CONFIGURANDO E ENTENDENDO O SISTEMA DE NOME DE DOMÍNIOS - DNS
Por: Rodrigo.Claudino • 30/3/2018 • 1.076 Palavras (5 Páginas) • 338 Visualizações
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Figura 5.3.1: Criação de cópias de arquivos de definições de zona reversa e direta
Uma vez criados os arquivos de zonas, os mesmos devem possuir características de acesso direto e acesso reverso baseado nos registros (NS, MX, CNAME, PTR).
A Figura 5.3.2 contém as definições necessárias para o arquivo de zona de acesso direto, o qual faz uso do registro NS para a resolução de nome de uma máquina ao seu domínio, utiliza ainda de vinculações de IP a um hostname e a criação de um apelido para o host.
Figura 5.3.2: Configuração do arquivo de zona de acesso direto
Já na Figura 5.3.3 são exibidas as definições de zona de acesso reverso, a qual faz apontamentos para os endereços do roteador da rede e do host.
Figura 5.3.3: Configuração do arquivo de zona de acesso reverso
5.4. Ferramentas de Monitoramento
5.4.1. Nslookup
Nslookup é uma ferramenta de administração de rede para consultar o Domain Name System (DNS) para obter o nome de domínio ou de mapeamento de endereço IP ou qualquer outro registro DNS específico. A Figura 5.4.1 demonstra um exemplo de uso do Nslookup.
Figura 5.4.1: Exemplo Nslookup
5.4.2. Traceroute
O pacote traceroute é uma ferramenta que permite demonstrar a rota das informações que um endereço IP está tomando. Para que esse software seja acessado é preciso realizar o download do pacote “traceroute” (“apt-get install traceroute”). A Figura 5.4.2 contém um exemplo de seu uso o qual mostra o nome do servidor que responde por esse endereço.
Figura 5.4.2: Exemplo traceroute
5.4.3. Netstat
O software Netstat tem o poder de mostrar conexões de rede, tabelas de roteamento, estatísticas de interface e conexões mascaradas. Na Figura 5.4.3 há uma demonstração prática de seu uso demonstrando a rota que os pacotes levam através do servidor criado.
Figura 5.4.3: Exemplo de uso do Netstat
5.4.4. Consultas Web
Caso um servidor DNS seja registrado, pode-se verificar seus dados, “quem é” esse servidor dentre outras informações através da ferramenta “whois” (sua instalação pode ser feita via apt-get). Para isso, basta digitar o comando whois seguido do servidor DNS (ver Figura 5.4.4).
Figura 5.4.4: Exemplo de utilização do whois
5.5. Configurando Clientes DNS
Uma vez definido o servidor DNS basta direcionar os clientes para o acesso à ele. Em máquinas Linux, a configuração deve ser feita via o arquivo “/etc/resolv.conf”, o qual deve conter o servidor DNS criado. (Ver Figura 5.5.1).
Figura 5.5.1: Configuração de clientes DNS via Linux
Já em sistemas Windows, o acesso é feita nas configurações IPV4 do dispositivo de rede atual (ver Figura 5.5.2).
Figura 5.5.2: Configuração de DNS para clientes Windows
A conclusão é feita através de testes de conexão, se a máquina for capaz de resolver algum endereço externo tal como www.google.com, logo o servidor está funcionando, caso contrário algo de errado foi realizado nas etapas de configuração (ver Figura 5.5.3).
Figura 5.5.3: Teste de conexão DNS
6. Conclusão
O sistema de resolução de nomes (DNS), apesar de sua longa data de criação, continua revolucionando e influenciado as tecnologias atuais. Seu uso, hoje essencial, é realizado constantemente mesmo sem que os usuários saibam o que realmente ocorre. Apesar da abordagens teóricas serem realmente úteis, é visível que a prática sobre o uso e construção de servidores DNS e seus detalhes de configuração tais como uso de seus registros (NS, CNAME, A) é essencial para um Gerente de Rede. Além de dominar a base para a construção de um servidor DNS cabe também a um gerente conhecer como configurar máquinas clientes e realizar os testes de forma confiável e eficiente assegurando assim o sucesso de seu trabalho.
Fontes Bibliográficas
1. Ubuntu Documentation. (n.d.). Acessado
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