Caracterização

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utilizado é da seção longitudinal do parafuso do moinho com cerca de ¼ da seção do parafuso, possui aproximadamente 4 cm por 2,5 cm.

3.4- Descrições do procedimento do ensaio

Primeiramente faz-se o estudo do local a ser cortado, feito o corte (no cut-off) realiza-se o lixamento com as lixas 80, 180, 220, 320, 400, 600, 1000 (nessa ordem) sempre analisando com a lupa (aumento de 10x), ao trocar de lixa deve-se fazer uma limpeza da peça no ultrassom, lava-se com água corrente, borrifa-se álcool e realiza a secagem (com o secador elétrico), ao mudar de lixa,deve-se girar 90° a peça e lixar perpendicularmente ao risco feito pela lixa anterior, sempre obedecendo às normas técnicas.

Figura 1- Representação esquemática do método de lixamento com trabalho em sentidos alternados

Após o lixamento feito pela última lixa (1000), faz-se o polimento com a alumina de 1,0µ deve-se limpar a peça para prosseguir com o polimento com a alumina de 0,3µ. Após fazer o polimento deve-se analisar as inclusões no microscópio para prosseguir com a realização do ataque de acordo com as normas técnicas (ASTM E407) que define o reativo, tempo de ataque e modo do ataque (imersão ou esfregação), depois analisa o corpo de prova no microscópio comparando a imagem com as figuras das normas técnicas e com as figuras do livro Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns.

4- Resultado e discussões

Com a análise no microscópio antes do ataque químico foi possível identificar segundo as normas ASTM E45 com o aumento de 100X que na peça possui inclusões do tipo óxido globular da série grossa e dos tamanhos variando entre 1 à 2 em toda a superfície da secção analisada.

Após o ataque químico com o nital (que revela o contorno de grão devido a micro-corrosão no contorno de grão), observou segundo a norma ASTM E112 que o corpo de prova possui um tamanho de aproximadamente de 9 segundo a norma técnica. Com a análise observou que a peça sofreu um tratamento de coalecimento – esferoidização, pois a microestrutura apresentava carboneto de ferro esferoidizado em uma matriz ferrítica.

5- Comentários e conclusões

Ao final da análise micrografica do corpo de prova observou- se que foi feito um tratamento térmico de esferoidização, pelo fato de a peça ser usinada assim facilitando a usinagem da peça, no entanto percebe-se que a peça deveria sofrer um tratamanto térmico posterior a usinagem para aumentar a dureza da peça assim aumentando a vida útil da mesma.

Segundo a análise no espectrômetro do laboratório de redução do Instituto Federal do Espírito Santo o CP (corpo de prova) possui <1,2%C, 0,73%Cr, 0,22%Mo, 1,71%Ni, e com esses elementos de liga pode-se identificar o material sendo um ASTM 43120 com % de Cr, Ni, Mo, além de 1,25 de carbono.

6- Bibliografia

COLPAERT, Huberts. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. São Paulo, SP, Ed. Da universidade de São Paulo, 1974.