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Neurociencia

Por:   •  15/12/2017  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  247 Visualizações

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Apesar da maioria dos neurônios já estarem presentes no cérebro desde o nosso nascimento, há evidências de que a neurogênese ocorre ao longo de toda a nossa vida. Os neurônios nascem em regiões do cérebro que são ricas na concentração de células precursoras neurais (também conhecida como células-tronco neurais). Essas células têm o potencial de gerar todos, os diferentes tipos de neurônios e glia encontrados no cérebro.

Uma vez que o neurônio nasce, ele tem que viajar para o lugar do cérebro onde ele vai trabalhar. Isso ocorre através do sistema das fibras das células da glia e dos sinais químicos que guiam os neurônios através do cérebro ate seu destino final.

Nem todos os neurônios sobrevivem a essa jornada migratória de duas a três semanas. Cientistas acreditam que apenas um terço dos neurônios chega ao destino final e se estabelece de forma efetiva. Nesse processo chamado de diferenciação, um dos menos compreendidos da neurogênese, o novo neurônio passa a se assemelhar aos seus vizinhos e começa a desenvolver canais de comunicação com os mesmos.

Os demais neurônios não conseguem se diferenciar ou morrem, mas há também os que sobrevivem à jornada, mas acabam em lugares errados. Mutações nos genes que controlam a migração criam regiões de neurônios deslocados ou malformados que podem causar distúrbios como a epilepsia infantil ou retardamento mental. Alguns pesquisadores suspeitam que a esquizofrenia e a dislexia são em parte o resultados desses neurônios perdidos.

Apesar dos neurônios serem as células mais longevas do nosso corpo e um grande numero de novos neurônios morrerem durante o processo de diferenciação e migração, a vida de alguns neurônios saudáveis também pode sofrer reveses. Danos físicos ao cérebro e à coluna vertebral, como um traumatismo ou um derrame (AVC), podem matar neurônios imediatamente ou lentamente matá-los de falta de oxigênio e nutrientes necessários à sua sobrevivência.

Algumas doenças do cérebro, como de Parkinson, Alzheimer e Huntington, são o resultado da morte não natural de Neurônios.

Cientistas buscam entender cada vez mais sobre a vida e morte dos neurônios na esperança de desenvolver novos tratamentos, e possivelmente até curas, para doenças e distúrbios cerebrais que afetam milhões de pessoas no mundo todo.

Referencias bibliográfica

www.sbneurociencia.com.br/drdanilopereira/artigo1.htm

http://cerebromelhor.com.br

https://docs.google.com/file/d/0B0EMRzdACiXpTGlqVWlzUkYwMjA/edit

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