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Por:   •  25/1/2018  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  418 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO

Sabendo que o sistema de educação no Brasil tem como norteador a Constituição Federal e que este é legitimado por leis que tentam viabilizar politicas que venham contribuir para o crescimento da educação publica e que estas leis estão contidas na LDB (Lei de Diretrizes e Bases/96), Leis estas que foram já citadas neste trabalho, ela mostra que o gestor escolar nos dias tem um papel fundamental no desenvolvimento escolar.

O Gestor elabora e executa sua proposta pedagógica, visando o crescimento cognitivo do aluno, administrando a sua equipe e os recursos financeiros e materiais necessários ao desenvolvimento do seu projeto pedagógico. O gestor competente tem as habilidades que uma escola requer baseando-se na Lei de Diretrizes e Bases.

É preciso que ele também tenha pulso firme e saiba direcionar este trabalho de convivência com as famílias e a comunidade, onde escola e sociedade estejam integradas e com uma visão de crescimento. Onde a proposta pedagógica da escola seja bem elaborada e com a participação de todos.

O Artigo 18 da Lei de Diretrizes e Bases diz que a gestão é legalmente fundamenta, a qual determina que o gestor seja um orientador de atividades do espaço educativo, conforme escrito abaixo.

A gestão democrática constitui princípio fundamental da organização e da administração das instituições publicas de ensino, compreendendo:

I – a existência de mecanismos de coparticipação na gestão das instituições de ensino, com representação dos segmentos que a integram, incluídos, no caso das instituições destinadas à educação e ao ensino de crianças e adolescentes, os pais ou responsáveis.

Visto como a LDB designa a lei aos gestores entende-se, que o gestor seja apto para perceber as diversas competências que compõe o conhecimento. O papel do gestor escolar, exige liderança, compromisso, potencial de administração e ações que dê autonomia, responsabilidade e atitudes democráticas.

Dentro do Projeto Politico Pedagógico (PPP) da escola, as tecnologias estão descritas segundo a Lei de Diretrizes e Bases, porém, segundo a pesquisa sugerida feita a escola, a execução do mesmo vem com muitas ressalvas, visto que, a escola não possui laboratório de informática, apenas computadores ligados à internet, e nem todos os profissionais integrados na rede de ensino tem a habilidade e reclamam que o município ainda não ofereceu nenhum curso de capacitação dentro da área.

O gestor, tem direcionado novas tecnologias deixando de forma acessível o que há de disponível na escola em relação a tecnologia, comprando dentro do possível o que é solicitado e fazendo manutenção constantes das mídias existentes.

Os professores são orientados a utilizarem as mídias no intuito de inovar sua pratica pedagógica, tornando as aulas mais atraentes, dinâmicas e significativas.

A gestão da escola entrevistada define o processo de gestão democrática como “imprescindível ao bom andamento de praticas pedagógicas voltado para uma aprendizagem mais valorosa”.

Ainda segunda pesquisa realizada, a escola descreve que o trabalho junto às instancias colegiadas ainda é de forma superficial, devido a pouca participação da comunidade junto aos projetos elaborados pela escola.

A educação é uma porta aberta para o desenvolvimento do país. Segundo o resultado do censo de 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aproximadamente 91% da população brasileira com dez anos ou mais de idade são alfabetizados. Ficando com isso 9% de não alfabetizados, ou seja, uma população de brasileiro de 18 milhões.

Com isso percebemos que o índice de analfabetos caiu, porém ainda é considerável e um país cuja população seja alfabetizada terá uma grande chance de ser um país desenvolvido. Voltando a tecnologia entendemos que ela desperta interesses, um exemplo disso são pessoas que não sabem ler nem escrever, tem dificuldades de aprendizagem, crianças que ainda não começaram no mundo acadêmico e estes dominam com facilidade, computadores, celulares, ipads, etc.

Mesmo com todo este avanço tecnológico percebemos que o professor continua no mesmo sistema de antigamente. São raros os educadores que investem na vida do educando trazendo-lhe novas descobertas. Por outro lado o governo não investe na vida do profissional da área de educação e não só na parte tecnológica, mas em um todo.

De acordo com ALMEIDA & PRADO (1999, p.1);

"Hoje é consenso que as novas tecnologias de informação e comunicação podem potencializar a mudança do processo de ensino e de aprendizagem e que, os resultados promissores em termos de avanços educacionais relacionam-se diretamente com a ideia do uso da tecnologia a serviço da emancipação humana, do desenvolvimento da criatividade, da autocrítica, da autonomia e da liberdade responsável."

A tecnologia não é para substituir, mas ela é um instrumento de ajuda para o pedagogo. Gostaria de relatar uma experiência que tive com um aluno que nasceu com uma má formação no rosto e passou por inúmeras cirurgias ainda bebê, quando chegou o momento de ir para escola o mesmo não conseguia aprender a ler e escrever. Feito um diagnóstico, foi constatado que o mesmo tinha dislexia. Mas como tinha idade de ir para escola, os pais o matricularam com a intenção que ele pelo menos se socializasse. Ele foi ficando mais fora de sala do que dentro. A escola começou a realizar avaliações orais e percebeu que ele adquiria conhecimento, apenas não conseguia passar para o papel. Com este processo e pela idade ele foi passando para séries seguintes. Quando ele chegou no 3º ano, já no inicio do 2º semestre os pais tomaram a decisão de tirá-lo da escola e colocar em um suporte escolar individual. Eu tinha este suporte em minha residência. Já o conhecia, pois era professora nesta entidade escolar. Aceitei o aluno. Ele conhecia todas as letras do alfabeto e gostava de carros e dinossauros, porém parecia não sentir vontade de fazer nada. Confesso: Fiquei apavorada. Após duas semanas com ele, comecei a pedi para ele contar historias. Ele ia contado e eu registrado no computador. Foi aí a grande surpresa, conforme eu ia escrevendo e lendo ele foi juntando silabas e formando palavras. Começou então a escrever estas palavras no computador. Dois meses depois ele realizava a leitura de palavras simples. No final do ano lia pequenos textos.

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