APLICAÇÃO DE ENGENHARIA DE REQUISITOS EM UM PROJETO DE SOFTWARE
Por: Carolina234 • 24/4/2018 • 2.978 Palavras (12 Páginas) • 444 Visualizações
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Com base nestas informações começamos a desenvolver uma possível solução para estes requisitos ilustrados basicamente. Esta prévia de requisitos ajuda a criar uma documentação básica, mas que fará toda a diferença no projeto como um todo evitando assim gastos desnecessários, custos essessívos e assim criar um projeto "eficas e eficiente".
Este projeto aplica todas específicações que uma engenharia de software deve ter. Desde a confirmação dos requisitos até a modelagem e fluxo que as informações devem ter no sistema. Isto é o que viabilizará o projeto final para ser aprovado.
- Conceitos Gerais
3.1 Requisitos de Software
Requisitos são objetivos ou restrições estabelecidas por clientes e usuários do sistema que definem as diversas propriedades do sistema. Eles refletem as necessidades e expectativas das partes interessadas no projeto. Os requisitos de software são que dizem respeito a propriedades do software.Tipos de requisitos
- Requisitos do projeto- voltados para os requisitos do negócio, gerenciamento e entrega do produto.
- Requisitos do produto- voltados para os requisitos técnicos, de segurança, de desempenho, etc.
- Requisitos funcionais- estabelecem como o sistema deverá agir, e o que deverá fazer, e são ser descritos detalhadamente.
- Requisitos não funcionais- definem as propriedades do sistema e suas restrições.
3.2 Engenharia de Requisitos
A Analise de Requisitos ou Engenharia de Requisitos é essencial e de extrema importância no Gerenciamento de Projetos, pois coleta dada necessários e indispensável para solução de um problema, no qual o usuário consegue suprir suas necessidades e alcançar os objetivos em pauta, inclusive, consegue mapear as expectativas de um usuário para o produto.
Segundo a IEEE (1990) a análise de requisitos envolve o estudo das necessidades do usuário para se encontrar uma definição correta ou completa do sistema ou requisito de software.
Essa análise de requisitos é indispensável no desenvolvimento do sistema, pois é possível determinar se o projeto será bem sucedido. Os requisitos devem ser quantitativos, detalhados e relevantes para o projeto, pois eles fornecerão a referência para validar o produto final, estabelecerão o acordo entre cliente e fornecedor sobre o que e o software fará e consequentemente reduzirão os custos de desenvolvimento, pois requisitos mal definidos implicam num retrabalho.
Requisitos são objetivos ou restrições estabelecidas por clientes e usuários do sistema que definem as diversas propriedades do sistema. Eles refletem as necessidades e expectativas das partes interessadas no projeto. Os requisitos de software são que dizem respeito a propriedades do software.
A engenharia de requisitos coloca a disposição um mecanismo adequado para entender o que o cliente está buscando, analisar as necessidades, avaliar a exequibilidade, negociar soluções razoáveis, especificar uma solução sem riscos de ambiguidades, validar a especificação e administrar os requisitos, a medida que eles formam um sistema em operação. Pode-se descrever o processo de engenharia em cinco passos, de acordo com PRESSMAN (2002)
- Elicitação
- Análise e negociação
- Especificação
- Modelagem
- Validação
- Gestão
3.2.1 Elicitação
Primeira etapa a ser contemplada pela engenharia de requisitos, muito embora pareça simples, não o é, uma vez que engloba variáveis importantes, como o que precisa ser conseguido, como o sistema ou o produto se encaixa nas necessidades do negócio e como o produto vai ser usado no dia-a-dia. (NOGUEIRA, 2003)
PRESSMAN (2002), define alguns problemas que ajudam a entender as dificuldades da elicitação de requisitos:
- Problemas de Escopo: O limite do sistema é mal definido, com detalhes técnicos desnecessários que podem confundir os objetivos globais do sistema.
- Problemas de Entendimento: Os clientes não tem completa certeza do que é necessário, tem pouca compreensão das capacidades e limitações de seu ambiente computacional e tem dificuldade de se comunicar com os engenheiros, omitindo informações que consideram obvias, especificando requisitos que são ambíguos ou impossíveis de testar.
- Problemas de volatilidade, em que os requisitos mudam ao longo do tempo.
SOMMERVILLE (2003), propõe um conjunto de diretrizes detalhadas, para o processo de elicitação, que pode ser resumida em:
- Avaliar a viabilidade técnica e de negócios do sistema proposto
- Identificar as pessoas que auxiliarão na especificação de requisitos e que compreendam seu viés organizacional.
- Definir o ambiente técnico no qual o sistema ou produto será colocado.
- Identificar as “restrições de domínio”, fatores limitantes da funcionalidade e do desempenho do sistema ou produto a ser construído.
- Definir um ou mais métodos de elicitação de requisitos.
- Solicitar a participação de uma ou mais pessoas, de forma que os requisitos possam ser definidos sob vários pontos de vista. Neste ponto, é importante que a razão pela qual um requisito é identificado seja determinada.
- Identificar requisitos ambíguos para prototipagem.
- Criar cenários de uso para auxiliar clientes e usuários a identificar requisitos chave.
- Os produtos de trabalho da elicitação variam de acordo com o tamanho do sistema ou do produto a ser construído, normalmente incluindo, segundo NOGUEIRA (2003):
- Uma declaração da necessidade e da viabilidade.
- Uma declaração delimitada do escopo do sistema ou produto.
- Uma lista de usuários e interessados que participaram da elicitação de requisitos.
- Uma descrição do ambiente técnico do sistema.
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