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Materiais de Construção 1

Por:   •  27/3/2018  •  4.061 Palavras (17 Páginas)  •  260 Visualizações

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- Proteção anódica? Neste caso, o metal de capeamento tem potencial elétrico maior. Em caso de haver fissura no capeamento, vai ocorrer uma corrosão química concentrada na área exposta do metal base. Por outro lado, nesse caso haverá um fluxo de elétrons do aço para o níquel e os átomos de ferro vão se ionizar positivamente e se combinará com o meio condutor formando a ferrugem. Neste caso, quem sofrerá a corrosão eletroquímica será o metal base. No caso da anódica tem que haver uma recuperação mais urgente.

- Aplicação de pinturas especiais e revestimento com material polimérico (resina epóxi).

Obs: As pinturas especiais são também de composição de material polimérico, podendo também ser de base asfáltica.

Como foi visto anteriormente, a maioria dos metais tendem a sofrer corrosão por uma questão química. ¼ da produção de aço do mundo é usado na recuperação de estrutura de aço.

-Fluência:

É uma falha metálica que consiste numa deformação plástica que progride lentamente com o tempo, podendo chegar a ruptura do material, ou seja, o metal ao ser solicitado por determinada tensão a uma determinada temperatura, imediatamente sofre uma deformação elástica e ajustes plásticos (estágio 1). Em seguida inicia-se uma lenta deformação plástica que progride com o tempo. Todavia essa deformação na segunda fase (estágio 2) apresenta uma velocidade de fluência = (∆є/∆t = %/n = tg α) e que corresponde graficamente a inclinação da reta. Isso significa dizer que quanto maior for a inclinação da reta no estágio 2, maior será a velocidade de fluência, e portanto, menor será a vida útil, pois quem define a vida útil é a velocidade de fluência no estágio 2. Após este estágio, a peça começa a sofrer uma redução da seção, isto implica no aumento da tensão e uma aceleração da velocidade de fluência, podendo chegar a ruptura. Dois fatores influenciam na velocidade de fluência, tensão e temperatura. No caso da temperatura, se explica o aumento da velocidade de fluência na medida em que o aumento da temperatura tende a eliminar ou mitigar as discordâncias e distorções, nos planos cristalinos, facilitando o cisalhamento plástico, consequentemente aumentando a velocidade de fluência.

Imagem 5:

-Fadiga:

É uma falha que pode ocorrer no metal sujeito a tensões cíclicas ou repetidas. A exemplo de eixos de turbinas, peças de equipamentos mecânicos. Uma peça metálica ao sofrer fadiga, significa que após um determinado número de ciclos, vai ocorrer micro deformações plásticas pontuais na estrutura cristalina do metal. Nestes pontos de deformação plástica ocorrerá o encruamento, aumentando a dureza e diminuindo a ductilidade. Com a continuidade das tensões, começam a ocorrer microfissuras nos pontos encruados. Pelo efeito entalhe, haverá uma concentração das tensões nas fissuras. Com o passar do tempo, essas fissuras aumentam, podendo chegar a ruptura. A vida útil de um metal sujeito a tensões cíclicas, vai depender da qualidade do material e do nível de tensão.

-Aglomerante:

São materiais geralmente pulverulentos que sobe forma de pasta se solidificam e endurecem (ganho de resistência) com o passar do tempo.

Ex: cimento Portland, cimento aluminoso, gessos comuns (semi-hidratado) – anidro solúvel – hidráulico, cal hidratado (ou aérea), cal hidráulica, argila, asfaltos (C.A.P -> Cimento Asfáltico de Petróleo, alcatrões.

Conceitos complementares:

Agregado: São materiais, vide regra, geralmente inertes e granulosos, que entram na composição das argamassas e concretos, com duas funções básicas?

1º - Servir de material de enchimento, para economizar pasta.

2º - Minimizar as retrações da pasta. Ex: areia de brita, pó de pedra, pedra britada, EPS (poliestireno expandido), seixo rolado, pedrisco, limalha de aço, borracha triturada, vermiculita expandida, escória de alto forno, matacão.

Pasta = aglomerante + H2O

Nata = Pasta fluida

Argamassa = aglomerante + agregado miúdo + H2O (eventuais aditivos)

Concreto = aglomerante + agregado miúdo + agregado graúdo + H2O (eventuais aditivos)

CONSIDERAÇÕES GERAIS:

Pega: processo físico de solidificação da pasta, resultado de um fenômeno físico ou de uma reação química, a depender do tipo de aglomerante

Imagem 6:

T = 0 Tempo de adição de H2O ao aglomerante

TP = Tempo de início da pega em relação a T = 0

FP = Tempo de fim da pega em relação a T = 0

CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES:

Os aglomerantes podem ser classificados em: quimicamente inertes e quimicamente ativos.

Quimicamente inertes:

São aqueles aglomerantes que na forma de pasta se solidificam e endurecem por um processo físico.

Ex: argila, a pasta de argila se solidifica por cozimento que causa a secagem ou evaporação da água; Cimento asfáltico de petróleo (C.A.P): O processo de solidificação da pasta se dá por evaporação dos hidrocarbonetos leves.

Quimicamente ativos:

São aqueles que sobre forma de pasta se solidificam por reagirem quimicamente com a substância adicionada que normalmente é a água.

Esses aglomerantes quimicamente ativos, podem ser classificados em:

- Aéreos: No caso dos aéreos existem duas linhas conceituais. Na primeira linha, entende-se como aéreo os aglomerantes que se solidificam por reagirem com componentes do ar. Ex: Cal hidratada ou aérea = Ca(OH)2

Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O

Reação de carbonatação.

A segunda linha entende-se que como aéreo aquele aglomerante que depois de solidificado em forma de pasta não resiste

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