O Patrimônio Histórico

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“[…] A cidade tem que ser encarada como um artefato, como um bem cultural qualquer de um povo. Mas um artefato que pulsa, que vive, que permanentemente se transforma, se autodevora e expande em novos tecidos recriados para atender a outras demandas sucessivas de programas em permanente renovação”. (página 47)

A obtenção adquirida através dos questionamentos de o “Por que preservar?” e “O que preservar?” levam a definição de como esse patrimônio deve ser preservado. A Carta de Veneza, desenvolvida por profissionais da área de conservação, estabeleceu medidas concretas diante da busca da preservação de artefatos arquitetônicos. Estabelece-se então recursos para a preservação de uma memória, o tombamento de um edifício, onde você estabelece restrições de uso e ocupação, onde fatores como interesse social e econômicos contribuem significativamente para esse processo de preservação.

Abordando o tema da preservação com o uso de fatos históricos, citações e fotos representativas, Lemos defende a Preservação do Patrimônio embasada na memória social, onde se cria um elo entre o presente com as realizações do passado e afirma que esse processo só pode se tornar intrínseco se a população for educada e conscientizada sobre a importância de se preservar uma memória.

Carlos A. C. Lemos, nascido na cidade de São Paulo no dia 2 de junho de 1925, é arquiteto e historiador de Arquitetura, graduando-se no ano de 1950 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie. Na mesma universidade, se especializou em Arquitetura do Brasil e na problemática de preservação do Patrimônio Cultural e tem o título de Professor Titular no Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Dentre suas publicações, destacam-se: Dicionário da Arquitetura, Casa Paulista, entre outros.

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