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A Psicopatologia

Por:   •  21/8/2018  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  314 Visualizações

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Posteriormente no estágio intermediário, não recorda de nomes de familiares, realiza constantemente a mesma pergunta, e perde-se tanto em casa como fora.

E por fim no estágio avançado, fica incapacitado de comunicar-se, não consegue entender o que ocorre ao seu redor, e não se lembra de mais nada que aconteceu recentemente.

32) Não é incomum que pessoas com doença de Alzheimer tornem-se mais agitadas no final da tarde/início da noite. Eles podem começar a vagar pela casa, ficar com comportamento confuso e paranoia. Eventualmente, a pessoa pode gritar ou mesmo ser agressivo por causa de sua crescente frustração.

Este fenômeno tem sido chamado de “Síndrome do Crepúsculo” devido ao horário em que ocorre. Apesar do nome, os médicos agora começam a acreditar que esse comportamento tem pouco, ou nada, a ver com o horário que o “sol vai embora”.

Alguns médicos acreditam que o cuidador ou o cuidar da pessoa com Alzheimer também pode ser uma razão para o comportamento agitado da pessoa. Por exemplo, o cuidador pode ser inadvertidamente referir estresse ou fadiga para o cliente de Alzheimer, fazendo a pessoa ficar nervosa ou ansiosa. Ou uma casa de repouso pode regularmente ter um súbito aumento da estimulação no final do dia, por causa de ruído ou das interações sociais, que podem fazer a pessoa com Alzheimer ficar agitada. Mesmo luzes brilhantes mantidas em toda a noite pode levar a irritação em um paciente com Alzheimer.

33) Os diferentes tipos de demência afetam as funções cognitivas como a memória, aprendizado, linguagem, atenção, habilidade visual e noção espacial. Os sintomas incluem quadros depressivos e psicóticos (alucinações e delírios), apatia, agressividade, agitação psicomotora, condutas repetitivas e perturbações no ciclo do sono.

No entanto, o conhecimento atual sobre o envelhecimento normal do cérebro tem posto em evidência os mecanismos regenerativos e a plasticidade cerebral presentes até a idade avançada e que prometem a preservação do funcionamento cognitivo, fazendo assim com que as probabilidades de reversibilidade da doença de aspecto biológico sejam muito grandes.

34) Por definição, um transtorno amnéstico é devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral ou do uso de uma substância. Além disso, a amnésia dos transtornos dissociativos tipicamente não envolve déficits na aprendizagem e recordação de novas informações; ao invés disso, os indivíduos apresentam uma incapacidade circunscrita de recordar lembranças prévias, em geral de natureza traumática ou estressante, portanto o diagnóstico relevante neste tipo de transtorno é a capacidade de aprender e recordar novas informações.

35)

36) O envelhecimento está associado a alterações em todos os sistemas e órgãos do corpo humano. O cérebro também sofre alterações importantes como: 1. Morte das células nervosas (neurônios), o que acarreta em uma diminuição no volume e peso cerebral; 2. Diminuição na concentração cerebral de neurotransmissores, como a serotonina e a acetilcolina importantes para o humor e para novas aprendizagens e o comportamento motor, respectivamente; 3. Aumento na quantidade de alterações microscópicas no cérebro, como os emaranhados neurofibrilares e placas senis. Estas alterações no cérebro, aliadas às mudanças que ocorrem na visão e audição, geram algumas mudanças nas principais funções mentais, como a memória, a linguagem, as funções executivas e visuoespaciais, mesmo na ausência de doenças neurológicas. Um achado universal que afeta todas as funções é a diminuição da velocidade de processamento de informações. Assim, pessoas idosas precisam de mais tempo para aprender novos dados, para lembrar-se de informações e realizar ações rotineiras. A seguir, apresentamos um resumo das alterações cognitivas que são observadas em pessoas idosas saudáveis.

A memória subdivide-se em memória de curta e longa duração. A memória de trabalho, um aspecto da memória de curta duração, responsável pela manutenção e processamento simultâneos de dados sofre alterações no envelhecimento. Assim, pode tornar-se mais difícil realizar cálculos mentais, solucionar problemas do cotidiano que envolvam muitos aspectos, ordenar mentalmente tarefas a serem realizadas. São observadas também mudanças na capacidade de memorizar, ou seja, na memória episódica, um aspecto da memória de longa duração. Com o envelhecimento, pode ficar mais difícil realizar a codificação profunda de novos dados, envolvendo detalhes do contexto físico e temporal. Pessoas mais velhas precisam ter maior exposição às novas informações. A repetição, as estratégias de memórias e as pistas emocionais podem facilitar a memorização.

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