostasia do magnésio, causada pela diminuição da ingestão ou pelo aumento da concentração de íons no meio extra ou intracelular e diferentes