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O REVESTIMENTO CERÂMICO E CONTRAPISO

Por:   •  19/12/2018  •  1.422 Palavras (6 Páginas)  •  243 Visualizações

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Para iniciar o processo de assentamento da cerâmica, a superfície de aplicação deve ser limpa. Os azulejos a serem assentados devem ser submersos em água limpa num período de 15min às 2h somente no caso do assentamento com argamassa convencional preparada em obra. No caso do assentamento com argamassa colante, não é feita a imersão da placa cerâmica em água.

O assentamento deve ser realizado de baixo para cima e uma fiada de cada vez. Primeiramente a parede deve ser umedecida, uma camada de argamassa deve ser colocada na face não vidrada do azulejo e o azulejo colocado primeiro a borda inferior e depois deve ser pressionado uniformemente contra a parede. A espessura da argamassa não deve ultrapassar 15mm. Conforme os azulejos forem assentados, as juntas e bordas devem ser limpas com um pano úmido para retirar o excesso de argamassa. Para guiar a fiada e deixa-la reta pode-se usar linha ou régua

[pic 1]

Figura 1 – Azulejo sendo assentado de acordo com a NBR

Para a realização do contrapiso e assentamento de piso, utiliza-se como base as NBRs 13818 e 9817.

Para o piso utilizado também se aplicam os mesmos ensaios normativos mencionados anteriormente para os azulejos.

Para a realização do contrapiso deve-se seguir um processo similar ao de alinhamento e prumo das paredes. Esta camada de regularização deve ser executada com antecedência para atenuar os efeitos de retração da argamassa, antes de receber o revestimento cerâmico.

Além disso, o contrapiso é necessário nas áreas molhadas (banheiro, cozinha, área de serviço) onde é preciso de caimento, ou seja, uma inclinação no nível do piso. Isso faz com que a água lançada nesses ambientes seja direcionada ao ralo. Esses caimentos são dados no contrapiso e são acompanhados pelo piso cerâmico. Sua espessura média é de 3 a 5 cm.

Antes de executar o contrapiso, é necessário garantir que a base esteja livre de sobras e sujeiras, como crostas de concreto e excessos de poeira, entre outras. Com o ambiente limpo, é feito o taliscamento nos cantos da superfície, de modo a delimitar a altura do contrapiso. Depois, é necessário fazer o polvilhamento com aplicação de nata de cimento, estabelecendo uma camada de material de ligação.

O próximo passo consiste na execução das guias que servirão para orientar o espalhamento da argamassa “farofa” e seu devido desempeno na altura determinada do contrapiso. A aplicação do material deve ser feita camada por camada, no sentido das mestras. Para isso, espalha-se a argamassa nas áreas “vazias”, sarrafeando com régua para nivelá-la e compactando com soquetes devido ao seu baixo nível de umidade.

A textura final varia conforme o tipo de revestimento que será instalado, sendo necessários planos rugosos para cerâmicas e alisamento para revestimentos finos, por exemplo. O tempo de cura é de, aproximadamente, sete dias, variando também de acordo com o tipo de revestimento que será aplicado. Durante a cura, é necessário umedecer a superfície uma vez por dia e, se não for possível bloquear, pelo menos reduzir o tráfego no ambiente para evitar esfarelamentos e acúmulo de sujeira no contrapiso.

Depois de pronto o contrapiso, pode-se assentar o piso. O assentamento ocorre similarmente ao assentamento de azulejos. Utiliza-se argamassa plástica numa camada entre 15 e 25mm, e os pisos também são assentados com as juntas requeridas pela norma.

- Processo Prático

No espaço destinado a execução do projeto de práticas, durante as aulas pudemos experimentar sobre a oportunidade de realizar o assentamento de azulejos, contrapiso e assentamento de pisos.

Nas primeiras aulas, iniciamos a criação das mestras com ajuda das taliscas para o nivelamento do piso. Primeiramente posicionamos as taliscas no piso com argamassa e preenchemos os espaços entre elas para a formação de mestras. Após este passo, a argamassa foi lançada entre as mestras e o contrapiso foi executado com o caimento em direção à entrada.

Depois desse processo realizamos o assentamento do piso, que foi feito praticamente da mesma maneira que o assentamento de azulejos. Utilizamos argamassa ACI que foi aplicada com a desempenadeira dentada no contrapiso e fomos assentando cada peça a partir da entrada e em direção ao fundo do box. Foi deixado um espaçamento de 3mm entre as peças e os recortes foram feitos do lado direito do box.

Nas ultimas aulas, realizamos o assentamento das cerâmicas brancas que foram colocadas de acordo com a paginação realizada pelo grupo. Para o assentamento utilizamos a argamassa ACI, que foi aplicada com desempenadeira dentada na parede e na peça, e deixando os sulcos perpendiculares aos sulcos que foram deixados na argamassa aplicada no azulejo. As cerâmicas brancas foram assentadas de acordo com as juntas de prumo. Foi deixada uma junta entre as peças de aproximadamente 3mm e todo o processo iniciou-se a partir da base da parede em sentido ao seu topo. Para deixar as fiadas alinhadas utilizamos a régua de metal e o nível de bolha.

- CONCLUSÃO

Após a fundamentação de todos os métodos utilizados e apresentados em NBR’s para a realização do assentamento de azulejos e pisos e da execução do contrapiso, pudemos perceber a dificuldade na realização desta atividade de forma em que as peças ficassem alinhadas corretamente e que o contrapiso obtivesse o caimento correto. É de extrema importância que o revestimento e piso sejam bem executados, pois é o acabamento final do

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