Geomorfologia de Goiânia
Por: Lidieisa • 26/8/2018 • 1.905 Palavras (8 Páginas) • 400 Visualizações
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6ª) Apresente 2 acontecimentos históricos que afetaram a evolução da Geografia, no Brasil.
O primeiro momento estava mergulhando nos acontecimentos mundiais sem que houvesse o necessário distanciamento e aparência para um atilamento mais determinado. Assim é que, aqui, ao tratar o presente panorama, Monteiro restringe aquela etapa a seu primeiro momento (1056-1958). Já que, a partir de 1968. Entrar-nos-íamos na profunda crise histórica que abalaria o mundo.
Em 1968 o acontecimento de repressão no regime militar com edição do Ato Intelectual n°5, e em exatamente meados de 1973, começaram a aparecer os estímulos á manutenção das taxas de lucratividade, anunciando um ato de acumulação e o ápice a descida decadência desse período. Outro período e a oposição as revoluções cuja postura ideológica vinha de um pensamento marxista. Assim deu-se a repressão do governo militar que agiu em uma serie de conflitos.
7ª) O que mudou no “mundo universitário” com a entrada no “Pós-Moderno (1973-1984)?
Em 1997 foram acentuadas as alterações nas relações de produção o modo de reprodução ampliada do capital. Para Augustos para Monteiro (2002) a velocidade das mudanças resultava na perda de noção do objeto da geografia que explicasse o mundo.
A concepção concreta de paisagens transmutava na abstração do espaço. Novas tendências desafiavam a geografia. Nas universidades a tendência do "tradicional" e do "revolucionário" se mesclavam aos programas computacionais eletrônicos que chegavam ao país.
8ª) Qual foi o papel da AGB nesse período?
A AGB operacionalizou as reuniões. As assembleias foram substituídas por eventos, rotulados encontros, fazendo com que houvesse participantes.
A AGB ao fundar-se, demonstraria pelo apelo e chamamento os grandes cientistas de áreas afins, uma abertura que tem sido uma das características mais positivas nas comunidades geográficas brasileiras. Nascida em São Paulo (ainda hoje sede nacional da associação) com o crescimento do numero de geógrafos licenciados na universidade, técnicos e professores do ensino médio, fortaleceu a associação, e as assembleias tornam-se rotina regularizadas e com o desempenho da maior relevância para a difusão da Geografia no Território Nacional. Um aspecto da maior relevância repousa no inicio da intensa atividade da AGB, realizando uma verdadeira cruzada de divulgação cientifica e difusão profissional da Geografia. Estruturada numa composição de membros em duas ordens de qualificação: os sócios efetivos, eleito com uma certa titulação universitária e sobretudo produção de trabalhos geográficos, e os sócios colaboradores os interessados na Geografia e em Ciências.
9ª) Quais foram as tendências e os temas que configuraram a Geografia brasileira a partir da década de 1980?
As tendências e os temas que configuraram a Geografia brasileira a partir da década de 1980 foram aqueles que, além dos aportes de aperfeiçoamento cartográfico, o trabalho ensejou descobertas de importantes jazidas minerais, postas em exploração e exportação como meio de obtenção de capitais. Projetos como grandes construções de barragens para energia hidrelétricas, como também os de ampliação de fronteiras agrícola, o projeto RADAM, ampliado para Território Nacional que posteriormente tornou-se um importante elemento de treinamento de geógrafos, sobretudo em Geomorfologia. Este projeto foi colocado ao IBGE cujos técnicos foram destinados a um setor definido ao estudo de recursos naturais.
10ª) Quais foram os geógrafos brasileiros citados no texto, por Monteiro?
Jose Verissimo da Costa Pereira, Milton Santos, Adriana Bernardes, Aroldo Azevedo, Hilgard O'Rrilly Stemberg.
ESTUDO DIRIGIDO II TEXTOS 8 e 9
TEXTO 9
Qual é o referencial teórico-metodológico adotado por Moraes e Costa e por quê? (p.35-46)
O referencial teórico-metodológico adotado por Moraes e Costa é o materialismo histórico e dialético, que baseado no marxismo busca formular uma teoria marxista da geografia e também uma teoria geral da história da sociedade.
Para os autores como se dá a relação entre ciência e ideologia? (p.35-46)
Moraes e Costa citam uma afirmação de Marx, contida da Ideologia Alemã que diz “só reconhecemos a existência de uma ciência, a ciência da história (...)” justamente para deslegitimar a construção de outra geografia.
Essa relação de ciência com a ideologia, portanto partida do ponto de vista marxista, deixa explicita a falta de campos ideológicos do pensamento científico e das ciências, por não permearem territórios de explanatórios do real.
Segundo Moraes e Costa, como o marxismo poderia ser pensado em relação à “unidade da Geografia”? (p.47-59)
Para o marxismo os processos reais são múltiplos e para chegar à essência de seu movimento é preciso primeiramente isolá-los. Como na expressão de Marx: “O concreto é a síntese de múltiplas determinações, é a unidade do diverso” que demonstra a relação da unidade da geografia com o materialismo.
A “unidade” não significa uma divisão qualquer do real ou de segmento rígido de externas observações do que se propõe de um objeto. As promulgações da existência de um objeto dialético que não podem ser trazida ao real de forma arbitrária mostra uma faceta poética de “exaltações sofistas” ao platonismo, existência do objeto geográfico. O objetivo, portanto, unidade de vários, permeia a postura de um materialismo que traz à tona a explicitação de uma identidade segmentada pela realidade de externas características de UM todo.
O que os autores querem dizer com (uma geografia da sociedade)? (p.60-73)
Segundo os autores, existe uma teoria geral na obra de Marx sobre a história da sociedade, em que visa dar conta do movimento social em diferentes períodos da história da humanidade, e sendo tomada a geografia como uma ciência da sociedade, em que abrange o desenvolvimento das sociedades ao longo do processo histórico e consequentemente os danos que a geografia sofre. O objeto deverá ser um processo social referido ao espaço terrestre, logo, a teorização
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