Praça Lá Encarnacion

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mais o ambiente sofreu degradações. Como não se dava nem um uso ao local, conseqüentemente as pessoas foram o utilizando como estacionamento, ate o surgimento da idéia de reconstruir um mercado municipal. Assim surge o concurso elaborado pela prefeitura, para selecionar o melhor projeto que atenderia a proposta de junção de um mercado com uma praça.

Foto 1: Local da intervenção após a demolição do Mercado Municipal, usado como estacionamento.

Fonte: site http://www.publicspace.org/en/works/g315-metropol-parasol.

Foto 2: Praça de La Encarnaciôn revitalizada.

Fonte: Fernando Alda.

2. Arquitetura Contemporânea

A teoria da Arquitetura Contemporânea, é que esta veio depois do período pós-moderno, no fim dos anos 80 e início dos anos 90. Após o fracasso do período moderno, que sofreu bastante desgaste e o pós-moderno que foi marcado pela superficialidade, com tantas críticas negativas e mau uso da arquitetura, a necessidade de surpreender, de fazer uma boa arquitetura era a chave para mudar a concepção de que não se precisava de um arquiteto, pois as obras não possuíam um sentido, assim dizia-se que qualquer um podia pensar e projetar como estava sendo feito.

Com toda essa crise na arquitetura surge à hipótese de estruturar uma idéia sobre contemporaneidade, que seria trabalhar em cima da arquitetura passada, para tirar proveito e tentar melhorá-la, assim abrindo portas para novos conhecimentos. Para melhor entender podemos citar alguns pontos que em destaque para classificar a arquitetura contemporânea.

1 – A arquitetura antes era entendida, somente como espaço e forma, com os estudos da arquitetura contemporânea, foram dadas importâncias ao estudo da diversificação de materiais e maneiras de produzi-los, dando apoio as necessidades individuais e coletivas, assim temos como uma boa conseqüência a reunião e aproximação entre arquitetos, engenheiros, técnicos, entre outros profissionais que trabalham em um mesmo projeto, causando a aproximação desses, para se realizar o mesmo objetivo.

2 – Passa-se a se ter noção sobre questões ambientais, tentando realizar um projeto mais natural com relação ao terreno, ao entorno, as áreas de preservação, entre outras, assim atendendo um lado mais cultural da arquitetura, preocupando-se com o espaço do cidadão, respeitando as raízes e cultura que o homem traz em sua bagagem. Assim criam-se formas, que tendem a representar mais a nacionalidade do homem.

3 – Novas áreas científicas e tecnológicas surgem, influenciando na formulação de espaço e sua organização.

4 – A criação de normas, certificados, homologações, garantias, passam a garantir melhor qualidade, desempenho, durabilidade e economia, do edifício ou qualquer objeto de uso.

5 – A preocupação com o meio ambiente faz com que tecnologias sustentáveis e limpas surjam, para que ou se reaproveite algo ou que não tenha poluição usando determinada tecnologia.

6 – As sensações passam a ter destaque, assim havendo um maior número de estudo nos sentidos por exemplo. Estudando o que certa cor pode passar de sensação, ou como um ambiente mais iluminado, ou com focos de iluminação bem determinados pode causar diferentes sensações.

7 – E a observação do que está sendo feito no exterior, para se tirar como referências.

Como princípios e aspectos dessa nova arquitetura, reconhecendo um novo movimento, têm-se:

• Capacidade de evoluir, aceitando o passado e adaptando-o a novas formas e soluções se necessário. Assim respeitando o sítio onde se implantam e programas especifico.

• Consciência da importância de obter uma construção com maior qualidade.

• O canteiro de obra passa a ser um local de montagem, onde se devem pensar dês da parte inicial do planejamento do ciclo, até a sua finalização, onde não são permitidas falhas finais, surgindo assim à compatibilização de projetos e também o uso de novas tecnologias que possuem um controle maior de qualidade.

• O conhecimento e estudo da arquitetura passam a ser fatores importantes, para até mesmo a evolução de técnicas passadas.

• Conhecer novas técnicas, e saber determinar a melhor técnica para cada região, para obter um bom resultado na relação custo-benefício.

• Liberdade para se projetar uma obra, passando-se assim está possuir características do criador.

Então podemos falar que a arquitetura contemporânea tenta equilibrar o racional com a sensibilidade, pois sempre está na busca de satisfazer a essência, o equilíbrio, à harmonia que são fatores voltados para a parte sensível do projeto, como busca a excelência estética, a economia construtiva, tentando satisfazer o lado racional.

Ao falar da Arquitetura em si, podemos dizer que tende unir funcionalidade com conforto ambiental, mas de forma minimalista, e não é uma arquitetura criada do nada, é forma por tendências e movimentos passados.

3. O Arquiteto

Jurben Mayer nasceu em 1965, em Wolfsburg, na Alemanha. É o arquiteto chefe do escritório que leva seu nome ´´J. MAYER H.`` fundado em 1996, situado em Berlim. Devido a parcerias realizadas com outros arquitetos muda-se o nome do escritório para ´´J. Mayer H. und Partner, Architekten``. O escritório pratica atividades na área da arquitetura, design, comunicação, mídias digitais e tecnologia.

Foto 3: Jurben Mayer.

Fonte: Site Terra / Select.

Estudou na Universidade de Princeton e The Copper Union nos Estados Unidos, e na Universidade de Stuttgart na Alemanha. Teve menção no premio Mies-van-Rohe-Award de 2003 e no Winner Holcim Award Bronze em 2005, recebeu o premio Audi Urban Future Award 2010 e a obra do Metrosol Parasol na Plaza de La Encarnacuón recebeu o premio Holcim de construções sustentáveis. Lecionou em importantes universidades como, Harvard, Columbia, Architectural Association em Londres, Princeton University e a Universidade de Toronto no Canadá.

Iniciou-se trabalhando como artista, assim tendo influencia da arte e escultura em seus projetos, dando-lhe vantagem por unir arquitetura e arte que ira relacionar o espaço com o ser humano, quesito que muitos