Interações medicamentosas
Por: Hugo.bassi • 27/3/2018 • 1.236 Palavras (5 Páginas) • 329 Visualizações
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Outros problemas identificados consistem em falta de estabilidade das formulações e propriedades organolépticas indesejá- veis das mesmas.
Diante desses fatores que comprometem o desempenho do fármaco em nosso organismo, foram desenvolvidos os pró-fármacos. Pró-fármacos são fármacos em sua forma inativa/inerte ou substancialmente menos ativas, que quando são administrados, sofrerão uma biotransformação metabólica “enzimática/bioquímica”, ou seja, serão convertidos para a forma ativa ligando-se no sítio alvo passando a produzir efeito biológico.
Como vimos anteriormente, alguns fármacos não atravessam algumas barreiras e não desempenham suas funções deixando de causar efeito terapêutico. “VIDE ILUSTRAÇÃO”.
Sendo assim, esses problemas foram solucionados através do emprego de “Latenciação/Pró-Fármaco” o pró-fármaco deverá ter alguns aspectos, ainda que esse não seja o único meio de se conseguir o aprimoramento da ação dos fármacos. Alguns critérios devem ser considerados durante o planejamento do pró-fármaco: existência de grupos funcionais na molécula matriz capazes de sofrer derivatização; existência de mecanismos e/ou sistemas no organismo capazes de bioativar o pró-fármaco; facilidade e simplicidade da síntese e purificação do pró- fármaco; estabilidade química do pró-fármaco; regeneração, in vivo, da molécula matriz, em quantidades ideais; toxicidade do transportador e do pró-fármaco por si. Dessa forma, a Latenciação permite, mediante a escolha de transportadores adequados, via de regra desprovidos de atividade biológica, o aprimoramento das propriedades do fármaco, fazer ligação covalente, menos tóxico que o fármaco ativo ou possuir um baixo grau de toxicidade, ter uma boa biodisponibilidade caso seja administrado oralmente, a velocidade de formação do fármaco a partir do pró‐fármaco deve ser suficientemente rápida para manter a concentração do fármaco dentro de sua janela terapêutica e deve ter um sítio‐específico para ligação.
3) Os corticosteroides de modo geral, são capazes de estimular a reabsorção renal de sódio e de bloquear a resposta anti-inflamatória normal. Quando a ação mais proeminente é a retenção de sódio, são classificados como mineralocorticoides. Por outro lado, quando predominam os efeitos anti-inflamatórios são classificados como glicocorticoides, que constituem o grupo de substâncias da família dos corticosteroides utilizados em transplantes de órgãos como Imunossupressores. Como corticoides são utilizados na profilaxia e tratamento da rejeição?
É importante entender que os imunossupressores são utilizados nos processos da profilaxia e tratamento da rejeição para suprimir rejeição em receptores de transplante de órgãos e para tratar uma variedade de doenças inflamatórias e imunopatias, quando pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos são geralmente mantidos em tratamento com corticosteroide combinado com um inibidor da calcineurina (ciclosporina ou tacrolimo), ou com fármacos antiproliferativos (azatioprina ou micofenolato de mofetila), ou com ambos. Esses imunossupressores são usados para modular a resposta imune de três formas “ imunossupressão, tolerância e imunoestimulação”. Quatro classes principais desses fármacos imunossupressores compreendem: glicocorticoides, inibidores da calcineurina, agentes antiproliferativos e antimetabólitos, e os anticorpos. O fator principal da imunomodulação é a indução e manutenção da tolerância imunológica, o estado ativo de não resposta a antígeno específico, esses tratamentos são empregados na imunossupressão para superar os riscos de infecções e tumores com o bloqueio coestimulatório, quimerismo de célula doadora, antígenos leucocitários humanos (HLA) solúveis, e as terapias com base em antígenos.
Mas o destaque são para os corticoides que inibem a secreção de IL1 dos monócitos e, previnem a liberação de IL2, dependente da IL1 dos linfócitos T. Têm ainda uma potente atividade anti-inflamatória, os corticoides mais usados são a prednisona e a metilprednisolona.
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