SISTEMA AUDIORRECEPTOR
Por: SonSolimar • 1/4/2018 • 1.339 Palavras (6 Páginas) • 581 Visualizações
...
A cóclea é uma hélice conectada ao vestíbulo no lado oposto aos canais semicirculares. A membrana timpânica secundária recobre uma abertura do canal, a janela da cóclea.
A Estrutura do labirinto membranáceo é constituído de uma série de ductos e sacos comunicantes, o espaço entre o membranoso e o ósseo é preenchido com perilinfa e divide-se em labirinto coclear e labirinto vestibular, este contém ductos semicirculares: o sáculo e o utrículo, já o coclear contém o ducto coclear.
No labirinto membranoso temos células sensoriais que estão localizadas em seis regiões – três cristas ampulares, duas máculas e uma no órgão espiral – constituídas de células pilosas e células de sustentação. As células pilosas têm função de tradutores mecanoéletricos, transformam energia mecânica em energia elétrica que é transmitida ao nervo vestibulococlear e em seguida para o cérebro. Há um feixe piloso que aumenta o sentido específico, cada célula pilosa tem um cílio verdadeiro chamado de cinocílio.
O esteriocilio das células pilosas tem uma estrutura proteica e bem rígida firmemente entrelaçados que giram em torno de suas extremidades onde há a transdução mecanoéletrica.
Há também uma placa eletrodensa que representa a proteína dos canais do tradutor mecanoéletrico. Todas as células pilosas da orelha interna movimentam-se em torno do próprio eixo, produzindo tensão e força – usadas para abrir os canais iônicos controlados mecanicamente, permitindo o influxo de K+ e abrindo os canais de Ca+ gerando um potencial de ação nas terminações nervosas aferentes –
Existem dois tipos de células no labirinto membranoso, células pilosas do tipo I – estrutura em forma de garrafa, com uma terminação nervosa aferente na base, o feixe piloso composto de esteriocilio e o cinocilio – e células pilosas do tipo II que são cilíndricas e tem terminações nervosas em botão aferente e eferente na base da célula. Cada ampola tem uma crista ampular que é um receptor sensorial para os movimentos angulares da cabeça. A crista ampular é composta de células pilosas epiteliais e células de sustentação. As células de sustentação estão entre as células pilosas do tipo I e do tipo II.
Os esteriocilios e o cinocilio de cada célula pilosa sensorial estão incrustados na membrana otolitica sobre a qual as
[pic 6][pic 7]
otocônicas se apoiam. Uma massa gelatinosa chamada de cúpula esta aderida às células pilosas de cada crista.
Durante os movimentos de rotação da cabeça as paredes dos canais semicirculares e os ductos membranosos se movem porém a endolinfa dentro dos ductos tende a retardar devido a inércia. Os esteriocilios no espaço entre as células pilosas e a cúpula gera impulsos nas terminações nervosas.
As máculas do sáculo e do utrículo formam um ângulo reto entre si. Há ainda um material gelatinoso que recobre a mácula chamada membrana otolitica que se move sobre a mácula semelhante àquela que a cúpula se move na crista.
[pic 8]
O ducto coclear divide o canal coclear em rampa média, rampa do vestíbulo e rampa do tímpano. A rampa media é o próprio ducto coclear – espaço triangular onde há a endolinfa –. A rampa do vestíbulo e a rampa do tímpano são os espaços acima e abaixo da rampa média e são espaços que contem a perilinfa. Entre a rampa média e a rampa do vestíbulo há a membrana vestibular, já a parte lateral da rampa média é revestida por um epitélio, a estria vascular, a parede inferior é revestida pela membrana basilar. Na membrana basal há a membrana tectória onde repousa o órgão espiral.
[pic 9]
O órgão espiral é uma camada epitelial no assoalho da rampa média, formado por células pilosas internas e externas, células falângicas internas e externas e células pilares. As células pilosas internas formam uma única fileira voltada pro ducto coclear já as células pilosas externas formam variáveis quantidades de fileiras. As células falângicas dão suporte as fileiras de células pilosas. As extremidades apicais das células falângicas estão firmemente ligadas entre si e às células pilosas por junções oclusivas que formam a lâmina reticular. As células pilares internas repousam sobre o lábio timpânico da lâmina espiral. Entre as células externas e a membrana basilar é formado espiral interno. A membrana tectória é fixada medialmente ao modíolo, sua margem lateral livre projeta-se sobre o órgão espiral. E as glicoproteínas da orelha interna chamadas de otogelina e tectorina estão associadas ao feixe de colágeno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HISTOLOGIA BÁSICA – 12ª edição, 2013. Junqueira, L.C.; Carneiro, José
NETTER
...