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O Amarcod: A lembrança do Fascismo

Por:   •  26/11/2018  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  295 Visualizações

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(1964-1985) foram regimes que permaneceram em torno de 20 anos no poder. Nesses regimes ocorriam a exaltação da nação - a estratégia de produzir uma brasilidade, no caso do Brasil -, a concentração do poder na figura de um ditador ou do Estado, entre outras características que buscavam condições para construir o imaginário de ordem que resulta naquele pensamento de que ‘’bom era na ditadura’’.

A crise no tipo de governo anterior poderia ser a mesma, mas as sociedades eram diferentes. Suas necessidades, estratégias e seus povos são distintos. A regulação do trabalho promovida pelo fascismo criou um corporativismo próprio, adequado ao seu objetivo principal de organização do Estado Total e de negação do individualismo. O corporativismo do Estado Novo seria um tipo de autoritarismo individualista. Embora hajam semelhanças, como no cerceamento da liberdade individual, percebemos que tanto do ponto de vista doutrinário como da realidade histórica, o Estado Novo brasileiro não foi uma reprodução literal do fascismo italiano.

III. Conclusão:

Podemos concluir que a partir do filme passado, o estilo felliniano do regime fascista nos proporciona uma visão daqueles que estão inseridos nesse dado contexto. O título propõe o ideal de todo o filme: recordo-me. A partir da análise do filme podemos adentrar numa logística fascista proposta muitas vezes com humor pelo diretor e discorrer sobre as diferenças entre governos que possam ser ditos fascistas.

IV. Referências bibliográficas:

MOREIRA, Carla Barbosa. Produção de Prática Censórias e Memória: relação entre a ditadura Vargas e o fascismo italiano. 2010.

JUNIOR, Mário Cleber Martins Lanna. O Brasil, apesar do Fascismo: a legislação do Estado Novo e a do Fascismo italiano sobre o trabalho, o contrato coletivo e o salário. 2009.

ALVES, Filipe Gomes de Souza. Dissecanco o fascismo. 2007.

FELLINI, Federico. "Amarcord.", t.1 (1974).

KURTZ, Adriana Schryver . A Memória do Fascismo em “Amarcord”, de Fellini (Notas Sobre a Política na Obra de um Grande Mentiroso). 2010.

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