VALLS, Álvaro L. M., O que é ética

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O autor finda o capitulo com uma questão. Com a maioria dos indivíduos já não se comporta eticamente, já que não vive imoral, mas amoralmente. Seria então o fim do indivíduo?

No capitulo intitulado “A liberdade” o autor nos relata que falar em ética é falar em liberdade. No entanto isto não se concretiza se não consideremos o homem um ser realmente livre. De certo, se a norma nos fala como devemos agir, também, nos fala como não devemos agir.

O autor esclarece que ao se afirmar que o determinismo é total, a ética deixará de existir, visto que a ética é oriunda e se refere das ações dos indivíduos. Em suma, se não liberdade, não haveria ação consciente, portanto, não há espaço para ética.

O autor, ainda, expõe o pensamento de Hegel, onde ele mostra que a liberdade não é apenas exterior, e também, não apenas interior, e que ela tem desenvolvimento na consciência, ou seja, quanto mais se tem consciência dela (liberdade) mais se tem ela.

No último capítulo, Valls, escreve que a ética atualmente se reduziu ao particular, ao privado, o que se trata de um mal sinal. O autor, explora dois pensadores, em Kant ele nos esclarece que a ética apela sempre ao indivíduo, colocando a consciência do indivíduo no centro da preocupação moral. Em seguida, Valls, coloca a ética no âmbito familiar, e nos assuntos referente a fidelidade, amor sexualidade. O autor ainda, exige uma reformulação das doutrinas dos estudos. Em seguida, trata de assuntos referentes ao Estado, a liberdade das pessoas. Ele explica que o estado só se torna livre quando seus indivíduos que o formam sejam, também, livres. Relata-nos também, sobre as lutas ocorrentes na sociedade, que em suma, estas ocorrem de maneira muito mais sutil. O poder da impressa e a dominação econômica sobre os indivíduos, podem simplesmente dominar a massa por disseminação de informações que, por fim, direciona-os ao seu interesse.