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PROCESSOS INDUSTRIAIS ORGÂNICOS

Por:   •  3/2/2019  •  Relatório de pesquisa  •  3.288 Palavras (14 Páginas)  •  482 Visualizações

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LEONARDO VILAR TAVARES DA SILVA - 20151620018

ANTONIO RODRIGUES DE SIQUEIRA NETTO - 20151620024  

AILTON DA CRUZ – 20141620016        

HELDER CALDAS RODRIGUES – 20141620023

DARLAN MARTINS DO NASCIMENTO – 20151620020

JHONATAN DE SOUZA NASCIMENTO  - 20151620019

WANIA LORENA BARRA ALVES – 20141620008

MATHEUS GONÇALVES RODRIGUES – 20151620007

PROCESSOS INDUSTRIAIS ORGÂNICOS

Relatório n° 01 apresentado a disciplina de PROCESSOS INDUSTRIAIS ORGÂNICOS como registro de aula prática realizada no dia 29 de Março de 2017

Professor: KARINA LINS

IFPA BELÉM-PA

2017

INTRODUÇÃO TEÓRICA

O sabão, na verdade, nunca foi “descoberto”, mas surgiu gradualmente de misturas brutas de materiais alcalinos e matérias graxas. Plínio, o velho, descreve a fabricação do sabão duro e do sabão mole, no século I, mas foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser produzido em quantidades suficientes para ser considerado uma indústria. Até os princípios do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de gordura e álcali; um químico francês, Chevreul, mostrou que a formação do sabão era na realidade uma reação química. Nesta época, Domier completou esta pesquisas, recuperando a glicerina das misturas da saponificação. Até a descoberta importante de Leblanc, com a produção da barrilha a custo baixo, a partir do cloreto de sódio, o álcali necessário à saponificação era obtido pela lixiviação bruta de cinzas de madeira, ou pela evaporação de águas alcalinas naturais, por exemplo, do Rio Nilo. (SHREVE R. NORRIS 1980 p. 431)

Durante 2000 anos, os processos básicos de fabricação de sabões permaneceram praticamente imutáveis. Envolviam a saponificação descontínua dos óleos e gorduras, mediante um álcali, seguida pela salga, para separar o sabão. As modificações maiores ocorreram no pré-tratamento das gorduras e dos óleos, no processo de fabricação e no acabamento do sabão; por exemplo, na secagem a atomização. Conseguiram-se novas e melhores matérias-primas mediante a hidrólise, a hidrogenação, a extração em fase líquida e a cristalização a solvente das diversas gorduras e óleos. (SHREVE R. NORRIS 1980 p. 431)

Em virtude de ser muito maior a proporção do mercado de produtos de limpeza coberta pelos detergentes, estes produtos sintéticos, muito mais complicados, são apresentados antes dos sabões. Os sabões dão precipitados e, por isso, não são eficientes com águas duras ou ácidas, ao contrário dos detergentes. Por outro lado, os detergentes são misturas muito complicadas de várias substâncias, cada qual escolhida para efetuar uma ação particular durante a limpeza. O conceito moderno de agentes tensoativos, ou surfactantes, inclui os sabões, os detergentes, ou emulsificadores, os agentes umectantes e os agentes penetrantes. Todos devem respectiva atividade a uma modificação das propriedades de uma camada superficial que separa duas fases em contato. A maioria dos agentes tensoativos tem grupos hidrófilos numa extremidade da molécula e grupos hidrófobos na outra extremidade. Os detergentes tem excepcionais propriedades de remoção da sujeira. (SHREVE R. NORRIS 1980 p. 431)

Um grande volume de compostos orgânicos ativos, ou surfactantes, destinados à fabricação de detergentes e de sabões, é manufaturado em forma final pelas companhias de sabões e de detergentes. (SHREVE R. NORRIS 1980 p. 431)

Surfactantes são “qualquer composto que modifica (usualmente que reduz) a tensão superficial, quando dissolvido em água ou em soluções aquosas, e que altera, de maneira análoga, a tensão interfacial de dois líquidos. O sabão é uma destas substancias, mas o conceito é aplicado, com maior frequência, aos derivados orgânicos, como os sais de sódio dos sulfatos ou dos sulfonatos de alquila de elevada massa molecular”. (SHREVE R. NORRIS 1980 p. 433)

Na maior parte dos casos na classificação de surfactantes, a parte hidrófoba é uma cadeia de hidrocarboneto com 8 a 18 átomos de carbono, linear ou ligeiramente ramificada. Em certos casos, é possível que um anel benzênico substitua alguns dos átomos da cadeia, por exemplo, C12H25-, C9H19.C6H4-. O grupo hidrófilo funcional pode variar amplamente e ser aniônico, por exemplo, -OSO3- ou –SO3-; ou catiônico, por exemplo, -N(CH3)3+ ou C5H5N++-; dipolar, por exemplo, -N+(CH3)2(CH2)2COO-; semipolar, -N(CH3)2O; ou não iônico, por exemplo –(OCH2CH2)nOH. (SHREVE R. NORRIS 1980 p. 434)

        Os sabões compreendem os sais de sódio ou de potássio dos diversos ácidos graxos, mas principalmente do oleico, do esteárico, do palmito, do láurico e do mirístico. Durante várias gerações, seu uso aumentou, até que sua fabricação se tornou uma indústria essencialmente ao conforto e à saúde dos homens civilizados. É bastante apropriado avaliar o avanço da civilização moderna pelo consumo per capita de sabões e detergentes. (SHREVE R. NORRIS 1980 p. 444)

        O sebo é a principal matéria gordurosa na fábrica de sabão; as quantidades usadas constituem cerca de três quartos do total de óleos e de gorduras consumidos na indústria de sabões. O sebo contém os glicerídeos mistos provenientes do derretimento a vapor da gordura sólida de boi. Esta gordura sólida é digerida pelo vapor, e o sebo forma uma camada sobrenadante na água, que pode ser facilmente removida. As banhas (cerca de 20%) são a segunda matéria-prima em importância na saboaria. São obtidos de porcos e animais domésticos menores e constituem fonte importante dos glicerídeos dos ácidos graxos. (SHREVE R. NORRIS 1980 p. 445)

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