Nossa Geração
Por: Rodrigo.Claudino • 18/6/2018 • 1.138 Palavras (5 Páginas) • 366 Visualizações
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Se lhe oferecerem um bíceps de quarenta centímetros em apenas duas semanas, desconfie. Não acredite em fórmulas mágicas e em promessas que, indiretamente, chamam os esforçados de idiotas e os pacientes de ignorantes. E, por favor, não permita, de maneira alguma, que se aproveitem do seu imediatismo para encherem os bolsos de grana.
Na maioria vezes, meu caro, a verdadeira graça da coisa está contida no ato de percorrer um doloroso e demorado percurso. E se, graças à alguma canalhice, você conseguir cortar caminho e pular diretamente à linha de chegada, imediatamente entenderá a frustração sobre a qual estou falando. De que vale o troféu se você não deixou o seu sangue e o seu suor estampados no tatame? De que adianta ser o autor do ponto final se você copiou o livro todo de outra pessoa, que varou madrugadas para escrevê-lo? Nada, respondo. Nada!
Antes de reclamar e de dizer que não lhe ensinam nunca a fazer gol de bicicleta, aprenda primeiro a chutar a bola da maneira mais usual e eficiente. Antes de comprar a revista que promete tornar você apto a prover doze orgasmos seguidos à sua mulher, foque em conseguir fazê-la gozar uma vez por transa. Antes de querer ser “fodão” no sexo, aprenda a não se empolgar demais para acabar gozando na cueca.
Para dizer que você ama alguém ou pedir perdão pelos seus erros, você não precisa esperar nem mais um segundo. Mas é necessário aceitar que, para cercas coisas, saber esperar é essencial. Fazer o que, né? Paciência e keep walking.
O estilo de vida “carpe diem” é ótimo, desde que você saiba que, em muitos casos, nada substitui um dia após o outro.
"Vivemos uma geração de números - milhares de seguidores, likes, matchs e repost, e ninguém inteiro, profundo, completo. Um mar virtual de gente vazia, coleções intermináveis de relações superficiais. O egocentrismo tem nos privado de grandes encontros.
Ninguem parece se importar com a alma do outro. É descolado conhecer centenas de pessoas e não se relacionar a fundo com quase ninguém. Enxergar a superfície que o outro teima em revelar e ignorar aquilo que há de verdadeiro, mas que só se pode encontrar com boa vontade e um pouco de paciência. É o que nos falta: paciência para cativar o outro. O amor pede passagem." Nathalie Macedo
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