A Resiliência e Educação
Por: Juliana2017 • 28/9/2018 • 9.041 Palavras (37 Páginas) • 267 Visualizações
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 36
Introdução
O tema abordado nesse trabalho é a questão da criança ser resiliente mediante as situações difíceis de angustias e emocional, que surgem no decorrer de suas vidas.
Pudemos desvendar durante a nossa pesquisa através de autores como Perrenoud, Tavares, Ferreira, Sebastião Vila Nova; que a base da criança ser capaz de superar as dificuldades e ser resistente é o fortalecimento da família e do educador.
Vivemos em um mundo em que as pessoas são submetidas cada vez mais a situações de dificuldades e novos desafios que se apresentam no cotidiano, e a sociedade expõe essas pessoas a constantes competições na busca pelo seu espaço. Nessa constante busca, os indivíduos passam por traumas, riscos, situações de stress e adversidades, ou seja, são expostos a situações capazes de perturbar seu equilíbrio interno e externo.
A resiliência, em nossa investigação, seriam as superações das crises e adversidades que os indivíduos estão sujeitos, em nosso caso, as crianças.
Proporcionar aos alunos um melhor desenvolvimento intelectual, maior nível de auto-estima, maior grau de autocontrole, formando crianças capazes de superar conflitos familiares e sociais, tornando-se adultos competentes capazes de amar, trabalhar e ter expectativas; pessoas capazes de atravessar situações de crises e adversidades, superando e saindo destas fortalecidas e transformadas positivamente.
No primeiro capitulo, o assunto abordado é sobre a sociedade como um todo, religião, desigualdade social, movimentos sociais, a sociedade no contexto familiar e emocional.
No segundo capitulo descrevemos o papel da resiliência, onde surgiram suas definições e qual sua importância dentro da sociedade...
Em resumo, resiliência consiste em equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar alem do aprendizado adquirido, com entraves, limitações e sofrimento. Em outras palavras é atingir níveis de consciência.
O assunto abordado no terceiro capitula é sobre a importância do papel do educador em meio a educação. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação, a criação de um clima favorável depende do compromisso do professor em aceitar as contribuições dos alunos, respeitando-as mesmo quando apresentarem de forma incorreta e favorecer por parte do grupo o respeito assegurando a participação de todos os alunos.
- Como é o mundo hoje
Segundo os PCNs “apresentação do Temas Transversais”. Ética – O compromisso com construção da cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal.
Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 1988, pela primeira vez na história, inicia a explicação dos fundamentos do estado brasileiro elencando os direitos civis, políticos e sociais dos cidadãos, também coloca claramente que os três Poderes Constituídos, o Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, são meios e não fins que existem para garantir os direitos sociais e individuais.
Os fundamentos do Estado Democrático de direito são: a soberania, a cidadania a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo político (art. 1º da Constituição federal).
No art. 3º da constituição federal constituem objetivos fundamentais da República: construir uma sociedade livre, justa e solidaria garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
A sociedade brasileira carrega uma marca autoritária, já foi uma sociedade escravocrata, além de ter uma larga tradição de relações políticas paternalistas e clientelistas, com longos períodos de governos não democráticos. Até hoje é uma sociedade marcada por relações sociais hierarquizadas e por privilégios que reproduzem um altíssimo nível de desigualdade, injustiça e exclusão social.
Ainda segundo os PCNspara viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas e constituem.
“Nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado, ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro da nação (...). Que país é este (...)” (Renato Russo, 1978 – 1987)
Autores como Nova, Sebastião Vila (p. 28), todos os indivíduos são por assim dizer “Sociólogos” espontâneos no sentido de possuírem muitas explicações sobre o comportamento humano em sociedade, sem as quais não poderia viver.
Vale ressaltar aqui que vivemos em tempos conturbados, guerras entre países, fome,miséria, poucos tendo muito e muitos tendo pouco ou nada, a mídia tomando conta de nossas vidas, destruindo famílias, crise aérea,aquecimento global.
Ora, vivemos em uma sociedade tida como, “Legislamente Justa”.
Porque tantas injustiças, pobreza, fome e desalento?
- Status: Conceito e Origem
Status é o lugar ou posição que a pessoa ocupa na estrutura social, sua origem remonta aos primeiros agrupamentos humanos, em que determinadas funções eram caracterizadas por prestígios e direitos diferentes dos demais. (Lakatos, p.94)
O termo status nos dias de hoje não foge do conceito prestígios e direitos diferentes dos demais. Em todos os status ocupados pelo individuo corresponde a um papel social. Papel é o conjunto de expectativas de comportamento padronizado em relação a cada uma das posições existentes em uma sociedade, sendo assim papel é uma expressão comportamental do status, a sua concretização em ações.
Entende-se por status um cargo, nome e não se pode discordar que a desigualdade social constitui um dos fatos mais inquietantes da sociedade humana.
Vale aqui citar que vivemos em uma sociedade dividida por classes. Conforme apontado pó Vila Nova, Sebastião (p. 150) na maioria das sociedades conhecidas, os seres humanos são separados em coletividades distintas, como unidades sociais, de acordo com a sua participação na distribuição desigual da riqueza, do prestigio e do poder.
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