VALIAÇÃO 1 – ATIVIDADES DE ENGENHARIA –CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO

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Os Planadores foram amplamente utilizados ao longo do século XX tanto como esporte quanto para ações militares. Diferente dos primeiros dirigíveis e balões que levantaram voo sem controle na primeira metade do século 19, a inovação do planador consiste em que foi o primeiro meio em que o ser humano conseguiu voar de modo controlado, com George Cayley e Otto Lilienthal. Na década de 20 e de 30 os alemães, britânicos e americanos o utilizaram em grande escala em clubes como esporte ou como preparação para curso de formação de pilotos, onde na maioria dos casos voo planado era requisito indispensável. O voo planado cresceu e ganhou importância não apenas como atividade aerodesportiva, mas também como alavanca para impulsionar a consolidação das técnicas de desenvolvimento de novas aeronaves, incluindo Drones e Vants posteriormente. A estabilidade do objeto em um voo planado é sumariamente importante pois a mesma define a quantidade de energia que um avião deverá consumir para se manter no ar, ou seja, quanto maior a estabilidade menor o consumo.

Planadores foram objetos de grande importância estratégica e tática durante a Segunda Guerra Mundial. Por serem leves e estáveis os mesmos poderiam pousar dentro de fortes, atrás das linhas inimigas e no alto das montanhas carregando homens completamente equipados e até mesmo alguns veículos leves. Foi a inspiração para os futuros pilotos da mortífera Luftwaffe (Força Aérea Alemã) durante a guerra, pois a mesma tinha restrições quanto ao uso de aviões a motores devido as imposições do Tratado de Versailhes, ou seja, a Luftwaffe foi moldada com pilotos de planadores.

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FIGURA 3 – PLANADOR DFS 230, UTILIZADO NA 2ª GUERRA

O planador assim como uma outra ideia predecessora de Da Vinci, o paraquedas, tiveram importância estratégica na Segunda Guerra Mundial nos desembarques efetuados pelos aliados durante a Batalha da Normandia em 1944, dessa vez contra os alemães, os maiores idealizadores. A ação na Normandia é considerada a ação mais decisiva da Guerra, e consequentemente para o século 20.

Na aplicação Civil o planador deu origem a Asa Delta entre outros derivados mas perdeu força com a ascensão do avião, onde acabou ficando limitado a apenas os esportes. Na área Militar se limitou apenas para treinamentos, mais precisamente por causa da evolução dos paraquedas que substituíram sua função.

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FIGURA 4 – CAMPO DE NORMANDIA, REPLETO DE PLANADORES

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FIGURA 5 – PLANADOR EM UM AEROCLUBE

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Criatividade

A criatividade de Da Vinci ficou nítida no projeto do planador, já que praticamente não existem registros de alguém ter feito algo parecido anteriormente a ele, sendo assim, ele foi o criador do conceito, o que se encaixa perfeitamente na origem da palavra Criatividade, em latim Creare, que em português significa criar.

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Inovação

Leonardo da Vinci viveu numa época em que a igreja católica controlava o poder e as pessoas, sua grande inovação foi idealizar projetos que naquele momento não eram tidos como necessários ou possíveis, ele esteve um passo à frente do seu tempo, assim, grande parte de suas ideias só foi colocada em prática com o avanço da tecnologia, posteriormente a sua morte.

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Brainstorm

O assunto sustentabilidade e impactos ambientais está em evidência na atualidade, a bicicleta depois de um certo declínio apareceu com força na Europa, substituindo o carro em muitas capitais após os alertas de aquecimento global. Hoje o avião está sendo cada vez mais citado como fonte poluidora, antes esse rótulo se limitava a carros e industrias. Um avião com voo intercontinental de passageiros padrão pode consumir o que um carro consumiria em 120 anos. Estima-se que atualmente 85000 aviões comerciais decolam todos os dias. Um Boeing 747-400 consome 15 mil litros de querosene por hora. Devido a esse amadurecimento consciente humano, o assunto planador volta à tona, pois o mesmo não polui o meio ambiente e utiliza apenas o vento como fonte de energia.

O que tem ocupado muito as revistas de aviação ultimamente é o avião auto sustentável, onde empresas estão tentando projetar, e até então a que mais avançou foi a Solar Impulse 2, onde sua estrutura na verdade é um planador com auxílio de energia solar, que alimenta baterias para quatro pequenos motores. O mesmo decolou em março desde ano e espera concluir a volta ao mundo em 30 dias. Como ideia nova, o avião ainda é lento (70 km/h) e tem uma limitação de carga.

- CONCLUSÃO

O grupo acredita que o conceito de planador será combinado com outras tecnologias mais uma vez, só que agora voltado pra questão de sustentabilidade e redução de custos. O mesmo poderá ter versões não tripuladas (drones/VANTS), para reconhecimento, registro fotográfico, medições climáticas, mapeamento com auxílio de energia solar e baterias (para auxílio de ascensão de voo e voo noturno) substituindo os satélites, que são de alto custo [ideia 1].

Mesmo que não apresente uma totalidade de eliminação de poluentes, esses, podem ser reduzidos drasticamente como no planador hibrido a jato, de baixo custo, do Project Glow, onde é utilizado material mais leve que o de fibra de carbono, como vidro e epóxi.

A evolução do avião sustentável será maior a cada ano, como a redução de emissões poluentes, a otimização dos materiais está em evidência e sob discussão política em muitos países, com destaque para a Europa, ele poderá substituir o avião civil como transporte turístico de curtas distancias, podendo transportar mais pessoas, utilizar a energia alternada apenas para ascensão de voo e no geral reduzir a emissão de gases tóxicos [idéia 2].

Para aplicação militar, um Espião com autonomia indeterminada, devido ao uso de painéis solares, equipado com câmeras, coletando e enviando dados. Por não possuir motor nem propulsão e dispensar peças rígidas de metal, poderá