SISTEMA DE PROTEÇÃO COM SELF HEALING.
Por: Sara • 7/3/2018 • 2.769 Palavras (12 Páginas) • 368 Visualizações
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Controle por ação eletrônica
São equipamentos elétricos que tem uma memória de armazenamento responsável por guardar as informações dos ajustes necessário a execução das operações de religamento. São instaladas dentro de um armário metálico próximo ao religador possibilitando o comando local ou distante. Os tipos de ajuste são:
- Valor da corrente de acionamento;
- Números de disparos;
- Curva de atuação;
Principio de Funcionamento dos religadores
Existe um sensor no religador, que quando detecta uma corrente diferente da existente manda um sinal para o sistema de controle de manobras abrindo seus contatos principais. Isso ocorre durante um período muito pequeno chamado tempo de religamento e após essa informação o sensor envia outro sinal para o sistema de manobra que efetua o fechamento dos contatos principais e reenergizando o circuito. Caso o problema persista o religador executa outras tentativas a fim de reestabelecer a corrente no alimentador, esse processo é chamado tempo de religamento que é programado pelo operador a fim de obedecer á legislação da empresa e a lógica de aplicação.
Os religadores podem ser ajustados para qualquer ciclo de operação com no Maximo quatro operações e obedecendo algumas condições descritas abaixo:
- Uma operação rápida e três retardadas;
- Duas operações rápidas e duas retardadas;
- Três operações rápidas e uma retardada;
- Quatro operações rápidas;
- Tensão nominal do religador compatível com a tensão do sistema;
- Corrente nominal do religador maior ou igual á corrente de demanda máxima do alimentador;
- A capacidade de ruptura do religador deve ser igual ou superior a máxima corrente de curto-circuito trifásica ou fase e terra do sistema no ponto onde será a instalação;
- A tensão suportável de impulso do religador deve ser compatível com a do sistema;
- O ajuste da temporização do religamento deve possibilitar a coordenação com os equipamentos de proteção instalados a jusante do alimentador, tais como chaves fusíveis, seccionadores ou outros religadores;
- CRITÉRIOS PARA COORDENAÇÃO ENTRE RELIGADORES E OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
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- Para que haja coordenação entre esses dois elementos é necessário aplicar os seguintes conhecimentos:
- a) O valor da corrente mínima de curto-circuito entre fases em qualquer ponto a jusante do fusível deve ser inferior à corrente de acionamento do religador.
- b) O religador, em geral, deve ser ajustado para o seguinte ciclo de operação:
- Duas operações rápidas
- Duas operações retardadas
- c) O tempo mínimo de fusão do elo fusível para os valores de corrente a jusante do seu ponto de instalação deve ser superior ao tempo de abertura do religador na curva de característica rápida.
- d) O tempo de abertura do elo fusível para os valores de corrente a jusante do seu ponto de instalação deve ser inferior ao tempo de abertura do religador na curva de característica retardada, na condição de o religador estar ajustado para um ciclo de religamento com duas operações retardadas.
- As curvas da Fig. 17.16 são relativas a:
- 1: curva de operação com retardo do religador
- 2: curva do tempo de abertura do elo fusível
- 3: curva do tempo mínimo de fusão do elo fusível
- 4: curva de operação rápida do religador
- 5: curva de operação rápida do religador, multiplicada por um fator K
- [pic 2]
- Fig. 17.16 – Curvas de coordenação
RELIGADORES AUTOMATICOS DE INTERRUPÇÃO EM ÓLEO
São equipamentos elétricos cuja á disrupção da corrente elétrica ocorre em grandes tanques de aço contendo óleo mineral. São produzidas em unidades monofásica ou trifásicas podendo ser instaladas em subestações de potencia e linhas aéreas rurais e urbanas. Essa tecnologia foi desenvolvida nos anos 40 e faz a interrupção e a isolação no óleo diferente das atuais que fazem a contenção e exaustão de arco interno. Será abordada mais a diante.
RELIGADORES DE INTERRUPÇÃO EM OLEO PARA SUBESTAÇÃO
Os religadores a óleo utilizados em subestação são normalmente instalados fixamente ao solo juntos aos outros componentes da subestação. Oferecendo segurança para operar em regimes de construção a seu aberto ou abrigada. Além disso os religadores de interrupção em óleo possuem uma fonte de auxilia os reles em baixa tensão normalmente essas fontes são em corrente continua e alternada que fornece energia para os reles de indução eletromagnética para, para o motor de carregamento por ação que movimenta a mola para acionamento do sistema de proteção e religamento do circuito. Os religadores a óleo são compostos de dois ramos:
Religadores de grande volume de óleo.
Religadores de pequeno volume de óleo.
RELIGADORES DE GRANDE VOLUME DE OLEO
É basicamente empregado em um recipiente em que o mesmo e de grande volume de óleo. O óleo utilizado é o mineral que possuei grande condutividade térmica em dispensar o calor gerado e minimizar o arco elétrico provocado na hora o seccionamento dos contatos elétricos do religadores liberando o gás hidrogênio que o principal responsável para a extinção do arco elétrico e um excelente gás refrigerante. Esses religadores normalmente em quase todos os casos são de configuração trifásica.
Os religadores são compostos de três unidades que o compõe para que ele opere em perfeitas condições que são:
Unidade de religação: que é composto pela tampa o qual faz a vedação do composto refrigerante
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