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CARVÃO MINERAL

Por:   •  26/3/2018  •  1.790 Palavras (8 Páginas)  •  386 Visualizações

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Notas : (1) reservas provadas de carvão mineral incluindo os tipos betuminoso e sub-betuminoso (hard coal) e linhito (brown coal)

(2) somatório dos tipos betuminoso e sub-betuminoso (hard coal) e linhito (brown coal)

II - PRODUÇÃO INTERNA

O Brasil tem uma produção significativa de carvão mineral apenas do tipo energético, a qual teve um crescimento constante durante a década de 1990, atingindo um ápice de 6,69 X 106 t em 2002 e desde então caindo para um patamar em torno de 6,00 X 106 t. Isso se deve à falta de atenção que é dada na matriz energética brasileira à geração termelétrica a carvão mineral, na contramão, como vimos, da tendência mundial. Tendo após a crise energética de 2000-2001 os reservatórios das hidrelétricas brasileiras recuperado seu nível de segurança, a geração de termeletricidade a carvão mineral foi reduzida em 28% no país, segundo a informação das empresas produtoras.

O estado do Rio Grande do Sul atualmente é o maior produtor do país, com 53,07% da produção, ficando Santa Catarina com 45,63% e o Paraná com 1,30%. Em termos de faturamento, porém, o carvão catarinense, com um poder calorífico superior, garante a Santa Catarina uma participação de 68,28%, contra 28,52% do Rio Grande do Sul e 3,20% do Paraná, dentro de um total de cerca de R$533.000.000,00.

III - IMPORTAÇÃO

De 2004 para 2006, segundo as informações do SECEX-MICT, considerando os carvões minerais de todos os tipos, as importações brasileiras tiveram um constante decréscimo em quantidade, decrescendo 12,98% de 2004 para 2006. Em valores, porém, as divisas consumidas pelo país nessas importações sofreram um acréscimo de 18,42% no mesmo período. Isso acompanha a tendência de alta no mercado internacional de carvão mineral, motivada, pela recuperação econômica norte-americana, o bom desempenho da economia européia e sobretudo o forte ritmo apresentado pelo desenvolvimento da Índia e da China, que pressionam o mercado internacional, principalmente o de carvão metalúrgico, justamente o item que mais pesa nas importações brasileiras de carvão. A expectativa é de que não haja reversão nesse quadro a curto e médio prazo, de modo que a tendência será o Brasil gastar cada vez mais divisas para atender a suas necessidades de carvão coqueificável.

Na distribuição por país de origem, em termos de quantidade, ficaram como fornecedores do Brasil a Austrália com 35%, os EUA com 26%, o Canadá com 9%, a China com 7%, a África do Sul com 4% e outros com 19%.

IV - EXPORTAÇÃO

Inexpressiva.

V - CONSUMO

Como pode ser observado na tabela abaixo, o consumo de carvão coqueificável no Brasil vem apresentando uma queda regular desde 2004, o que acompanha as dificuldades do setor siderúrgico nacional em manter o nível de compras de insumos a base de carvão mineral, diante do aquecimento internacional do comércio desses produtos. Por outro lado, o consumo para termeletricidade mantém um patamar estagnado. O consumo setorial de carvão mineral, com dados atualizados até 2005, indica um uso de 68% como siderúrgico e de 32% como energético. Dentro do setor energético temos 85% para geração termelétrica de eletricidade e 15% como combustível industrial (4% petroquímica, 3% indústria alimentícia, 3% celulose e 5% outros).

Principais Estatísticas - Brasil

Discriminação

2004(r)

2005(r)

2006(p)

Produção:

Energético

(103t)

5.077

6.000

5.981

Metalúrgico para Fundição

(103t)

294

306

310

Bens Primários(1)

(t)

18.464.251

17.310.770

16.064.517

Importação:

(103 US$-FOB)

1.423.889

1.647.621

1.745.351

Semi e Manufaturado

(t)

144.334

124.668

129.596

(103 US$-FOB)

55.542

49.999

69.284

Bens primários

(t)

754

1.573

1.704

Exportação:

(103 US$-FOB)

253

699

804

Semi e Manufaturados

(t)

94.338

127.626

80.954

(103 US$-FOB)

38.488

54.668

35.600

Consumo:

Metalúrgico para siderurgia

(10³ t)

15.675

14.016

12.085

Finos

...

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