Neurofisiologia - cefaleia tensional

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2.1.3 Sinais e Sintomas Cefaleia Tensional

Os sintomas mais comuns da cefaleia tensional são ter uma leve dor ou pressão na frente, topo ou laterais da cabeça, como um aperto, ela é descrita como se fosse uma faixa ou capacete apertado em volta da cabeça, assim os músculos no pescoço e cabeça ficam tensos e contraídos e a dor pode ser leve ou moderada, descrita como uma dor maçante sendo geralmente difusa e ocorre no final do dia.

O indivíduo que tem a cefaleia tensional possui dificuldades em adormecer e manter o sono, tem uma fadiga crônica, sintomas comuns também são irritabilidade, dificuldade de concentração, outros sintomas que não são tão comuns são sensibilidade à luz ou ruído e dores musculares.

O indivíduo que tem a cefaleia tensional, se ficar com a cabeça na mesma posição por um longo tempo pode causar dor de cabeça. Tem também problemas de fala, de visão, problemas de articulação ou perda de equilíbrio, e também pode ter uma fobia a ruídos.

A dor pode durar 30 minutos a uma semana toda. Podem ser ocasionais ou quase o tempo todo também, se a dor ocorrer por 15 dias ou mais por mês por pelo menos 3 meses passa a ser considerada crônica, se for menos de 15 dias são episódicas.

2.1.4 Diagnóstico Cefaleia Tensional

O diagnóstico de uma cefaleia deve satisfazer o paciente, a família e o médico. Deste modo deve-se identificar os fatores causais e a discussão destes, como por exemplo, a quantidade, efeitos, duração e estratégias de auto tratamento, para assim estabelecer um plano terapêutico adequado. E esse plano tem como objetivo eliminar em torno de uma a duas horas a cefaleia por meio de medicação.

Caso a medicação utilizada não surta efeitos ou não seja eficaz, deve-se analisar uma repetição ou uma possível medicação resgate, com o objetivo de eliminar a dor após 4 horas.

A estratégia de intervenção adequada, tem como fundamento a diminuição dos episódios em torno de 50%, ou sua intensidade. Porém, para ocorrer um controle disto, a cefaleia deverá ser administrada por pelo menos um período de 6 meses.

Geralmente os pacientes acometidos com a cefaleia tensional tratam seus sintomas com analgésicos, massagem e terapias. E esse histórico deve incluir, ainda, a discussão de mudanças na rotina do indivíduo, as quais podem proceder ou não o quadro.

Importante informar que o uso frequente de analgésicos pode ocasionar a cefaleia rebote ou cefaleia crônica, mas pode ser que ocorra essa transição de forma esporádica ou espontânea. Sem causas “específicas” que pode variar de indivíduo para indivíduo.

Por ser um quadro de difícil identificação a distinção da cefaleia tensional da enxaqueca, muitas das pessoas não sabem como reagir para intervir, e apenas procuram os especialistas e médicos, quando esta já está em sua forma crônica.

Vale ainda ressaltar que não existe cura propriamente dita para a Cefaleia Tensional, apenas métodos de intervenção adequado, identificação de suas causas, acompanhamento psicológico porque o sujeito devera compreender a situação que se encontra e o modo como deverá aprender a lidar com uma nova rotina de cuidados no dia a dia, e se preparar para controlar a ansiedade e irritabilidade. E for fim evita fatores que desencadeiam essa cefaleia.

As cefaleias são geralmente associadas a conflitos emocionais e estresse psicossocial, entretanto, a relação causa-efeito não tem ainda um esclarecimento. O estresse e a tensão mental são os fatores precipitantes mais abordados, ocorrendo com frequência similar tanto na Cefaleia quanto na enxaqueca.

O exame físico do paciente deve incluir avaliação neurológica para descartar a existências de patologia intracraniana grave. Especificamente, defeitos nos nervos cranianos, ausência de pulso venoso, defeitos no campo visual, papiledema, disfunção cerebelar, bem como déficits sensoriais e motores devem ser considerados.