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História da África

Por:   •  26/2/2018  •  2.855 Palavras (12 Páginas)  •  271 Visualizações

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Essas cidades africanas eram formadas na maioria das vezes por povos da etnia banto, essas formações provavelmente remontam a antiguidade, porém, foi a partir do século VII que as mesmas tiveram contatos com os árabes e consequentemente com o islamismo.

A geografia do oceano Índico contribuiu na formação dessas cidades, pois nessa região o chamado clima de monções (ventos regulares do continente asiático para a costa oriental da África e vice versa dependendo da época do ano) facilitou a navegação entre essas duas regiões, permitindo assim uma zona de contato comercial baseado na navegação durante o ano inteiro, possibilitando assim um comércio mais consistente entre o litoral africano e o mundo Índico do que propriamente entre a costa africana e o interior do continente.

- Faça uma síntese das aulas (ministradas pelo professor Carlos Eduardo) referentes ao tópico A África Oriental e o Mundo, séculos VIII a XIX enfatizando: os aspectos principais dos confrontos entre Estados do Oriente Médio e da Europa na disputa pelo controle daquela região a partir do século XVI.

A partir do século XVI além dos africanos e dos árabes outros povos de origem europeia começaram a se estabelecer na África oriental, entre eles estavam os portugueses, os ingleses e os holandeses; a partir de então se iniciaram algumas divergências e confrontos entre os Estados do Oriente Médio e de países europeus sobre a supremacia daquela região.

Nesse período, as cidades do litoral africano e das ilhas dessa região eram autônomas e mesmo tendo uma cultura comum tinham as suas próprias leis e gozavam de autonomia política e econômica. Nesse período essas cidades-estados não eram homogenias e existia uma rivalidade entre elas frente ao comércio marítimo ou interesses políticos entre uma cidade e outro e até mesmo entre pessoas da mesma cidade.

Devido à reconquista da península Ibérica frente aos muçulmanos os portugueses carregavam consigo a “memória coletiva” e na medida em que encontravam muçulmanos durante a sua expansão procuravam prejudica-los de alguma forma, isso ocorreu, por exemplo, no Marrocos e posteriormente na áfrica oriental durante a expansão portuguesa no índico em 1582.

Nesse contexto, os portugueses se aproveitando da falta de união entre as cidades-estados da África oriental e passou a ataca-las, hora apoiando uma, hora apoiando outra jogando assim uma cidade contra a outra; exemplo disso foi a destruição de importantes cidades africanas como Mombaça e Melinde.

A partir de então os portugueses se expandiram na região do Oceano Índico, porém, com a chegada de outros povos europeus a partir do século XVII (ingleses e holandeses) os conflitos entre os próprios europeus também passaram a serem frequentes.

Esses conflitos entre os portugueses e os outros países europeus acabaram por enfraquecê-los, abrindo assim caminho para um terceiro elemento entrar na disputa da região do índico a partir do final do século XVII, esse novo elemento foi Omã. Esse País começou a disputa apoiando os países africanos contra os europeus, principalmente os portugueses.

Omã por ter uma proximidade cultural e religiosa com os africanos do índico, inclusive algumas ligações dinástico-familiar devido às relações entre as duas regiões desde o século VII, teve alguma facilidade em derrotar os europeus e assumir o controle da região. Esse controle se estendeu até a segunda metade do século XIX quando houve a criação dos Estados Nacionais africanos.

- Faça uma síntese das aulas referentes ao tópico Escravidão e comércio de escravos na história da África enfatizando: os principais tipos de escravização existentes na África Negra antes da chegada dos europeus.

No século XIX os escritores europeus e estadunidenses disseminaram através dos jornais e da indústria de livros por todo ocidente a imagem de uma África completamente escravagista, disseminaram ainda a ideia de que os africanos seriam os principais responsáveis por ofertar escravos aos mercadores europeus e árabes, e que a escravidão era uma característica das sociedades africanas, e sendo assim, afirmavam que o comercio escravagista só teria ocorrido porque os africanos estavam dispostos a oferecer esses escravos, ou seja, para esses escritores os únicos responsáveis pelo comércio negreiro eram os próprios africanos.

Nesse período e ainda nos dias atuais, alguns setores ainda descrevem a escravidão como sendo algo genérico, ou seja, era comum como ainda é imaginar que a escravidão nas Américas era apenas uma extensão da escravidão no interior do continente africano. No entanto há uma grande diferença entre essas duas modalidades escravistas; aliás, a escravidão foi diferenciada não somente nessas duas regiões e sim foram diferenciadas nas diferentes sociedades ao longo dos séculos.

Sendo assim, seguindo as análises de alguns historiados se percebe que as relações escravagistas na África parecem ter sido bastante pessoais onde os senhores geralmente conheciam os escravos e com os mesmos muitas vezes mantinha uma aproximação, isso teria ocorrido pelo menos em um primeiro momento, ou até a criação de alguns impérios burocráticos africanos.

Nesse contexto havia mais de uma forma de se obter escravos, dentre essas formas estavam o contrato de escravos ou escravidão temporária, nessa modalidade, o indivíduo que tinha dividas com outra pessoa necessariamente deveria pagar essa divida trabalhando na condição de escravo para o seu credor, e muitas vezes esses escravos se apresentavam de forma espontânea para digamos assim tirar o seu tempo como escravos.

Outra forma de escravismo era a escravização por penhora onde os indivíduos de um determinado grupo davam um parente como garantia de pagamento de uma divida onde o escravizado seria liberto após o grupo devedor quitar as suas dividas. Havia ainda a escravização por guerra onde um grupo ao entrar em conflito com outro transformava aqueles que eram capturados durante a batalha em escravos.

Havia ainda a escravização por punição, essa modalidade previa que os indivíduos que cometesse determinados crimes como, por exemplo, o assassinato deveria ser punido de forma que ficassem trabalhando como escravos para a família do assassinado sob a alegação de que o mesmo ao assassinar uma pessoa do grupo teria tirado desse grupo uma fonte de trabalho e para repor essa mão de obra esse escravo ficaria responsável por executar o trabalho que até então era feito pelo assassinado.

- Faça uma síntese das aulas referentes ao tópico Escravidão e comércio de escravos na história

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