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A Educação no Piaui no período colonial

Por:   •  14/10/2018  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  442 Visualizações

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Cada aula régia era autônoma e isolada com professor único uma não articulada com a outra, os professores não tinham preparação para a função, eram improvisados e mal pagos, cujo cargo, na maioria das vezes, era feito da intervenção e nomeação de autoridade locais seguidas muitas delas de aprovação religiosa, e tornavam-se após contratados, “proprietários” vitalícios e inamovíveis de suas aulas regias. Nessas aulas era proibida o emprego da língua indígena. O latim, grego e retórica eram mais ensinadas do que a língua portuguesa.

A criação oficial de escolas de primeiras letras ou cadeiras de Aulas Régias por alvarás, decretos, provisões ou atos régios, não dava nenhuma garantia do seu funcionamento no período pombalino, pois uma série de fatores determinava o sucesso do empreendimento escolar. Esse período foi mais crítico, de uma quase total paralisia no campo da educação na colônia, visto não existir recursos determinados para as atividades educacionais, o que levou Joao Pereira Caldas a consultar em 06 de novembro 1767 o Governador do Maranhão, como proceder no pagamento dos professores das escolas de primeiras letras.

Então João Pereira Caldas, ao criar escolas, autorizou o mesmo “sistema de pagamento”. No entanto, não se observa nessa modalidade de manutenção de sistema de ensino, o comprometimento de nenhum recurso público empenhado na educação. Quando existia, o valor o pagamento era extremamente irrisório para motivar homens dotados de alguns conhecimentos a atuarem na docência nas escolas de primeiras letras. Pois: “Ser professor principalmente no Piauí era exercer uma profissão desagradável pois o profissional era apontado como que, por ganhar pouco não pagava suas contas em dias [...] “.

Em novembro de 1772, o Marquês de Pombal criou o “Subsídio Literário”, que consistia no imposto sobre alguns produtos, revestidos na remuneração dos professores e na manutenção das escolas (nas colônias); compra de livros para biblioteca pública, organização de museus, construção de um gabinete de física experimental (na metrópole), etc. Se houvesse excedente de receita deveria ser remetido a Portugal. Com esse imposto, foi possível fixar um salário anual para os mestres, retirando-os do incômodo situação de praticar a troca dos produtos que recebiam dos pais dos alunos para sua sobrevivência, por aulas por eles ministradas. O subsídio foi um imposto que nunca foi cobrado com regularidade e seriedade necessárias, onde ocorreu desvios e corrupções. Já em 1759 o subsidio literário do Piauí é transferido para a fazenda real do maranhão.

Em 1818 é criado em Oeiras cadeiras de latim.

A educação não era colocada como motivo de preocupação, aqueles que valorizavam a instrução procuravam meios próprios para melhorar a qualidade de sua própria educação. Pois as escolas não ofereciam o mínimo de formação cultural à população pela total ausência de qualificação de seus professores.

Analise crítica:

A história da Educação no Piauí inicia-se com a chegada dos jesuítas. No início, por falta do interesse da população e de diversos fatores abordados no resumo acima. A educação no Piauí inicia na Vila da Mocha, já que nas demais regiões da capitania o trabalho dos jesuítas não resultou na edificação de colégios.

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