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DIVISÓRIAS INTERNAS DE EDIFÍCIOS EM ALVENARIA DE BLOCOS DE GESSO

Por:   •  4/1/2018  •  2.618 Palavras (11 Páginas)  •  358 Visualizações

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Figura 1: Pirâmide de Quéops. Disponível em Google Imagens.

Nos dias de hoje, a aplicabilidade do gesso é extensa. Cada profissional adapta este material a uma função determinada as necessidades da sua área. Podendo ser utilizado por ceramista, fundidor, decorador, dentista, e principalmente na Construção Civil. Além da boa estética aliada ao baixo custo deste material, peças dimensionadas com uso deste aglomerante, garante a obra um bom isolamento térmico e acústico.

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Características

A NBR 13207 define o gesso para Construção Civil como “Material moído em forma de pó, obtido da calcinação da gipsita, constituído predominantemente de sulfato de cálcio, podendo conter aditivos controladores do tempo de pega.” (NBR 13207/1994).

No contexto da Construção Civil, o gesso é classificado como aglomerante aéreo devido ao seu endurecimento ser ocasionado pela presença de CO2 no ar.

O gesso apresenta características e propriedades bastante interessantes, como o endurecimento rápido (8 à 12 minutos); plasticidade da pasta fresca e lisura da superfície endurecida; maleabilidade; leveza; resistência mecânica ( > 8,40 Mpa); aderência; excelente propriedade de isolante térmico e acústico; resistente ao fogo (ARAGÃO,s/d).

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Figura 2: Aplicação do gesso na Construção Civil. Disponível em Google imagens.

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Utilização do gesso na Engenharia Civil

Devida ao grande número de propriedades e características, este aglomerante aéreo apresenta um leque de funções no ramo da Construção Civil. O gesso é amplamente utilizado no revestimento de paredes, no lugar da massa fina. Uma segunda opção é fundir molduras na modelagem e fixação de placas para forro; como chapas de gesso acartonado (compostas basicamente por duas folhas de papel recheadas de gesso), também se prestam à execução de forros, além de permitir a construção de paredes divisórias conhecidas como drywall.

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Revestimento de gesso

O revestimento de gesso é usado em paredes e forros com a finalidade de um acabamento liso e fino. Em sua aplicação, recomenda-se uma espessura de 5 ± 2 mm. No preparo da pasta, deve-se consumir no máximo por 40 mim devido a pega. Sua aplicação é feita com uma desempenadeira de PVC ou rolo e aplicado em faixas com movimento de vai e vem. Reveste-se uma metade e depois completa. O sarrafamento é feito com uma régua de alumínio. Em seguida, se apresentar algum defeito passa-se a desempenadeira de aço e colher de pedreiro para o devido reparo. Os vazios são preenchidos com a própria pasta e os excessos são removidos. A qualidade do revestimento depende da planeza do substrato e da habilidade do operário.

As vantagens desse processo é uma cura rápida, não necessita da massa corrida, proteção contra incêndio e um bom acabamento estético devido a sua coloração branca.

As desvantagens são, corrosão do aço quando em contato com ele, reações químicas com o cimento causando umidade, pode aparecer bolor em locais mal ventilados/iluminados.

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Forros de gesso

A vantagem estética torna o gesso um material amplamente utilizado para forragem. Além disso, proporciona ao estabelecimento um maior conforto acústico e isolador térmico.

Em geral, a forragem de gesso é feita por três sistemas diferentes, o convencional, gesso acartonado e o drywall.

O primeiro é indicado para locais pequenos onde o risco de dilatação é menor. O método consiste a junção das placas por meio do sistema macho fêmea com fixação de tiro e arame galvanizado.

O forro confeccionada com gesso acartonado por sua vez, apesar de ser mais caro que o primeiro é o mas utilizado na atualidade. Porventura, este por ser utilizado em qualquer localidade, independente da sua dimensão. Outro ponto positivo é a imunidade a trincas e ao amarelamento, comum no sistema convencional.

Por ultimo, o sistema de forragem drywal consiste na parafusação de chapa de gesso em uma estrutura de aço galvanizado.

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Ornamentação com gesso

É usado em acabamentos e peças decorativas, como nichos, sancas e vitrais. Seu manuseio deve ser com cuidado por ser muito frágil. Os resíduos gerados são decorrentes das quebras das peças e ajustes dimensionais na hora da fixação.

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Drywall

O drywall (placas de gesso) a principio foi pensado como uma solução econômica. A tecnologia passou a ser utilizada no período de Pós- II Guerra Mundial pelos Estados Unidos e pela Europa a mais de 100 anos. O drywall consiste em chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado, com o intuito de substituir vedações internas convencionais como paredes, revestimento e teto.

As chapas de gesso devem ser produzidas de acordo com as seguintes Normas ABNT: NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001 e são classificadas pela Associação Brasileira de Drywall em 3 tipos.

- STANDART (ST)Indicada para áreas secas, como: paredes, forros, revestimentos, shafts e mobiliários integrados.Detalhes técnicosEspessuras (mm): 6,4 – 9,5 – 12,5 – 15

Largura (m): 1,20

Comprimentos (m): de 1,80 a 3,00

Bordas: Rebaixadas (BR)

Coloração: Cinza/Branca

- RESISTENTE A UMIDADE (RU) A Chapa Resistente à Umidade (RU) é indicada para a execução de áreas molháveis, como banheiros, cozinhas e áreas de serviço.Detalhes técnicosEspessuras (mm): 12,5 - 15,0

Largura (m): 1,20

Comprimentos (m): de 1,80 a 3,0

Bordas: Rebaixadas (BR)

Coloração: Verde

- RESISTÊNCIA AO FOGO (RF)A Chapa Resistente ao Fogo (RF) é indicada para áreas secas que possuam necessidades específicas de resistência ao fogo em paredes e forros de drywall.

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