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Introdução à Trigonometria no Triângulo Retângulo

Por:   •  20/11/2018  •  3.305 Palavras (14 Páginas)  •  260 Visualizações

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Segundo os professores Janes Tomelin e Noberto Siegel (2007, p.161)

“a importância de se ensinar a pensar é reconhecida por professores e escritores da educação. Aponta-se na teoria e na prática um desejo de fazer com que os estudantes conquistem um pensar por si mesmos, de forma que consigam se autocorrigir e autodirigir-se de maneira critica e criativa”.

Mas para que isso aconteça é preciso que se comecem por nossos professores, pois somente há aprendizado quando pensamos criticamente em nossas ações e reações e mudamos algumas práticas quando essas já não rende bons resultados. Quando nossos alunos começarem a ter um pensar crítico e criativo sem medo de expor seus pensamentos, falando ou escrevendo sem serem tolhidos, ai sim, haverá aprendizado. Segundo SIVANA ARANÃO (2000, P 20)

“O professor tem um papel fundamental na eficácia e na garantia de ocorrência desse processo na medida em que a criança constrói seu conhecimento lógico por meio de suas ações sobre o meio e manifestações de seu pensamento”.

É nesse contexto que quando o educador ensina somente de modo tradicional, especificamente a criança tem uma aprendizagem mecânica, isto é, uma memorização de regras, definições, propriedades, onde após alguns dias o aluno esqueceu-se de quase tudo que foi falado em sala de aula.

É penoso e enfadonho para o educando e o mesmo se sente desmotivado, visto que ele é pressionado a memorizar conteúdos que para ele não tem o menor significado prático naquele momento.

A aprendizagem está relacionada à compreensão, pois as disciplinas exigem que elas sejam trabalhadas com significados, de forma que o aluno possa aplicá-las no seu cotidiano.

Celso Antunes (2004 p.139) afirma que:

“as crianças e os adolescentes, para aprender, precisam ouvir, concentrar-se, expor com clareza, raciocinar com exatidão, enfim, desenvolver uma série de habilidades que, em conjunto, se bem aplicadas refletem-se no sucesso”.

Segundo o Professor entrevistado da Escola Municipal Rui Lima, situada no bairro Armando Mendes, zona leste de Manaus. “Observando nossa sala de aula, e vendo a dificuldade que muitos alunos sentem em produzir, criar situações, pensar criticamente e produtivo que decidimos mudar nossa metodologia. Foi com esse propósito que buscamos trabalhar com a pedagogia de projetos onde em um único projeto de trabalho podemos trabalhar a interdisciplinaridade, o pensamento lógico, onde o professor é apenas o mediador e não o detentor do conhecimento. Trabalhar com projetos faz com que o aluno busque e construa seu conhecimento, compartilhando suas descobertas com os demais colegas, professores e familiares”.

Segundo Fernando Hernández (2000)

Os Projetos de Trabalho não são, simplesmente, uma readaptação de uma proposta educacional do passado. No enfoque atual, eles surgem como uma tentativa de repensar e refazer a escola. Por meio deles, procuramos reorganizar a gestão do espaço, do tempo e da relação entre professores e alunos. Mas, acima de tudo, o trabalho por projetos nos permite redefinir o discurso sobre o saber escolar, regularizando o que deve ser ensinado e de que forma devemos fazê-lo.

Ainda embasada em Hernandez “Todo projeto precisa estar relacionado com os conteúdos, para não perder o foco. Além disso, é fundamental estabelecer limites e metas para a conclusão do trabalho”.

Aos alunos do Professor Sérgio foi sugerido fazer um projeto de curto prazo onde os educandos fizeram uma visita a uma feira livre, pesquisando vários tipos de alimentos, suas origens, seus nutrientes. Após a pesquisa eles elaboraram uma tabela classificando os alimentos em energéticos, construtores, reguladores e energético extra. Construíram cardápios baseados na pirâmide alimentar, levando em conta as calorias de cada ingrediente. Construíram cartazes e socializaram com os demais colegas de classe, e com esse projeto foi trabalhados várias disciplinas do currículo, sem ter que mudar de conteúdo.

Os educandos gostaram muito das atividades realizadas e o envolvimento das equipes foi muito satisfatório, ao final todos socializaram os resultados obtidos, relataram suas experiências e seus conhecimentos referentes ao tema escolhido, respeitando os colegas de classe com ética e demonstrando sua cidadania.

2.1 CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS

Se formos pensar o que é a matemática? A resposta seria tudo. Isso mesmo tudo é matemática. E uma pergunta que sempre fizemos e ouvimos os alunos fazerem é: para que eu tenho que estudar matemática? E a resposta poderia ser: para você compreender o mundo e conhecer a si mesmo. Pôs se formos pensar, nós somos uma mistura de pelo menos três das quatro operações matemáticas. Somos a soma de duas células, uma masculina e outra feminina, todas com um mesmo numero de genes. Depois dessa soma vem uma série de multiplicações de células e de divisões celulares. Depois que nascemos recebemos um numero o CPF, outro a Identidade, identificamos o nosso endereço quase sempre por um número da casa e um número do CEP da rua. Comunicamos-nos por um numero de telefone, na escola somos identificados por um número na chamada e por ai vai uma infinidade de números. Mas quando se fala em matemática muitos alunos tremem na base, acham chato estudar e muitos dizem não compreendê-la. Mas quando perguntamos a ele se eles compram e vendem, se fazem pagamentos, se conferem o troco, se compram um quilo, meio quilo ou mesmo, duzentos e cinqüenta gramas de um determinado produto a resposta é: sim. E ainda dizem que não sabem matemática.

Segundo o ( PCN.2.MATEMÁTICA, 1998 P. 81) o ensino da matemática deve levar o aluno a:

Resolver situações-problemas envolvendo números naturais, inteiros, racionais e irracionais, ampliando e consolidando os significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.

Quando o aluno consegue compreender que o estudo da matemática vai facilitar a sua vivência, e que tendo o conhecimento básico de matemática ele conseguirá resolver muitas situações-problemas, ele começa a ver a matemática com outros olhos.

Segundo o (PCN.2.MATEMÁTICA,1998, p.47) Um dos objetivos do ensino fundamental é:

Levar o aluno a identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática,

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