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A PRODUÇÃO MINERAL NÃO ENERGÉTICA

Por:   •  4/9/2018  •  1.945 Palavras (8 Páginas)  •  239 Visualizações

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Existem vários tipos de commodities, mas os principais são os agrícolas e os minerais, porque ambos são produzidos em grande escala e são considerados matéria-prima para todo o tipo de produção. O Brasil é um grande produtor das commodities agrícolas e minerais, sendo que a maior commodity mineral produzida e exportada é o minério de ferro.

Porém, as commodities têm seus riscos, devido seus preços serem regulados conforme a demanda global, quando há uma recessão, os danos a economia são globais.

Produção do minério de ferro, manganês e nióbio no Brasil e no mundo

Minério de ferro

O Brasil é o segundo maior produtor de minério de ferro no mundo, ficando atrás apenas da China. A produção do minério de ferro no Brasil se concentra nas mãos da Vale, que detém 84,52% da produção nacional. Também em segundo lugar, fica o tamanho das reservas de minério de ferro no Brasil.

Apesar da China ser a maior produtora de Minério de ferro no mundo, o Brasil ganha destaque no cenário internacional devido ao alto teor encontrado nos minérios Hematita (60% de ferro), predominante no Pará, e Itabirito (50% de ferro), predominante em Minas Gerais.

Manganês

A produção em 2007 de quase 2,0 milhões de toneladas (Mt) recua (segundo o DNPM), quando comparada com 2006 quando produzia 3,1 Mt. As exportações se mantiveram num patamar de 1.2 Mt. nos anos 2006 e 2007, mais baixa do que acontecida nos anos de 2004 e 2005 que registravam 1,8 Mt. Brasil disputa com a África do Sul a primazia de ser o maior produtor mundial, enquanto em 2006 a produção brasileira atingia a 3,1Mt, a África do Sul acusava produção de 2,3 Mt, já em 2007 o Brasil reduzindo a sua produção para 2,0 Mt é ultrapassado pelo país africano que mantêm a produção de cerca de 2,3 Mt. As exportações brasileiras de minério de manganês mantêm a tradicional participação no mercado transoceânico com exportações da ordem de 50% da produção nacional.

As exportações brasileiras de minérios de manganês atingiram a 1.288 mil toneladas superior em 13% o acontecido em 2006, mas 30% inferior ao exportado em 2005. Este desnível reflete toda a séria histórica de exportação que tem um comportamento, cuja exportações variam entre 1,0 Mt e 1,8 Mt entre o ano de 2000 até 2007, repetindo comportamentos passados onde as quantidades exportadas mostram uma instabilidade bastante acentuada entre um ano e outro. São também registradas importações de minério de manganês em quantidades muito variáveis a cada ano.

Manganês é muito utilizado para fazer ligas metálicas, e tem fundamental importância no mercado internacional.

Nióbio

O nióbio (nome advindo da deusa grega Niobe, filha de Tântalo) é utilizado para dar liga na fabricação de aços especiais e é um dos metais mais resistentes tanto à corrosão quanto a temperaturas externas, que existe. Também é um metal supercondutor e seu ponto de fusão (derretimento) é aos 2.468 °C, enquanto que seu ponto de evaporação é aos 4744 °C. Se adicionado (em gramas) proporcionalmente à tonelada de aço, pode dar maior tenacidade e leveza ao material. Hoje em dia, esse elemento mineral é utilizado na fabricação de turbinas de avião, automóveis, gasodutos, tomógrafos utilizados para ressonância magnética, além de lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos, e até em piercings, nas indústrias aeroespacial, bélica e nuclear.

O Brasil corresponde a mais de 90% da comercialização mundial de nióbio, seguido por Canadá e Austrália. As reservas brasileiras possuem 842.460.000 toneladas distribuídas nas jazidas locais. As maiores estão localizadas em Minas Gerais (75%), Amazonas (21%) e em Goiás (3%).

Os 98% de nióbio do mundo todo, pertencem ao Brasil, a maioria desta porcentagem está concentrada nas mãos de apenas duas empresas: A CBMM, que segue sendo controlada pelo grupo Moreira Salles (agora pelos herdeiros de João Moreira) – os mesmos fundadores do banco Unibanco – e a Mineração Catalão de Goiás, empresa controlada pela britânica Anglo American. Dos 100% de nióbio no mundo todo, 80% pertencem à CBMM, seguida pela canadense Lamgold (10%) e a Anglo American (8%), que só possui produção de nióbio no Brasil.

A CBMM diz estar presente em todos os países que são produtores de aço, em especial China, Japão, EUA, Coreia, Índia, Alemanha, Rússia e Inglaterra. Na passagem de 2001 para 2012, a empresa afirma ter aumentado em 18% seu lucro líquido (R$ 1,454 bilhão em 2012). Já em 2013, chegou a R$ 3, 898 bi. 95% desse faturamento provieram do mercado internacional, que mesmo assim, não gosta de ter que depender de um único fornecedor de determinada matéria-prima (no caso, esse único fornecedor é o Brasil). Estimativas dão conta de que a produção de nióbio no Brasil deve subir. A taxa média de crescimento da produção anual tem sido de 10%. Em 2012, a produção chegou a 61 mil toneladas. Já em 2015, a quantidade de produção de nióbio no Brasil deve chegar a 100 mil toneladas.

A apropriação de recursos naturais e as implicações naturais

Com a crise do petróleo da década de 1970 vem-se discutindo alternativas energéticas em substituição às de origem fóssil. Na mesma corrente de política pública do PROALCOOL, programa relativamente bem sucedido, foi pensada a inserção do biodiesel na matriz energética brasileira em 2004. Este trabalho contextualiza o processo da introdução do biodiesel na matriz energética nacional sob o ponto de vista da apropriação dos recursos naturais, objetivando ampliar as discussões ambientais que envolvem a produção e consumo desse combustível. São analisados os textos legais que fazem parte do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e os mecanismos de incentivo à produção do biodiesel. Como base teórica adota-se das teorias da economia ambiental, ecológica e marxista sob o ponto de vista da apropriação dos recursos naturais.

O homem é parte integrante da natureza e, desde o seu surgimento na Terra, sempre contou com o que ela lhe oferecia, como alimento, água e abrigo, itens essenciais para sua sobrevivência. Em todas as etapas históricas a humanidade fez uso da natureza, primeiramente para o seu próprio sustento e mais tarde para produzir excedente, especialmente após a Revolução Industrial. As sociedades capitalistas, que buscam incessantemente o lucro, extraem cada vez mais elementos da natureza, denominados

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