A Família Monoparental

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De acordo com entrevista feita com a família “Borges”, percebe-se o quão é difícil superar os preconceitos e a dificuldade de ser uma família monoparental feminina dentro de uma sociedade contemporânea, mas que ainda está enraizado em sua cultura, o conservadorismo e os ideias machista.

Relatos da mãe da família “Borges”, mostram que sofreram muito preconceito diante da sociedade não só pelo fato da mãe ser solteira, mas também por ser composta por filhos de pais diferentes, causando conflito até entre os próprios membros da família pelo fato de se sentirem diferente das outras por terem pais diferentes.

Outro ponto contestado pela da família “Borges” foi no sentido de que para esse tipo de configuração familiar tudo se torna mais difícil, não conseguem apoio social e nem tão pouco políticas que possam dá suporte a essas famílias, tendo em vista que apesar do grande aumento de famílias monoparentais femininas no Brasil, ainda não foram criadas políticas sociais específicas para este seguimento familiar.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A sociedade precisa compreender que o modelo de família nuclear constituída pela figura do pai, mãe e filhos já não é o modelo absoluto da sociedade. Os tempos são outros, as famílias mudaram e a sociedade, o Estado, enfim todos precisam trabalhar para que as famílias da atualidade possam ter seus direitos assegurados independentemente de sua estrutura.

Embora a família monoparental não seja um fenômeno novo, apenas na Constituição Federal de 1988, esta foi reconhecida como entidade familiar, porém pouca coisa foi feita em relação aos direitos da família monoparental. Destaca-se apenas o papel dos Programas de Transferência de Renda tais como Bolsa Família que colocam a responsável familiar como a mulher.

Conclui-se também, de acordo com tudo o que foi explanado pelos autores anteriormente mencionados, que as famílias monoparentais femininas são um modelo cada dia mais crescente em nossa sociedade, e estas famílias precisam de políticas sociais que atendam na prática às suas necessidades, não apenas com respostas paliativas, mas com ações concretas.