Quem é bárbaro? - Francis Wolff

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e a civilização.

Morgan determinou que as condições básias em casa um desses períodos da sociedade são as invenções e descobertas e o surgimento das instituições.

5) Francis Wolff concorda com a tese evolucionista da civilização? Por que ele afirma que a barbárie está presente nas sociedades ditas civilizadas?

Francis Wolff não concorda com a tese evolucionista da civilização. Em sua opinião, nessas sociedades o civilizador usa de sua influência e superioridade para tratar os outros como inferiores e conseguir benefícios, como se estes devessem favores em troca de terem sido tirados da barbárie.

6) Qual é a posição de Francis Wolff em relação a visão relativista sobre a barbárie?

Francis Wolff faz críticas morais e lógicas a essa visão e ressalta que o relativista crê que não existem costumes ou práticas bárbaras. O antropólogo não só desacredita nessa visão, como também diz que ela é tão falsa, ou até mesmo perigosa, como aquela que diz que o bárbaro é o outro.

7) Nas páginas 36 e 37, Francis Wolff afirma que o relativismo deve ser submetido a uma crítica moral e uma crítica lógica. Em que consiste cada uma dessas críticas?

A crítica moral do relativismo mostra como é possível permitir que atos bárbaros aconteçam sem intervenção, isso mostra como a barbaridade está presente não só em nossa sociedade. E para intervir nestes atos seria necessário também cometer uma barbaridade, ou seja, tornar-se bárbaro.

Já a crítica lógica envolve filosófos como Protágoras de Aristóteles, que propõe que o homem ou cada cidade é em ultima instância juiz do que lhe parecer justo ou verdadeiro, pois considera o homem a medida de todas as coisas.