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ELETRICIDADE APLICADA - FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

Por:   •  3/12/2018  •  3.310 Palavras (14 Páginas)  •  397 Visualizações

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Alguns exemplos são:

- Petróleo: é a principal matéria-prima e uma das principais fontes de energia do mundo. É amplamente utilizado por veículos, como um elemento importante nos meios de transporte, além de também poder ser utilizado na fabricação de produtos derivados, como o plástico.

- Carvão Mineral: corresponde a pouco menos de 26% dos recursos utilizados na produção de energia mundialmente, um número que cai para cerca de 6% no Brasil. Assemelha-se, em partes, com a formação do petróleo, pois são combustíveis fósseis, que se formaram em áreas sedimentares.

- Gás Natural: ao contrário do petróleo e do carvão mineral, o gás natural é menos poluente, embora a sua combustão ainda apresente alguns níveis de poluição que causam danos à atmosfera.

- Xisto Betuminoso: é um recurso natural fóssil também encontrado em áreas de rochas sedimentares, em que um material de origem orgânica, sob determinadas condições de pressão e temperatura, se formam e se agregam por entre essas rochas.

- Energia Nuclear: é obtida a partir do processo de fissão nuclear de átomos de urânio. Quando ocorre a fissão do núcleo desse material, libera-se uma grande quantidade de energia, que é utilizada para a produção, principalmente, de eletricidade.

2 – BIOMASSA

Como citado, a Biomassa é classificada como uma fonte de energia renovável.

2.1 – DEFINIÇÃO

Do panorama da geração de energia, o termo biomassa abrange os derivados recentes de organismos vivos empregados como combustíveis ou para a sua produção. Do ponto de vista da ecologia, biomassa é a quantia total de matéria viva presente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Os dois conceitos estão interligados embora sejam desiguais.

Portanto, a Biomassa é toda matéria orgânica, de origem vegetal ou animal, utilizada na produção de energia. A biomassa é obtida através de uma variedade de recursos renováveis, como plantas, madeira, resíduos agrícolas, excrementos e até o lixo. Através de tecnologias específicas no uso da biomassa como a combustão e queima dos materiais, se obtém a energia térmica e com o emprego de processos físico-químicos e bioquímicos se obtém os combustíveis líquidos e gasosos.

Por ser uma fonte de energia renovável, por meio da intervenção humana adequada, a biomassa é uma alternativa viável para a substituição dos combustíveis fósseis e poluentes, como o petróleo e o carvão, por exemplo.

2.2 – HISTÓRIA

Há pouco mais de 100 anos a biomassa acabou perdendo sua liderança para a energia do carvão e, posteriormente, com o crescimento contínuo do petróleo (atualmente a principal substância empregada) e do gás natural, sua utilização foi reduzida praticamente às residências em regiões agrícolas, porém a biomassa é uma fonte utilizada bem antes da descoberta do “ouro negro”. Um dos primeiros empregos dela pelo ser humano para adquirir energia teve início com a utilização do fogo como fonte de calor e luz. O domínio desse recurso natural trouxe à humanidade a possibilidade de exploração dos minerais, marcando novo período antropológico. A madeira do mesmo modo foi, por um longo período de tempo, a principal fonte energética, já os óleos de fontes diversas eram utilizados em menor escala. O grande salto da biomassa se deu com o advento da lenha na siderurgia, no período da Revolução Industrial.

No século XIX, com a revelação da tecnologia a vapor, a biomassa passou a ter papel primordial também para obtenção de energia mecânica com aplicações em setores na indústria e nos transportes. A USGA, éter etílico, óleo de mamona e alguns compostos de álcool como a azulina e a motorina, foram produzidos em substituição à gasolina ou ao Diesel com sucesso, da década de 1920 até os primeiros dias da dezena seguinte; período do colapso decorrente da Primeira Guerra Mundial. A respeito do início da exploração dos combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o petróleo, a lenha continuou desempenhando importante papel energético, principalmente nos países tropicais. No Brasil, foi aproveitada em larga escala, atingindo a marca de 40% da produção energética primária.

Durante os colapsos de fornecimento de petróleo que ocorreram durante a década de 1970, essa importância se tornou evidente pela ampla utilização de artigos procedentes da biomassa como álcool, gás de madeira, biogás e óleos vegetais nos motores de combustão interna. Não obstante, os motores de combustão interna foram primeiramente testados com derivados de biomassa, sendo praticamente unânime a declaração de que os combustíveis fósseis só obtiveram primazia por fatores econômicos, como oferta e procura, nunca por questões técnicas de adequação.

Quanto aos impactos ambientais, o uso da biomassa em larga escala também exige certos cuidados que devem ser lembrados, durante as décadas de 1980 e 1990 o desenvolvimento impetuoso da indústria do álcool no Brasil tornou isto evidente. O resultado pode ser destruição da fauna e da flora com extinção de certas espécies, contaminação do solo e mananciais de água por uso de adubos e outros meios de defesa manejados inadequadamente.

2.3 – TRANSFORMAÇÃO

A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico produzida e acumulada em um ecossistema. Existem quatro formas de transformar a biomassa em energia:

- Pirólise: através dessa técnica, a biomassa é exposta a supremas temperaturas sem a presença de oxigênio, mirando o acelerar da decomposição da mesma. O que sobra da decomposição é uma mistura de gases, líquidos (óleos vegetais) e sólidos (carvão vegetal).

- Gasificação: assim como na pirólise, aqui a biomassa também é acalorada na ausência do oxigênio, originando como produto final um gás inflamável. Esse gás ainda pode ser filtrado, visando à remoção de alguns componentes químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato de a gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás.

- Combustão: aqui a queima da biomassa é realizada a altas temperaturas na presença abundante de oxigênio, produzindo vapor a alta pressão. Esse vapor geralmente é usado em caldeiras ou para mover turbinas. É uma das formas mais comuns hoje em dia e sua eficiência energética situa-se na faixa de 20 a 25%.

- Co-combustão: essa prática

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