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Republica velha

Por:   •  2/4/2018  •  1.747 Palavras (7 Páginas)  •  266 Visualizações

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Foi porta voz no senado durante o governo de Hermes Fonseca e apoiou a ruptura da anistia dada aos marinheiros negros. Em 1912 foi eleito presidente do estado, lançado por Borges de Medeiros tomou posse em 1913 mantendo-se no poder até 1928, devida as repetidas reeleições.

Neste longo período governamental os portos de Rio Grande e de Porto Alegre foram modernizados, ferrovias foram ampliadas e hospitais construídos, como o Hospital São Pedro; o Arquivo Público, o Colégio Júlio de Castilhos, a Biblioteca Pública, o Quartel- General da Brigada Militar, o Palácio da Fazenda e das Obras Públicas também foram construídas.

Em 1920, consolida-se o novo perfil do Rio Grande. Os municípios com propriedade com mais de 5001 há, encontravam-se sobretudo no sul do estado, e as pequenas propriedades estavam ao norte, e sobretudo no nordeste. (por Rosemeri Machado)

A Pequena e a Grande Propriedade

Em 1920, eram comuns os arrendamentos e os capatazes eram quem administravam. Mais de 20% das propriedades de Uruguaiana, São Borja e Rio Grande eram arrendados.

Muitos anos, a produção charqueadora sofria dura concorrência Uruguaia. Metade do gado de Rio Grande demorava de 10 a 25 dias de viajem até chegar aos Pelotenses. Então Bagé era responsável por um quarto das exportações de charque e couro.

O charque sulino sofria a concorrência da produção do Plata e desqualificava-se, devido às tecnologias de refrigeração. As exportações de charque gaúcho recuavam no mercado internacional.

A produção e a exportação de couros mantiveram-se estagnadas, apenas o desenvolvimento da lã ovina opunha-se à tendência de estagnação vivida pela Campanha, pois as lãs eram responsáveis por 4,3% das exportações rio-grandenses e grandes quantidades eram consumidas pelas indústrias têxteis regionais. (por Graciele Bech)

A hora e a vez do norte

Em 1866 pela primeira vez, o Rio Grande do sul exportava banha suína, em pouco foi conquistado mercado regional e nacional. De 1907 a 1927 ouve um crescimento nas exportações de 1000% já em 1027 a banha era responsável por 19.7% das exportações regionais e o charque com 17,8m % humilhação ao nobre animal da fronteira que era a única grande mercadoria produzida pela campanha enquanto a banha era o principal produto do norte do estado, mas que também tinha uma grande diversificação nos demais produtos para a alimentação regional e a exportação do excedente marcava ai a cultura da agricultura familiar.

Já os alemães começaram a introduzir a produção de arroz no sul que foi a primeira produção tipicamente capitalista, depois surgiram plantações que iam de Porto Alegre a Pelotas com lavouras de 100 á 500 hectares estas muitas vezes arrendadas.

Em 1906 a produção do arroz passou a ter proteção por lei federal e em 1920 já era responsável por 10% das exportações do sul. Paralelo o feijão e o fumo importância nas exportações de estado que também produzia batata, cebola, farinha de mandioca e vinho. No Planalto e na Serra os pinhais passaram a ser exportados para o Uruguai. E por final a concessão do direito ao voto par os homens que eram alfabetizados.

Maragatos e pica-paus

Na república velha, os maragatos descendentes farroupilhas articulavam-se mais o menos nos diversos partidos, enquanto que um bloco emergencial se manteve no poder pelo PRR e que eram chamados de “chimangos “ pica-paus”. Durante o império tinham mais importância os criadores do sul, já com a republica ouve uma maior distribuição dos interesses no estado sobre tudo no norte do estado onde ouve a consolidação do bloco social PRR apoiava a diversificação econômica no estado já os latifundiários afirmavam a decadência doas charqueadas ao fim do apóio do estado e do império. A oposição liberal conclamava ao governo a defender o boi da mesma forma que S. Paulo defendia o café, enquanto os Castilhos consideravam os criadores algo do passado e olhavam para a serra encantados pelos vagões de alimentos que desciam a Porto Alegre distanciando a capital dos ânticos centros urbanos que não era bom para o latifúndio. ( por João Giehl)

Mais Colonos

A colonização subvencionada , a prr criou as melhores condições para a continuidade da colonização espontânea ,organizou iniciativas colonizadora privadas. Permitiu que particulares obtivessem grandes lucros com loteamento e vendas de parcelas coloniais, com apoio á imigração e a pequenas propriedades expressas a ordem capitalista européia em consolidação que via pequenas propriedades como um progresso. O governo sul rio-grandense apoiou medidas a imigração em 1903 reconheceu propriedade aos imigrantes que ocupavam lotes coloniais, o governo federal pagava a passagem do imigrante da Europa ate o porto do rio grande a administração estadual responsabilizou pelo transporte.

O governo estadual ampliou a rede rodoviária estadual priorizando a zona colonial devido a topografia do terreno, ao tipo de produção crescente força econômica e política da região.

Em 1910 realizou o 1º Congresso Agrícola do Rio Grande Do Sul ,em Pelotas ,com a participação de Assis Brasil, do escritor Simão Lopes e do Jesuita Maximiliano Von Lasberg.

Pedindo emprestado

Para acelerar a desonerar as importação e exportações o governo estadual encampou a barra e o porto de Rio Grande 1919 e a Viação Ferrea 1920 nas mão de interesses estrangeiros que prestavam serviço reconhecidamente ineficiente. Também em 1919 o governo destinou

verbas para a exploração de minas de carvão em Gravataí ,produtos necessário ao transporte ferroviário sulino.

A doutrina positivistas propunha a neutralidade governamental diante dos interesses sociais particulares. O estado deveria interferir na ordem publica apenas para garantir o livre desenvolvimento da iniciativa individual, sem apoiar grupos específicos, limitando iniciativas relacionadas a educação , e ao transporte á industria . Essa retórica serviu para rechaçar

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