A Televisão Comunitária

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Usuários com banda larga, por exemplo, tem com mais facilidade acesso a conteúdos audiovisuais e podem, também, utilizar a internet como forma de contato telefônico, já os usuários de internet discada tem navegação mais restrita até para acesso a sites de texto.

Associação Brasileira de Provedores de Internet estima que existam cerca de um mil provedores de acesso no Brasil, sendo que os cinco maiores concentram 50 % dos usuários de internet no Brasil. O mercado de Internet tem, contudo, o grosso de suas receitas proveniente da venda de acesso, o que significa que os grupos que exploram este segmento ganham muito mais dinheiro com a venda de um serviço do que com a publicidade.

Outro dado interessante sobre o mercado de internet diz respeito ao crescimento do setor de vendas online. Não ha números muito confiáveis, uma vez que as pesquisas visam sempre promover o segmento. O mais recente levantamento foi feito pela empresa e-bit, que agrega diversos portais de vendas. .

e) Telecomunicações

O setor de telecomunicações é um monstro de mais de quase R$100 bilhões de reais de receitas ao ano. Um dado interessante a ser notado entre as empresas de telefonia móvel é a crescente receita de serviços de valor adicionado, muitos dos quais incluindo conteúdos audiovisuais, como ringtones e download de imagens.

O mercado de telecomunicações, até hoje restrito à comunicação interpessoal, feito de pessoa a pessoa, é parte do que chamamos de "comunicações" e, com a evolução das mídias digitais, tem se aproximado do que chamamos de comunicação social, passando a levar também conteúdo de informação, expressando manifestações de pensamento e criações humanas, tal quais os meios tradicionais (jornais, revistas, rádios e tv's) e os nem tão tradicionais, mas tampouco novos, como a internet.

Devem-se notar nesses cenários dois aspectos: as possibilidades de uso das redes banda larga para transmissão e imagens em movimento, criando serviços com a mesma percepção humana do que hoje chamamos de televisão, e o uso de telefones celulares para o transporte de conteúdos de sons e imagens. Basicamente, os pesados custos financeiros, aliados à incapacidade de compreender a complexidade de novos ambientes de comunicação, fez com que o mercado de telecomunicações ficasse restrito às teles. Mas os obstáculos que impediram grupos de comunicação social entrarem no mundo das telecomunicações não se aplicam no sentido contrário. E daí decorre, por esta visão capitalista de disputa de espaço, embates no campo regulatório, no controle da opinião pública.

Como muitas empresas de infra-estrutura de distribuição são hoje internacionais, é um grande risco que controlem toda a cadeia de valor da comunicação social. É uma questão de soberania nacional. Este tema tem de ser enfrentado no Brasil com firmeza.

Outro ponto de movimentação aparentemente decorrente do receio de uma entrada das empresas de telecomunicações sobre o setor tradicionalmente dominado pelas empresas de comunicação são o projeto de emenda constitucional do Senado Maguito Vilela (PEC 55/2004) que propõe, basicamente, a extensão das mesmas regras constitucionais hoje vigentes para empresas de comunicação para o setor de telecomunicações, caso as tecnologias digitais sejam usadas para o transporte de conteúdos audiovisuais.

4. Qual a principal conclusão do grupo ao analisar o mercado de comunicações no Brasil apresentado no texto?

Concluímos com base no texto, que o mercado de comunicação no Brasil, sofreu grandes modificações, e tem sempre que estar flexível, para poder se adaptar às novas tecnologias e mudanças no âmbito social. A chegada da internet causou um grande impacto em todas as áreas, porém, o mercado de comunicações foi o mais afetado. Isso levou à união do útil ao agradável, como as rádios estão fazendo hoje em dia, além de transmitir o áudio ao vivo com toda a programação, a execução da mesma também vai ao ar ao vivo.