Feudalismo: O Inicio
Por: Juliana2017 • 22/11/2017 • 5.175 Palavras (21 Páginas) • 328 Visualizações
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Em 962 –Baixa Idade Média, o Papa nomeou o Rei Oton I para Imperador Romano Germânico do Sacro Império (para alemães nasceu o primeiro Reich).
A intenção da Igreja era usar o Imperador p aumentar suas terras. O problema foi que o Oton I resolveu usar a igreja para fortalecer os seus poderes e iniciou o cesaropapista.
O Imperador passou a investir pessoas nos cargos da Igreja (acontecia o Nicolaismo), sendo comum os nomeados vender bens do clero (Simonia).
Isso gerou a Crise das Investiduras, Papa x Imperador. A igreja reagiu na Ordem Religiosa de Clune, em 1073 quando foi nomeado Gregório XII para Papa e moralizar a Igreja.
Atitudes de Gregório XII: Criou o Celibato como lei e o seminário, com a função de dominar a doutrina. Para atrair a confiança dos servos foi criado a Paz de Deus e Trégua de Deus, limitando a 90 dias por ano o tempo de guerra.
Estava proibidas guerras ao entardecer da sexta ao amanhecer na segunda, nos feriados, na época do plantio, da colheita, pedia respeito aos pobres, mercadores, mulheres, crianças.
Assim morria menos servos que eram obrigados a acompanhar seus Senhores.
Consequência: Peiteira, arado de ferro, ferradura, charrua, ocorreu o pousio dos campos, arroteamento de terras, e desmatamento. A produção aumentou, sobrou e o comércio começa a aumentar atividades bem como o aumento da classe de marcadores. O maior problema foi que a população cresceu em PG e a produção em PA. Logo, a Europa Feudal passava por uma Crise de Fome.
→ Igreja: estava em crise novamente e precisava de reafirmação;
→Nobres: estavam em crise, não tinham mais terrar nem para enfeudar seus primogênitos, e precisavam mais terras, mais riquezas;
→Servos: famintos;
→Mercadores: desejavam produtos novos, especiais (só encontrados na Ásia e Índia);
Ao mesmo tempo muitas coisas aconteciam e acabou favorecendo uma reafirmação da Igreja:
→ Os Turcos haviam chegado na região da Palestina e dominando Jerusalém, cidade sagrada para três religiões monoteístas (judaísmo, Islã, cristãos) e impediam peregrinação cristã.
→ Os bizantinos, apesar de Ortodoxos, pediam ajuda para o Papa devido a pressão que sofriam dos Turcos.
→ Igreja tirou proveito da crise: Em 1095, no Concilio de Clermont, o Papa Urbano II convocou toda cristandade ocidental para a maior guerra da historia, As Cruzadas, de 1095-1270. O argumento para participação era o da penitência. E a inspiração vinha da Guerra da Reconquista.
Interesse dos Participantes:
→ Igreja: desejava resgatar Jerusalém, cristãos perdidos com o cisma de 1024 e aliviar a pressão demográfica, sem contar com a busca da reafirmação.
→ Nobres: desejavam mais terras e saquear cidades.
→ Comerciantes: desejavam trazer especiarias.
→ Servos: desejavam matar a fome e a liberdade.
Começava a Guerra: No começo das Cruzadas, a Igreja chegou ao seu auge, pois todos lutavam “em torno de sua causa”, chegaram a resgatar temporariamente Jerusalém, mas acabaram perdendo para os Turcos.
Como o problema eram os Turcos, em 1122, Papa e Imperador chegaram em Acordo de Worms, pondo fim a Crise das Investiduras, e ficando decretado que era função do Papa nomear religiosos,
A quarta Cruzada, 1202-1204, chamada de comercial, foi aquela que fugiu do objetivo principal, destruiu um reino cristão e tomou Constantinopla, entregando para Italianos de Veneza, que formaram o Reino Latino, denominado rotas marítimas, mediterrâneo, mar negro, através da Crimeia e o porto de Kaffa, fazendo renascer o comércio intercontinental.
Em 1270, as Cruzadas chegaram ao fim com a Igreja desmoralizada, nobres enfraquecidos, muitos servos mortos e comercio em alta.
Europa com o Renascimento Comercial: A igreja começou a mudar a postura sobre a salvação da alma, ate então era céu ou inferno. Agora criou o Purgatório onde era possível pagar por pecados Veniais (leves), porem só um religioso poderia fazer isso mediante pagamento. Começava a venda de indulgencias.
O comércio era condenado pelo clero que nesse momento seguia a Filosofia de Santo Tomas de Aquino, filosofo do século XIII, chamado de Escolástica, que condenava toda ética politica que não partisse do clero e condenava lucros exagerados (Usura).
Tomas de Aquino afirmava que era possível conviver em harmonia razão e fé, porem surgem questionamentos sobre a Igreja dentro das universidades dominadas pelo Clero.
Surgem as Guerras Feudais e assim, o surgimento dos Estados Modernos.
Estamos Modernos Nacionais
SURGIMENTO...
De Portugal e Espanha ⇒ Assim com a Espanha, Portugal surgiu da Guerra da Reconquista, que durou de 718 até 1492. Foi o Reino de Leão do Rei Afonso VI que contou com a ajuda do nobre francês Henrique de Borgonha, e após a vitória contra dos árabes, Henrique casou-se com a filha de Afonso, tendo um filho chamado Dom Afonso Henrique de Borgonha que recebeu o condado de Portucaluce na relação suserania vassalagem.
Em 1139, com a morte de Dom Fernando, o último rei da dinastia de Borgonha, sua filha Dona Beatriz deveria assumir, mas como ela era casada com Dom João, Rei de Castela, a burguesia portuguesa temendo a anexação de Castela a Portugal, apoiou Dom João de Avis, filho bastardo do Rei, assim ocorrendo a Revolução de Avis.
Os demais reinos cristãos, enquanto isso, continuavam a luta contra os árabes.
E em 1496, o Reino de Castela da Rainha Isabel e Aragão de Fernando venceram os mouros, casaram e juntar os reinos, assim formando a Espanha.
Em seguida, Espanha financiou o Colombo, que chegou na América em 1492, mesma data que os árabes foram expulsos da Península, mas precisamente de Granada, parando em Marrocos.
Da França ⇒ Após a Dinastia Merovíngia e Carolíngia, em 987 começou a dinastia Capetíngia.
De 1285 a 1314 governava
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