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O Braço Hidráulico

Por:   •  5/3/2018  •  1.562 Palavras (7 Páginas)  •  258 Visualizações

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3 – Espaçomodelos:

Espaçomodelos são modelos em escala reduzida de foguetes, aviões e outros tipos de veículos que podem ser efetivamente lançados utilizando propulsão por motores foguete. Ao invés de motores a combustão ou elétricos, emprega-se uma carga que impulsiona verticalmente o modelo através da queima de propelente sólido.

- Segurança de Espaçomodelos

- Na sua construção, devem ser empregados apenas materiais leves tais como papelão

(tubo), madeira balsa (aletas, seções de transição e ogivas) e plástico (aletas, ogivas e seções diversas). Um mínimo de material metálico é permitido em cargas úteis sob a forma de componentes eletrônicos ou outros dispositivos menores. Metais não podem ser utilizados em partes estruturais.

- Os motores foguete devem utilizar propelente sólido industrializado, pré-carregado, não metálico, descartável, que será reposto a cada lançamento. Isto elimina os riscos de manusear produtos químicos perigosos.

- Devem conter um ou mais sistemas de recuperação que garantam seu retorno suave e seguro ao solo. Assim, o modelo poderá ser lançado repetidas vezes através da substituição do motor foguete e recolocação do dispositivo de recuperação.

- Sistema de Recuperação

“Todo Espaçomodelos deve possuir um sistema de recuperação que permita seu retorno suave ao solo” diz uma das responsáveis pela segurança da NAR para Espaçomodelos, ou seja : em Espaçomodelismo, tudo que sobe deve retornar suavemente ao solo para não causar acidentes e permitir sua reutilização. Entretanto, o sistema de recuperação deve ser o mais simples, seguro e funcional possível. Vamos detalhar a seguir aquele de uso mais consagrado entre aqueles que surgiram nestes mais de 30 anos de existência do Espaçomodelismo.

- O sistema de recuperação mais empregado em Espaçomodelismo é o que se utiliza paraquedas, normalmente confeccionado a partir de folha de plástico. Entretanto, quando a área livre para lançamento não for muito grande e para os dias de vento um pouco mais forte, o paraquedas é substituído pelo streamer que nada mais é do que uma fita, a qual permite um retorno relativamente mais rápido e com menor vulnerabilidade a ventos laterais.[pic 2]

4 – ESTABILIDADE:

A estabilidade de um foguete é a capacidade de manter sua trajetória. Depende de dois pontos importantes: o centro de massa e do centro de pressão o centro de pressão é definido como o ponto onde atua a resultante das forças aerodinâmicas, as quais o foguete está sujeito. A determinação do ponto de pressão depende do comprimento da ponta do foguete, do comprimento do foguete e das dimensões e formas das aletas.

O foguete manterá sua estabilidade e sua trajetória se o centro de pressão (CP) estiver abaixo do centro de massa (CG). O centro de massa deve ser localizado próximo à ponta do foguete; nessas condições, mesmo o foguete sofrendo turbulências que gerem forças laterais, terá sua trajetória estabilizada. [pic 3]

[pic 4][pic 5][pic 6][pic 7][pic 8]

- CG (Centro de gravidade): é o ponto no qual, de forma simplificada, se concentra o peso de um objeto.

- CP (Centro de pressão): é o ponto de aplicação da força aerodinâmica sobre um objeto.

As aletas laterais, também auxiliam no controle e estabilidade do foguete modificando a resistência do ar, fazendo com que o mesmo siga a trajetória projetada, ou em linha reta ou girando.

[pic 9]

5 – AERODINÂMICA:

Aerodinâmica é a ciência que estuda as forças que agem sobre os corpos que se deslocam em meios fluidos. Esta ciência se desenvolveu através de um grande número de observações em túneis de vento, o que resultou no conhecimento de formas mais apropriadas para o deslocamento de corpos em meios fluidos.

Contribuíram para o desenvolvimento da aerodinâmica, nomes como o de Leonardo da Vinci, um dos primeiros a estudar e projetar máquinas voadoras, e Isaac Newton, que procurou explicar como se comportavam as forças que atuavam num corpo se deslocando no meio fluido.

Atualmente, a aerodinâmica é de fundamental importância para a construção de aviões, edifícios, pontes, automóveis, submarinos, etc.

[pic 10]

6 - CARACTERISTICAS DO FOGUETE:

[pic 11]

- OGIVA

A ogiva tem como objetivo ajudar a direcionar suavemente o fluxo de ar ao redor do foguete.

Uma ogiva ogival tem um perfil que é um segmento de um círculo. O valor do parâmetro de forma um produz uma ogiva tangente, que tem uma transição suave para o tubo do foguete, valores menores do que um produzem ogivas secantes.

A escolha da ogiva foi feita pela pesquisa que fizemos e obtivemos um resultado melhor com a ogiva “ogival”, o programa Open Rocket conseguiu ter uma variedade de outros objetos para escolha e considerando o vento, precisão e desenvoltura nos testes nós decidimos pelo ogival. Que será representado abaixo.

[pic 12]

- SECCÇÃO DE CARGA ÚTIL

Essa secção é o espaço destinado a equipamentos eletrônicos, câmeras, ou quaisquer outras cargas permitidas pelo Código de Segurança.

Nós vamos utilizar esse espaço para colocar nosso sistema de recuperação do foguete.

- CORPO

O corpo é a estrutura do foguete para que possamos colocar todos os componentes que temos e montar a melhor alocação desses componentes.

- SISTEMA DE RECUPERAÇÃO

Sistema de recuperação: Um paraquedas, fita streamer ou qualquer outro aparato que irá assegurar o retorno seguro do Espaçomodelos.

O sistema de recuperação é uma das escolhas mais difíceis de decidir, pois temos a fita streamer e o paraquedas para escolher, porém, a escolha é influenciada diretamente pelo vento.

Como o objetivo é atingir

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