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Introdução à Docência

Por:   •  16/4/2018  •  1.732 Palavras (7 Páginas)  •  373 Visualizações

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Outra interpretação possível é a cumplicidade a qual os professores devem ter para com os alunos. Muitas vezes, cabe ao professor ter a sensibilidade quando os alunos enfrentam dificuldades e alterar rotinas para auxiliá-lo para o desenvolvimento. Outra possível alusão e é alternância dos saberes, momento em que o professor aprende com seus alunos.

- Assembleia na Carpintaria

O cerne da questão é que todos temos defeitos. O essencial é ressaltar as qualidades para que possamos extrair o que a de melhor no grupo, seja na escola, no ambiente de trabalho. Infelizmente vivemos em uma sociedade que supervalorizam os defeitos em detrimento das qualidades. Uma razão possível é a extrema competitividade no meio social.

- Colheres de Cabo Comprido

A lição extraída do texto acima é a cumplicidade e a doação para o sucesso no trabalho em equipe. Mormente na sala de aula, o professor doa-se em tempo integral para o desenvolvimento de seus alunos e deve propiciar esta relação de cooperação entre os próprios alunos, para que haja a multiplicação dos saberes.

- Faça Parte dos 5%

O professor em tela assevera que 5% dos alunos e subsequentemente dos profissionais atingem o sucesso em oposição ao 95% remanescentes que fadam a residir na mediocridade. Na minha concepção, cabe ao professor refletir acerca da razão da existência desta estatística e não se limitar ao número. Precisamos ter por objetivo a motivação e a inspiração para no mínimo alcançar um número próximo da totalidade.

- O Homem e o Mundo

O texto mostra como a sociedade subestima a capacidade das crianças. Perdemos muito tempo nos preocupando com o complexo, quando a solução para boa parte dos problemas é mais simples do que parece. Outra lição trazida pela metáfora é que a transformação do meio passa por nossa própria.

- Professores Reflexivos

Sob a luz do texto, deduzimos que o professor está preso a teorias e deixa de observar a sua aplicabilidade do mundo que transcende a escola. O papel reflexivo deve ser ativa não apenas na leitura ou na sala de aula, mas absorver do dia-a-dia lições que podem servir para si ou para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.

- Um sonho possível?

O artigo traz a tona um problema da sociedade brasileira, o abismo social. Face à péssima distribuição de renda, o abismo social e cultural é representado na sala de aula. Cabe ao professor a sensibilidade para tentar equalizar o repertório cultural dos alunos e suprir por muitas vezes as deficiências advindas dos lares.

Para atenuar a evasão escolar, que é outro problema advindo da realidade do país, cumpre ao professor estudar as verdadeiras motivações dos seus alunos para optimizar seu interesse.

- Pipocas da Vida

A educação traz em si um papel transformador. Cada aluno tem o seu tempo de perceber sua importância ou absorver as lições. A mudança de que trata o texto não se limita ao aluno, mas a própria escola. A Instituição escolar, por mais difícil e relutante, deve passar também por sua transformação para não perder o seu papel. Para alguns, a zona de conforto é um lugar para ficar.

Atividade B

Nova reflexão

Atendendo a proposta, apresentarei um texto do célebre Rubem Alves, que nos traz reflexões acerca da emoção na construção do saber. Ao final, apresentemos as reflexões que serviram de base para debate.

O aluno computador

Há perguntas para as quais a memória perfeita não consegue responder.

Rubem Alves

Era uma vez um jovem casal muito feliz. Ela estava grávida e eles esperavam com grande ansiedade o filho que nasceria.

Transcorridos os nove meses de gravidez, ela deu à luz um lindo computador! Que felicidade ter um computador como filho! Era o filho que desejavam! Por isso eles haviam rezado muito, durante toda a gravidez.. O batizado foi uma festança. Deram-lhe o nome de Memorioso, porque julgavam que uma memória perfeita é o essencial para uma boa educação. Educação é memorização. Crianças com memória perfeita vão bem na escola e não têm problemas para passar no vestibular.

E foi isso mesmo que aconteceu. Memorioso memorizava tudo o que os professores ensinavam. E não reclamava. Seus companheiros reclamavam, diziam que aquelas coisas que lhes eram ensinadas não faziam sentido. Não aprendiam. Tiravam notas ruins. Ficavam de recuperação, o que não acontecia com Memorioso.

Ele memorizava com a mesma facilidade a maneira de extrair raiz quadrada, reações químicas, fórmulas de física, acidentes geográficos, datas de eventos históricos, regras de gramática, livros inteiros. A memória de Memorioso era perfeita.

Ele só tirava dez. E isso era motivo de grande orgulho para os seus pais. Os outros casais, pais e mães dos colegas de Memorioso, morriam de inveja. Quando seus filhos chegavam em casa trazendo boletins com notas vermelhas, eles gritavam: “Por que você não é como o Memorioso?”.

Memorioso foi o primeiro no vestibular. O cursinho que ele freqüentara publicou sua fotografia em outdoors. Apareceu na televisão como exemplo a ser seguido por todos os jovens. Na universidade, foi a mesma coisa. Só tirava dez. Chegou, finalmente, o dia tão esperado: a formatura.

Memorioso foi o grande herói, elogiado pelos professores. Ganhou medalhas e mesmo uma bolsa para doutoramento no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Depois da cerimônia acadêmica, estavam todos felizes no jantar. Até que uma linda moça se aproximou de Memorioso: “Eu gostaria de lhe fazer uma pergunta”, disse a jovem. “Pode fazer”, respondeu Memorioso, confiante.

Ele sabia todas as respostas. Aí ela fez a pergunta: “De tudo o que você tem memorizado, o que mais te comove?”.

Memorioso ficou em silêncio. Aquela pergunta nunca

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