Energia Elétrica Gerada a Partir de Energia Eólica.
Por: Carolina234 • 10/4/2018 • 3.423 Palavras (14 Páginas) • 365 Visualizações
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Sabemos que a aceitabilidade de qualquer projeto que vise a melhoria do meio ambiente passa por longas discursões de cunho político e econômico, e pesquisa como esta visa diminuir os protestos e as objeções, através de argumentos aceitáveis por trazer informações de forma clara e consistente das vantagens e desvantagens que pode haver em se optar por usar esses recursos alternativos como fonte geradora de energia. A busca pela sustentabilidade apresenta diversos aspectos que passam por conflitos com o atual padrão de manutenção da vida e causa desconforto para um grande número de pessoas que não desejam abrir mão de nada em prol da sociedade e do meio ambiente e não se importam com os resultados que deixaram para futuras gerações, essa pesquisa será mais uma importante ferramenta para a questão da aceitabilidade, por abordar os impactos ambientais e o retorno em termos de desenvolvimentos econômico que esses modelo pode trazer a sociedade.
O debate em torno do desenvolvimento sustentável, requer planos que levem em consideração todas as opções factíveis de desenvolvimento e seus benefícios e malefícios, levando em conta seus efeitos econômicos de forma completa, além de apresentar considerações sobre o meio ambiente e sustentabilidade.
Enfim a energia eólica já é uma realidade no Brasil e no mundo como fonte de geração de energia elétrica, mas para que sua utilização e as demais fontes de energia renováveis que existem possam ganhar mais espaço na satisfação de nossos elevados consumos de energia, é preciso que haja uma maior conscientização dos técnicos e políticos no sentido de apoiar medidas que promovam o desenvolvimento sustentável. O Brasil é um país rico em recursos energéticos renováveis, que podem ser exploradas em maior escala por meio de políticas de incentivo, no sentido de criar condições para que essas fontes tenham uma maior participação na matriz energética de modo que o desenvolvimento do país ocorra de forma mais sustentável.
8. METODOLOGIA:
- 8.1 pesquisas bibliográfica: que será desenvolvida a partir de livros, artigos dissertações e teses sobre o assunto.
a - Será feito uma busca junto a bibliotecas, e através de artigos publicados na internet que tenham embasamento científico.
- 8.2 Pesquisa descritiva: será feito o registro e analise dos resultados obtidos com uso da energia eólica até o momento.
a - Estudo descritivo a partir dos dados colhidos na pesquisa bibliográfica e a relação da energia eólico com o impacto no meio ambiente, bem como sua viabilidade econômica e produtiva.
- 8.3 Pesquisa de opinião: será feita uma pesquisa de opinião junto a comunidades que já fazem uso desse tipo de energia, com o objetivo de conhecer suas opiniões sobre as vantagens e desvantagem desse modelo de matriz energética.
a – Será elaborado um questionário com as seguintes questões:
- Quais as melhorias que houveram a partir da instalação do parque eólico?
- Qual a eficiência do atual modelo?
- Em termos de continuidade e não interrupção do abastecimento de energia como tem sido?
- Quanto ao impacto visual, o que acharam?
- No meio ambiente local o que a usina eólica criou?
- O atual modelo atende as necessidades da comunidade?
- O que precisa melhorar?
- 8.4 Coleta de dados: através de texto, questionário e planilhas todos os dados relativos as pesquisas serão armazenados, através do Microsoft Word.
- 8.5 Interpretação e analise: os dados serão analisados por comparação que tenham teor quantitativo e qualitativo e demostrem as reais diferenças entre os sistemas de gerações de energia comparados.
- REFERENCIAL TEÓRICO:
9.1. Uma breve história sobre o potencial energético do vento.
O fundamento teórico deste projeto de pesquisa é uma espécie de reconhecimento dos grandes benefícios que o vento já trouxe para a humanidade quando utilizado como fonte de geração de energia, neste primeiro capitulo citarei alguns exemplos de uso do vento como fonte energia ao longa da história humana.
Ainda existem dúvidas de quando e onde exatamente o homem começou a fazer uso da energia dos ventos nos seus empreendimentos. Especula-se que os egípcios faziam uso dos ventos para girar seus moinhos perto de Alexandria por volta de 3000 anos atrás, porém essas informações carecem de provas convincentes. A primeira informação mais confiável é que os persas em torno de 200 ac, usaram os moinhos de ventos para moverem pedras de moagem de grãos e para bombeamento de água, séculos mais tarde chegou na Europa a notícia que os chineses usavam moinhos de vento na drenagem de seus campos de arroz. O aparecimento na Europa se dá por volta do ano de 1180 em Ducky, Normandia. Esses moinhos tiveram sem dúvida uma forte e decisiva influência no desenvolvimento da economia agrícola, substituindo a força humana e animal. Houve ao longo do tempo graduais melhorias nas tecnologias das pás giratórias e nos sistemas de eixos desses moinhos. Entre os países europeus, a Holanda se destaca no uso desses moinhos, pois além da moagem de grãos feita com a força produzida pelo moinho, se utilizaram dessa força, para drenar as suas terras, visto que, a Holanda tinha suas terras abaixo do nível do mar, a Holanda teve sua época de ouro por volta do século 16 e 17, devido a sua forte produção de grãos, óleos vegetais e outros alimentos, produzidos com o auxílio dos moinhos de vento utilizados em larga escala no país. Outros usos foram surgindo com o tempo como por exemplo a serragem de madeira e fabricação de papel e outros. O uso dos moinhos continuou a crescer até meados do século 19, quando existiam na Holanda mais de 9000 moinhos e na Alemanha mais de 20.000. Por toda a Europa estima-se que haviam mais de 200.000 (Hau,2005).
Com o surgimento da máquina a vapor em meados do século 19 iniciou o declínio do uso da energia eólica na Holanda e em outros países da Europa. Os moinhos foram finalmente abandonados quando áreas rurais começaram a ser eletrificadas (Hau, 2005).
A energia dos ventos passou a ser usada para a geração de energia elétrica por volta de meados do século 19, por meio de aerogeradores,
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