A Pressão Inibitória

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lineares lentos, tais como em um carrinho de bebê, carro de passeio, cadeia de rodas ou carrinho de puxar.

Quando o relaxamento ou inibição ocorrem, está criada a base para um ambiente terapêutico que promova mais aprendizado, como por exemplo as atividades para vida diária (AVD). A técnica em si relaxa o individuo mas não cria a mudança, ela só ocorre se as sessões terapêuticas acompanham a inibição, pois a resposta de relaxamento é um bom estado neurofisiológico a partir do qual as mudanças podem ser induzidas. Por exemplo, ela permite tempo para que os potenciais de repouso se tornem estabelecidos nas membranas e junções simpáticas, fazendo assim que as técnicas seguintes subsequentes sejam mais efetivas.

Frotamento lento

Sobre as áreas paravertebrais ao longo da coluna, o frotamento lento causa inibição. A técnica de inibição é realizada com o paciente em decúbito ventral. O fisioterapeuta irá começar realizando o frotamento na região paravertebral cervical na direção da área torácica, fazendo um movimento lento e constante com a mão. É aplicado um lubrificante na pele e são usados os dedos indicador e médio para o frotamento dos dois lados da coluna ao mesmo tempo. Quando a primeira mão estiver chegando no final do segmento lombar, a segunda mão deve começar um frotamento para baixo na região cervical. Isso para manter pelo menos um ponto de contato com a pele do paciente durante todo o procedimento.

A técnica é aplicada de 3 a 5 minutos, não podendo ir além desse tempo devido ao potencial de inibição maciça ou rebote de respostas autonômicas. No final da amplitude do último frotamento é recomendado que o fisioterapeuta mantenha a pressão por alguns segundos para alertar tanto o sistema somático quanto o visceral que o procedimento foi concluído.

Esse procedimento não é muito recomendado para pacientes com grandes quantidades de pêlos corporais ou papilas pilosas, devido ao efeito irritante do frotamento contra os padrões de crescimento e sensibilidade dos folículos pilosos.