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IEM conduzida, filtros e não idealidades de elementos passivos

Por:   •  17/10/2018  •  3.415 Palavras (14 Páginas)  •  269 Visualizações

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Rádio interferência – é a degradação na recepção de um sinal recebido causado por um distúrbio eletromagnético que possui componente dentro do espectro de rádiofrequência.

Imunidade a um distúrbio – é a característica de um dispositivo de operar sem degradação na presença de um distúrbio eletromagnético.

Susceptibilidade eletromagnética – é a falta de proteção de um dispositivo para operar sem degradação na presença de um distúrbio eletromagnético.

Nível de emissão – é o nível de um dado distúrbio eletromagnético emitido por um dispositivo medido por um determinado método.

Limite de emissão – é o nível máximo de emissão admissível por um dispositivo.

Nível de imunidade – é o nível de um dado distúrbio eletromagnético incidente por alguma forma em um dispositivo sem ocorrer nenhum grau de degradação no funcionamento.

Limite de imunidade – é o mínimo de imunidade requerido para um dispositivo.

Margem de emissão – é a razão entre o nível de compatibilidade eletromagnética e o limite de emissão.

Margem de imunidade – é a razão entre o limite de imunidade e o nível de compatibilidade eletromagnética.

Margem de compatibilidade eletromagnética – é a razão entre o limite de imunidade e o limite de emissão.

A Figura 1 ilustra a combinação da maioria dos termos apresentados:

[pic 2]

Figura 1 – Nível de Perturbação

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Verifica-se que a Figura 1, Nível de Perturbação é uma curva representativa em função de uma distribuição estatística.

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Classificações [2]

Existem diversas classificações para a IEM, entre elas a classificação por característica e classificação em frequência.

A classificação por característica é dada por:

Ruído (N): sinal periódico com frequência maior que a frequência principal e amplitude menor que a principal. Ex.: fontes chaveadas, máquinas de solda.

Impulsos (S): sinais de curta duração, amplitude elevada e com rápido tempo de subida e descida. Ex.: relés de controle, retificadores.

Transientes (T): sinais de amplitude e frequências variáveis. Ex.: chaveamento de alta potência.

Baseando-se nesta classificação, uma fórmula empírica pode indicar o potencial de interferência eletromagnética de um dado dispositivo:

γ = (2N + 5S + T)2

A Tabela 1 mostra o potencial de interferência eletromagnética:

Tabela 1 – Potencial de Interferência

Equipamento

N

S

T

γ

Máquina de solda à arco

2

5

2

961

Lâmpada Fluorescente

1

4

1

529

Fonte Chaveada

3

3

1

484

De acordo com a Tabela 1 uma fonte chaveada apresenta um potencial de interferência menor que uma lâmpada fluorescente, sendo, então, mais fácil a filtragem neste dispositivo.

Uma outra classificação mais comumente utilizada é a classificação em frequência, a qual é exibida na Figura 2:

[pic 3]

Figura 2 – Classificação dos Distúrbios Eletromagnéticos por Frequência

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IEM Conduzida

- Faixas regulamentadas [1,2][pic 4]

Com relação aos distúrbios conduzidos existem diferenças nas faixas consideradas por alguns órgãos regulamentadores, conforme exibe a Tabela 2:

Tabela 2 – Faixa Regulamentada para IEM Conduzida

Órgão

Faixa (Hz)

CISPR

9k – 30M

FCC

450k – 30M

VCCI

150k – 30M

Além das diferentes faixas apresentadas pelos órgãos, existem subclassificações nas mesmas de acordo com o tipo de equipamento. Apesar da grande importância destas subclassificações, o aprofundamento neste campo não será realizado neste trabalho, pois foge do escopo do mesmo.

-

Processo de Geração [1, 2,6]

O processo de geração de IEM conduzida é devido à mudança de estados em um tempo muito curto e está basicamente ligado a dois processos:

Analógico: geração devida ao chaveamento das chaves semicondutoras, as quais possuem taxas de variação de tensão e corrente e tempos de recuperação reversa.

Digital: geração devido aos clocks1, os quais são sinais de pequena duração e com tempos de subida

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