Resenha - FILME: PARA SEMPRE ALICE
Por: Sara • 26/11/2018 • 1.252 Palavras (6 Páginas) • 403 Visualizações
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Conforme a doença se manifesta, alterações de comportamento e humor começam a ocorrer com frequência, como o indivíduo sofre alterações de humor significativas, como choro, melancolia ou ansiedade. A perda de interesse por coisas que a pessoa gostava e pelos afazeres da família são manifestações da apatia e da perda de iniciativa comumente observadas na DA inicial. Notavelmente, a depressão é menos comum do que poderia ser previsto, talvez por causa da perda concomitante de discernimento que acompanha a demência da doença inicial.
A CID-10 Classificação Internacional das Doenças, catalogou a “Doença de Alzheimer de Início Precoce” sob o código G30.0. De acordo com o ABRAz - Associação Brasileira de Alzheimer, esta é uma doença incurável que ao longo do tempo se agrava, mas todos têm o dever de tratar a doença. A doença se inicia como demência ou perdas cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), provocada pela morte de células cerebrais. Quando a doença é percebida no início, existe a possibilidade de retardar o processo de avanço e consequentemente ter um maior controle sobre os sintomas.
O tratamento da depressão ou da ansiedade para pacientes com DA deve ser tão agressivo quanto para pacientes sem DA, aderindo às melhores práticas da farmacologia. A depressão contribui para a morbidade e perda da função em pacientes com DA. Os agentes mais modernos, como citaloprama, paroxetina, sertralina e mirtazapina, geralmente são bem tolerados por pacientes com demência.
O tratamento da ansiedade em pacientes com DA é mais desafiador, pois os agentes comumente usados no tratamento de pacientes mais jovens – os benzodiazepínicos – produzem efeitos colaterais distintos indesejáveis em indivíduos com DA. O clonazepam, um agente de ação prolongada, pode ser uma escolha mais adequada. A buspirona é outra alternativa para o tratamento da ansiedade em pacientes com DA.
O suporte e autorização para cuidadores de pacientes com Doença Alzheimer deve ser parte integral do tratamento. A saúde emocional e física dos cuidadores é fundamental para os resultados alcançados a longo prazo. O suporte pode assumir a forma de instrução individual e incentivo à participação em grupos de apoio, envolvimento em associações, bem como ao uso de cuidados diários e tratamento com pausas.
RPD (Registros de Pensamentos Disfuncionais)
EVENTO
PENSAMENTO
EMOÇÃO
COMPORTAMENTO
Correndo no Parque
Não consigo me lembrar do caminho
Medo, sente falta de ar
Parou, respirou e continuou a caminhar
Conta ao marido que pode estar com Alzheimer
Sinto que estou perdeu tudo que conquistei
Tristeza/Angústia
Chorar
Se esqueceu onde fica o banheiro
Vou continuar a procurar
Tristeza/Medo/ Aflição
Chora
Fazer pudim
Se esqueceu de como se faz
Ansiedade
Pesquisa na Internet
REFERÊNCIAS
MANZARO, S. C. F. A Psicologia na Doença de Alzheimer: Como Intervir? Portal do envelhecimento. 05 de Março de 2015. Disponível em http://www.portaldoenvelhecimento.com/saudedoenca/item/3539-a-psicologia-na-doen%C3%A7a-de-alzheimer-como-intervir. Acesso em 12/03/2017.
ABRAz, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER. O que é Alzheimer. Disponível em Acessado em 12/03/2017
KNOPMAN, S. David. MEDICINANET. Doença de Alzheimer e outras demências significativas. Disponível em: http://www.medicinanet.com.b r/conteudos/acp-medicine/5726/doenca_de_alzheimer_e_outras_demencias_significativas.htm, Acesso em: 13 Mar2017.
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