Objetos da Comunicação

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as transformações “sofridas” pelo campo da comunicação ao longo dos anos e também para que o aluno tenha uma maior bagagem cultural e que ele possa no futuro defender suas próprias teses, pois a prática jamais é exercida sem a teoria. A comunicação é uma área bastante abrangente, tendo suas portas abertas para a interdisciplinaridade. Nesse contexto, também é discutida a função que o comunicador exerce na nossa sociedade, sendo um indivíduo com o poder de moldar a opinião das massas. Porém, muitas vezes o profissional da comunicação é desvalorizado, sendo que no texto Vera cita o exemplo do comunicólogo em um debate, podendo o profissional ser visto como um mero mediador e propagador das falas de outrem. A autora também critica a falta de um contexto atual nas teorias da comunicação, indagando ao leitor: “Qual é a nossa especificidade? Quem são os nossos autores? e Quais são os nossos conceitos?”. O papel do comunicador, de acordo com o texto, vai além de apenas promover o debate, dando voz aos diversos grupos e diferentes áreas de conhecimento. O comunicador reúne as diversas opiniões de diversas áreas do conhecimento e as traduz fazendo sua reflexão própria, com base também no conhecimento científico e nas teorias do campo da comunicação. Os estudo de interface como espaço de construção do Campo da Comunicação, José Luiz Braga No artigo, Os estudo de interface como espaço de construção do Campo da Comunicação, de José Luiz Braga, o autor aborda, generalizadamente, a comunicação com um campo em construção. Considerando que a formação deste campo depende de mais trabalho investigativo do que definições abstratas sobre o objeto do campo. No primeiro capítulo, o autor caracteriza o campo da comunicação “em construção” como uma base de baixo índice de formalização, por ainda ser algo abstrato e disperso. Ainda complementa que, se o campo da comunicação se encontra neste estado de formação é preciso refletir sobre o estagio em que se encontra e sobre o que solicitar para avançar nessa construção. Em uma comparação entre as teorizações empírica que suportariam o campo e as práticas da pesquisa, o autor nos mostra que ambas tem grande importância, mas é a prática da pesquisa que dará o direcionamento para essa construção. Um grande problema abordado no texto é a busca do “objeto do campo”, que o autor considera como o caracterizador principal dos estudos que o compõem. O autor demonstra duas diferentes perspectivas