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Estudo de metodologia aplicada

Por:   •  11/1/2018  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  392 Visualizações

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Os fatos urbanos são individuais e é no conceito de locus, onde Rossi encontra sustentação para essa afirmação. Citando Vaiollet-Le-Duc, quando reconhece que a arquitetura não pode ser transportada. A partir disso a questão do arbitrário e da tradição aparece, sua solução é encontrada somente no locus, que se somando ao rigor da técnica (a exemplo de Vaiollet-Le-Duc e Vitor Hugo) encontraremos que “a história da cidade é também a história da arquitetura”. “As cidades são o texto da história” onde os lugares brigam com o ambiente, que por sua vez brigam com os monumentos e daí constitui a individualidade. Admiti que a arquitetura é um componente do fato urbano, logo possui um valor transcendente, e crítica os socialistas que reduzem a cidade as funções (residência e serviços).

O Problema Tipológico da residência em Berlim

Como o problema da residência, ao lado de muitas outras questões urbanas, é um problema que diz respeito as cidades, e como as cidades são algo que bem ou mal podemos descrever, é útil referi-lo a cidades determinadas. Portanto, ao tratar do problema da residência em determinadas cidades, estará implícito que procuremos fazer o menor número possível de generalizações. É claro que esses problemas, em cada cidade, terão sempre algo em comum e que procurando saber quanto em casa fato pode ser comum a outros fatos iremos nos aproximar da elaboração de teorias gerais.

Na evolução dos fatos urbanos, a economia, a forma que as forças agem e as diferentes mudanças (como os planos) são os principais elementos para entender a cidade. A partir dessas questões o autor estuda o caso da expropriação e da propriedade privada. O que alguns teóricos afirmam ser a questões que diferencia a cidade capitalista e socialista. Como exemplo é utilizado o caso do Plano Cerdá para Barcelona (malha e quadra que orienta a cidade) e o plano Haussaman para Paris (expropriação e sobreposição de planos). Suas diferenças provam que a dimensão não é um elemento da questão do fato urbano. Outro exemplo é a própria revolução francesa que loteou os lotem sem critério sem preocupação com o espaço público. E também a Alemanha, onde foi permitido que dívidas do Estado fossem pagas com áreas públicas, prejudicando a cidade. Tipologicamente, nós podemos afirmar, que tanto os casarios podem dar soluções às cidades, tanto no caso de Viena e sua anta densidade, quanto no caso das casas populares de Berlim.

Rossi, para negar que os problemas da cidade sejam advindos da industrialização, cita Engels que “nega que, de algum modo, esse fenômeno diga respeito ao urbanismo, ao contrário, ele declara que pensa que iniciativas espaciais são capazes de intervir nesse processo isso é pura abstração, é praticamente uma operação reacionária”. E termina crendo que tudo que se some a essas posições para ele são consideradas equivocadas.

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CONCLUSÃO

O autor trata de diversos métodos para enfrentar o problema do estudo da cidade, insistindo no fato de que não podemos considerá-los somente como um estudo histórico, mas sim dedicar particular atenção ao estudo das permanências.

BIBLIOGRAFIA

ROSSI, A. A arquitetura da cidade. Tradução de Eduardo Brandão. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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