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Trigonometria

Por:   •  15/2/2018  •  2.808 Palavras (12 Páginas)  •  252 Visualizações

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- O USO DO MATERIAL CONCRETO NAS AULAS DE MATEMÁTICA

A matemática quando não compreendida passa a ser vista erroneamente e acaba sendo tachada como chata, sem graça, sem sentido para aprender. Para motivar os alunos o docente, deve buscar novas metodologias, uma alternativa é trabalhar com o material didático concreto, que são ferramentas que auxiliam o ensino da matemática conciliando a teoria com a prática de maneira mais prazerosa.

São vários os materiais didáticos concretos como por exemplo, o tangram, material dourado, blocos lógicos, ábaco dentre outros, que podem também ser confeccionados pelos alunos um exemplo seria o teodolito caseiro.

Quando os professores fazem uso em suas aulas do material didático concreto, eles proporcionam aos alunos uma aula mais dinâmica e divertida, fazendo com que os alunos participem da aula, exponham suas opiniões e interajam entre eles.

Segundo os PCNs os recursos didáticos são de suma importância no ensino e devem ser aproveitados da melhor maneira.

Os [...] Recursos didáticos como livros, vídeos, televisão, rádio, calculadora, computadores, jogos e outros materiais têm um papel importante no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão PCNs (Brasil, 1997, p. 19).

O trabalho em sala de aula com a utilização do material concreto influência na aprendizagem dos alunos favorecendo o desenvolvimento do raciocínio lógico, compreensão e resolução de problemas matemáticos, ou seja, proporciona de forma concreta conhecimento e dessa forma muda a concepção de que a “matemática é uma matéria chata”.

Ainda dentro desta mesma linha de pensamento D’AMBROÓSIO 1996, nos diz que como educadores devemos buscar novas estratégias, para educarmos, afim de que tornemos as aulas de matemáticas mais interessantes para o estudante.

Os alunos não podem aguentar coisas obsoletas e inúteis, além de desinteressantes para muitos. Não se pode fazer todo aluno vibrar com a beleza da demonstração do Teorema de Pitágoras e outros fatos matemáticos importantes (D’AMBRÓSIO, 1996. p.59).

Quando se faz o uso dos materiais concretos, os alunos são despertados para o estudo da matemática, estabelecendo de forma dinâmica a construção do conhecimento, colocando em prática os conceitos teóricos apresentados em sala de aula, através da manipulação dos materiais.

E como nos diz Freire “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção e construção”.

Com o uso do material concreto estás possibilidades são passadas aos discentes.

Porem devemos sempre levar em consideração que além do uso do material didático concreto o papel do professor é imprescindível, para o ensino, pois este deve conhecer muito bem o que está usando e ter em mente bem claro qual a finalidade de usar o material concreto. Nesta linha RIBEIRO (2011), ressalta:

Manipular os materiais concretos permite aos alunos criar imagens mentais de conceitos abstratos. Porém, ele sozinho não consegue atingir essas funções. É preciso uma participação ativa do professor, pois, materiais concretos sozinhos não garantem a compreensão de conceitos. Ao utilizar um material é necessário que o professor o conheça bem, saiba aplicá-lo e tenha claro os seus objetivos ao utilizá-lo. Os professores devem criar uma sequência didática que promova a reflexão e a construção de significados pelo aluno (RIBEIRO, 2011, p.9).

Desse modo, para se fazer uso do material didático concreto nas escolas os professores têm de estar preparados, não basta a aquisição dos melhores e mais caros tipos de equipamentos ou propor a criação de algum tipo de material concreto quando os mesmos não sabem como utiliza-los ou utilizam apenas como brinquedos e “passa tempo” sem terem a preocupação em fazer uma atividade dirigida que contribua significativamente para a formação dos alunos. Portanto, percebe-se que o uso do material concreto no ensino e aprendizagem está diretamente relacionado à importância que o professor dá a esse recurso e o conhecimento que tem do mesmo. Segundo Rego (2000), o professor precisa ter sensibilidade para desenvolver esse tipo de atividade. Ele deve estar ciente da metodologia que irá fazer uso para que seu trabalho tenha um bom aproveitamento.

2.2 BREVE HISTÓRICO DA TRIGONOMETRIA

Segundo D´Ambrósio “conhecer, historicamente, pontos altos da matemática de ontem poderá (...) orientar no aprendizado e no desenvolvimento da matemática de hoje” (D´Ambrósio, 2012 p.40) com base nisso, a seguir, apresentaremos uma introdução à história da trigonometria em caráter de resumo.

Para entender a história da trigonometria, precisamos primeiro saber sua definição, o dicionário Michaelis define a palavra trigonometria como sendo um ramo da matemática que estuda os lados e ângulos de um triângulo.

A origem da trigonometria é incerta porem podemos afirmar que o seu surgimento está diretamente ligado aos povos egípcios e aos babilônicos por volta do século IV ou V a.C, devido às necessidades cotidianas encontradas na astronomia, agrimensura e navegação. Na intenção de ser solucionados esses problemas os cálculos trigonométricos foram desenvolvidos pelos gregos e indianos. (SÁ, 2013).

O Papiro de Rhind é o mais extenso documento egípcio de natureza matemática, nele se encontram oitenta e quatro problemas resolvidos os quais nos mostram que os egípcios possuíam conhecimentos rudimentares sobre as razões trigonométricas num triangulo retângulo e a teoria entre a semelhança de triângulos, conhecimentos indispensáveis para as construções das pirâmides (BOYER, 2010, p.13).

O titulo de o “pai da trigonometria” é dado ao astrônomo grego Hiparco de Nicéia, na segunda metade do século II a.C , isso porque apresentou um tratado com cerca de 12 livros nos quais tratava da trigonometria com a autoridade de quem conhecia profundamente o assunto. Naquele mesmo período, Hiparco apresentou ao mundo relações entre os lados e os ângulos de um triangulo retângulo elaborando, pela primeira vez na história da humanidade, o que hoje equivale a uma tabela de razões trigonométricas para. Evidentemente Hiparco fez esses cálculos para serem usados nos seus estudos em astronomia (SÁ, 2013).

Hiparco foi o primeiro a calcular a media do seno de alguns ângulos,

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