Cálculo de Fundações Rasas

...

[pic 4]

[pic 5]

Portanto tratando-se de um loteamento residencial adotamos Tr= 2 anos.

-

Tempo de concentração (Tc)

Será adotado a formula de Kirpich para a determinação do tempo de concentração da contribuição do loteamento vizinho e da rede principal do loteamento que estamos projetando:

[pic 6]

Conforme as diretrizes do caderno de encargos do DEP, o Tc mínimo que podemos utilizar é de 10 minutos.

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COEFICIENTE DE ESCOAMENTO

Conforme o Plano Diretor de Drenagem Urbana PDDrU(2005) de Porto Alegre os coeficientes de escoamento utilizado no método racional depende das seguintes características:

- solo;

- cobertura;

- tipo de ocupação;

- tempo de retorno;

- intensidade da precipitação.

Os coeficientes de escoamento recomendado para as superfícies urbanas estão

Apresentados na tabela 7.2. Na tabela 7.3 são apresentados coeficientes de escoamento com base em superfícies de revestimento. Para os tempos de retorno utilizados na micro-drenagem, não existe variação desse coeficiente com eles. A variação com a intensidade da precipitação também não é considerada, já que é uma das premissas utilizadas pelo método.

[pic 7]

[pic 8]

Portanto para este loteamento as áreas são divididas em:

AREA TOTAL LOTEADA

Lotes

49

%

Ruas

36

%

Lazer

14

%

Não edificada

10

%

Total

100

%

Somamos a área dos lotes, a área não edificada e área de lazer e verificamos o percentual de área permeável e impermeável.

Então seguimos o cálculo para ponderação do coeficiente de escoamento conforme a região de projeto, considerando as diferentes superfícies e extraindo valores tabelados para o mesmo:

Exemplo:

C resid.[pic 9]

C lazer.[pic 10]

C vias.[pic 11]

Portanto calculamos o C ponderado:

C.[pic 12]

-

VELOCIDADES MÍNIMAS E MÁXIMAS PARA OS CONDUTOS

Conforme Pddru (2005), a velocidade máxima para galerias pluviais depende do material a ser empregado na rede, portanto deveremos adotar o tubo de material conforme atendam as velocidades máxima admissível e a velocidade mínima admissível conforme demanda para o projeto.

-

Diâmetro minimo das tubulações

O diâmetro mínimo das galerias pluviais de seção circular deve ser de 0,30m. E os diâmetros comerciais correntes são: 0,30; 0,40; 0,50; 0,60; 0,80; 1,00; 1,20; 1,50m.

-

RECOBRIMENTO MÍNIMO

O recobrimento mínimo da rede deve ser de 1,00m, quando forem empregados tubulações sem estrutura especial, quando, por condições topográficas, forem utilizadas recobrimentos menores, as canalizações deverão ser projetados do ponto de vista estrutural.

-

POÇOS DE VISITA

Os poços de visita devem atender às mudanças de direção, de diâmetro, de declividade, também para o entroncamento de bocas-de-lobo. O afastamento máximo entre poços de visita é de 50 metros.

-

bocas-de-lobo

As bocas-de-lobo devem ser localizadas de maneira a conduzirem, adequadamente, as vazões superficiais para a rede de condutos. Nos pontos mais baixos do sistema viário, deverão ser necessariamente, colocados bocas-de-lobo com vistas para evitar a criação de zonas mortas com alagamentos e águas paradas.

Fórmula a ser utilizada do PDDrU (PMPA,2005):

[pic 13]

Onde:

Q: vazão de engolimento (m³/s)

y: altura de agua próxima a abertura da guia (m)

L: comprimento da soleira (m)

Usando o fator de redução de 0,80 conforme a recomendação do DEP PMPA:

[pic 14]

- REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE ESCOAMENTO

A tabela abaixo será adotada para os valores de redução da sarjeta:

[pic 15]

3. DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DAS VIAS E SARJETAS

A capacidade de condução hidráulica de vias pode ser calculada a partir de duas hipóteses:

- A água escoando por toda a calha da rua; ou

- A água escoando somente pelas sarjetas.

Para a primeira hipótese, admitem-se a declividade da rua (seção transversal) de 3% e a altura de água na sarjeta h1 = 0,15m. Para a segunda hipótese, admite-se declividade também de 3% e