A Revolução dos Bichos

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e o próximo exemplo e conforto aos demais animais que são caracterizado como ele, trabalhadores.

Passado o tempo e com ele a benevolência do regimento, se observa o empoderamento dos porcos, os quais não são mais os condutores das ideias, mas já se tornaram líderes mais afastados e impositores que cada vez mais se aproximam do mundo dos humanos.

Ao meio do curso mostra-se as dificuldades do sistema dos animais, o trabalho cada vez mais árduo, e falta de recursos. Chega então ao ponto que os porcos Napoleão e Bola-de-Neve acabam por ter divergir em pensamentos e neste ponto há o conflito, Napoleão ataca Bola-de-Neve com os cachorros e o expulsa da granja, fato que choca os animais, pois ali há as duas violações do então direito da Granja dos bichos, nunca atacar outros animais e o uso de outros para exercício deste.

Napoleão, com a ajuda de outro porco, Garganta, seu braço direito e relações públicas, torna-se o líder e começa a instauração, imperceptível aos outros animais, da nova tirania, que vem sendo mudada constantemente para justificar seus feitos.

O que se observa no final do livro, já com o passar de vários anos, a escravidão aflorada, as necessidades em alta, a tirania sem tamanho, a traição e mais sanguinária do que antes com o antigo dono. Vários animais são mortos, entre o mais marcante Sansão, por exaustão acaba sendo vendido a um matadouro por sua falta de labor.

E como diz o trecho final do livro, os porcos, fixado como líderes, seres superiores, se tornam semelhante aos humanos, a ponto de não haver como os diferenciar.

Leitura sátira em forma de uma fábula, uma crítica política para os adultos. As metáforas trazidas pelo autor são de facilmente entendimento pelo contexto histórico que se vivia durante o final da Segunda Guerra Mundial.

Em uma análise histórica que pode-se comparar à Revolução Russa, por sua característica de dissolução de impérios e implantação do comunismo. O livro mostra a idealização de uma forma de governo que promete plenitude de igualdade aos animais, a implementação e a evolução do que mais tarde se consagra como um totalitarismo.

A procura por um equilíbrio social é justificativa para mudanças que somente depois se mostram desiguais. As mudanças são necessárias e inevitáveis, porém um olhar crítico se vê necessário para não chegar ao momento que se torna impossível distinguir o que é bom do que é ruim.