AUTOMAÇÃO SISTEMA DE CHAPISCO EM MOENDA
Por: kamys17 • 18/11/2018 • 1.860 Palavras (8 Páginas) • 498 Visualizações
...
Pois a maior dificuldade de desenvolver o chapisco é a questão da segurança do chapiscador, pois o mesmo está sujeito a vários perigos como: choques, gases provenientes da solda, temperatura elevada de trabalho, entre outras.
Com base nisso as empresas do ramo desenvolveram um robô onde trabalha em regime constante, (trabalha 24horas durante a safra), que depende unicamente de um operador para parametrizar, colocá-lo em operação e monitorar o seu funcionamento. O mesmo não têm contato nenhum contato direto, monitorando o robô a distância por um computador portátil.
Seu custo benefício é relevante levando em consideração que para desenvolver o chapisco manual dependendo da moenda é necessário de 12 á dezoito pessoas e com a tecnologia robótica é no máximo três. A economia de material é grande e o resultado da extração é bem considerável.
---------------------------------------------------------------
1 – Vantagens em um sistema automatizado no chapisco de moenda
Com o aumento das tecnologias e a necessidade cada vez maior do aumento dos níveis de produção com custos cada vez mais reduzidos a automatização de processos está cada vez mais requisitada, devido eficiência, comodidade segurança e produtividade. O que leva no caso de empresas do ramo sucroalcooleira a necessidade de melhorar o sistema de chapisco de suas moendas levando em consideração o resultado final em produtividade e lucro.
- – Avaliação Econômica e Vantagens da Automação
A análise de viabilidade econômica e financeira integra o rol de atividades desenvolvidas pela engenharia econômica, que busca identificar quais são os benefícios esperados em dado investimento para colocá-los em comparação com os investimentos e custos associados ao mesmo, a fim de verificar a sua viabilidade de implementação. Função essa corroborada por Veras (2001, p. 233) ao afirmar que
“(...) engenharia econômica é o estudo dos métodos e técnicas usados para a análise econômico-financeira de investimentos (...)”
A análise de investimentos pode ser considerada como o conjunto de técnicas que permitem a comparação entre os resultados de tomada de decisões referentes a alternativas diferentes de forma científica.
Veras (2001) salienta que “(...) a análise de investimentos compreende não só alternativas entre dois ou mais investimentos a escolher, mas também a análise de um único investimento com a finalidade de avaliar o interesse na implantação do mesmo (...)"
O Valor Presente Líquido de um projeto de investimento pode ser definido como a soma algébrica dos valores descontados do fluxo de caixa a ele associado. Na concepção de Veras (2001, p. 234), tal método “consiste em calcular o valor presente líquido NPV do fluxo de caixa (saldo das entradas e saídas de caixa) do investimento que está sendo analisado, usando a taxa de atratividade do investidor”. Esse método, por considerar o valor do dinheiro no tempo é considerado uma técnica sofisticada de análise de orçamentos de capital (GITMAN, 2002).
O método do valor presente líquido é considerado um método que se enquadra no conceito de equivalência tendo, portanto, a característica de trazer para o tempo presente, ou seja, esse método leva em consideração o valor temporal dos recursos financeiros. A viabilidade econômica de um projeto analisado pelo método do Valor Presente Líquido é indicada pela diferença positiva entre receitas e custos, atualizados a determinada taxa de juros (REZENDE & OLIVEIRA, 1993).
Por muitos anos os engenheiros e designers de tecnologia estiveram focados em desenvolver soluções altamente tecnológicas. Observa-se, no entanto, que recentemente este avanço atingiu um estado muito mais amadurecido. Os custos de aquisição diminuíram e as alternativas aumentaram ao passo que cada vez mais diferentes indústrias passaram a implantar sistemas de automação industrial para acelerar a capacidade de produção. Os benefícios da automação industrial tornaram-se muito evidentes, o que fez da automação uma alternativa mais atraente. (Cristiano |novembro/2016)
Ao automatizar, garante-se a execução do processo em sua forma, cumprindo-o fielmente da maneira como foi pretendido e eliminando as possibilidades de infringir as regras de integridade do processo, seja por fraude, desconhecimento ou negligência. (Paulo Capiotti - 25 de junho de 2012)
Automação é a tecnologia relacionada com a aplicação de sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos, apoiados em meios computacionais, na operação e controlo dos sistemas de produção.
Em termos gerais, os objetivos a atingir com a automação poder-se-ão enquadrar em dois grandes níveis, nomeadamente, a segurança e o mercado. No primeiro, pretende-se a melhoria das condições de trabalho e de segurança de pessoas e bens. No segundo, pretende se aumentar a competitividade global do produto e da empresa, única forma de esta se manter, na aguerrida concorrência do mercado[i]. (OLIVEIRA PRETO, PG.1,2013)
- – Relação entre trabalho manual e o trabalho automatizado
Visando suprir as necessidades do processo, tem-se como ferramenta a ser instalada o robô chapiscador (robô chap.). Ele é uma máquina eletro -mecânica capaz de chapiscar os rolos da moenda em tempo reduzido, com maior eficiência segurança, qualidade e economia.
Para obter uma boa extração a qualidade do chapisco é fundamental. Pois devido ao atrito constante do bagaço a um grande desgaste dos frisos dos rolos. Esse desgaste reduz a retirada do caldo do bagaço reduzindo a eficiência do processo.
[pic 5]
Figura 1 – Extração[j][k][l] – revistaalcoobras
Com a baixa eficiência no chapisco existe uma redução de até 8 % na extração total.
Outra necessidade é na melhora das condições de trabalho e segurança no processo do chapisco.
No trabalho manual existe um grande problema que é o quesito segurança, devido ao chapiscador ficar em contato direto com o rolo em movimento, respirando gases tóxicos resultantes da queima do eletrodo, podendo também tomar choques devido a corrente que máquina de solda emite para derreter o eletrodo, juntamente também a quantidade de caldo excessiva que cai em cima do colaborador no decorrer do trabalho.
Normalmente
...