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Relatorio Serviço Social

Por:   •  21/4/2018  •  5.250 Palavras (21 Páginas)  •  334 Visualizações

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Cultura é em Antropologia Social e Sociologia, um mapa, um receituário, um código através do qual as pessoas de um dado grupo pensam, classificam, estudam e modificam o mundo e a si mesmo.

Assim neste momento trouxemos o conceito de “cultura” na visão da antropologia, de modo que o autor em seu artigo, traz o senso comum e dentro do conceito antropológico.

Ja lazer é uma necessidade humana e dimensão da cultura caracterizada pela vivência lúdica de manifestações culturais no tempo/espaço social. Assim, o lazer é constituído na articulação de três elementos fundamentais: a ludicidade, as manifestações culturais e o tempo/espaço social. Juntos, esses elementos configuram as condições materiais e simbólicas, subjetivas e objetivas que podem – ou não – fazer do lazer um potente aliado no processo de transformação de nossas sociedades, tornando-as mais humanas e inclusivas.

As manifestações culturais que constituem o lazer são práticas sociais vivenciadas como desfrute e como fruição da cultura, tais como: festas, jogos, passeios, viagens, poesia, grafite e desenho, pintura, escultura, dança, vivências e expressões corporais, jogos eletrônicos e experiências virtuais, fotografia, teatro, atividades recreativas e esportivas, festivais e eventos artísticos, variadas formas de educação popular local, espaços de conversação e debates.

Brasil, os brasileiros e sua cultura através de suas festas populares, manifestações religiosas, literatura e arte, desfiles carnavalescos e paradas militares, leis e regras (quando respeitadas e quando desobedecidas), costumes e esportes.

O "Brasil" maiúsculo significa muito mais que só o nome do país, por trás desse significado, encontra-se a expressão do país, da cultura, do local geográfico, da fronteira e do território reconhecidos internacionalmente, e também da casa, pedaço de chão calçado com o calor de nossos corpos, o lar, a memória e a consciência de um lugar com o qual se tem uma ligação especial, única, totalmente sagrada. É igualmente um tempo singular cujos eventos são exclusivamente seus, e que pode ser trazida de volta na boa recordação da saudade. Sociedade onde pessoas seguem certos valores e julgam as ações humanas dentro de um padrão somente seu.

Afinal, de fato, o que faz do Brasil uma nação vai muito além dos registros políticos e jurídicos que o inserem no patamar de país. O Brasil é mais que isso, é a construção da miscigenação cultural, é o mix de culturas e religiões, é a cor da pele misturada. É o jeito de nunca ter dinheiro para nada, mas estar sempre tomando uma cervejinha no domingo do futebol.

Por outro lado, um Brasil morto, utilizando o "brasil" com "b" minúsculo, uma distinção entre o "brasil" com o "b" minúsculo, que na verdade representa uma alusão a um tipo de madeira de lei, a algo sem vida que não pode se reproduzir como sistema (feitorias, colônias) e o "Brasil" com o "b" maiúsculo, que designa um povo, uma nação, um conjunto de valores.

Para essa perspectiva, da dualidade da realidade dessa nação, o Brasil deve ser procurado nos rituais nobres dos palácios de justiça, dos fóruns, das câmaras, onde a letra clara da lei define suas instituições mais importantes, mas também deve ser visitado do jeitinho malandro que soma a lei com a pessoa na sua vontade escusa de ganhar.

Trata-se, sempre, da questão da identidade. De saber quem somos e como somos; de saber por que somos. A construção de uma identidade social, então, como a construção de uma sociedade, é feita de afirmativas e de negativas diante de certas questões. Tudo isso nos leva a descobrir que existem dois modos básicos de construir a identidade brasileira: o de fazer o "brasil", Brasil.

O Brasil é o país da alegria e do povo que finge que não vê. É o país do rico que viaja para o exterior e do pobre que nunca saiu da favela. Nesse "brasil", utilizamos dados precisos, estatísticas demográficas e econômicas, dados e números da renda per capita e da inflação. Falamos também do sistema político e educacional do país, apenas para constatar que o Brasil não é aquele país que gostaríamos que fosse. Essa classificação permite construir uma identidade social moderna, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ocidente europeu a partir da Revolução Francesa e da Revolução Industrial. Aqui nos referimos ao Brasil que deixa a desejar.

Por outro lado, temos o Brasil que vale a pena, aqui o que importa não é mais a vergonha do regime ou a inflação galopante e "sem vergonha", mas a comida deliciosa, a música envolvente, a saudade que humaniza o tempo e a morte, e os amigos que permitem resistir a tudo.

Aqui temos uma contraposição paradoxal. Somos um país emergente, cheio de problemas sociais, econômicos e políticos, mas que exerce sua alegria carnavalesca no dia-a-dia, vencendo todas as possibilidades com o jeitinho "malandro" carioca, ou "metido" do sulista, "preguiçoso" do baiano, enfim, do jeitinho brasileiro.

Na mesma direção seguida, pensemos na cultura como característica predominante de um povo "a palavra cultura exprime precisamente um estilo, um modo e um jeito, repito, de fazer coisas". Decerto, que essa coisa tem haver com costumes, condutas, hábitos, família, política, festas, etc.

Essa nação então é uma moeda de duas faces, onde temos uma jogada pequena (brasil), e uma jogada do autoritarismo político e econômico (Brasil).

Ainda na mesma direção, podemos discutir os conceitos de casa, lar, rua e trabalho. Na casa estão presentes as mais íntimas relações familiares. Não importa como a família seja: rica ou pobre. É dentro dela que está o verdadeiro "eu" de cada um. A nossa casa é o nosso lar. Quando vamos para o trabalho, nos distanciamos da "segurança" do nosso lar, e no fim da jornada fica a ansiedade de chegar nele e nele adentrar e tomar aquele banho e ficar a vontade, "pois essa é minha casa". Pensando por esse ponto de vista, a casa e rua são mais do que meros espaços geográficos, são modos de ler, explicar e falar do mundo, porque ali encontramos histórias e construções de vida.

A idéia de residência é um fato social totalizante, na casa há tranqüilidade, calma, harmonia. Na rua há luta, batalha, perigo. No trabalho há concorrência, reclamação, chefe, batente. No entanto, essas três idéias se correlacionam, pois fazem parte da vida do indivíduo. Na rua se vê o povo. Na casa,

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