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A Herpes Genital

Por:   •  29/3/2018  •  1.684 Palavras (7 Páginas)  •  312 Visualizações

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de estresse, ou mesmo o uso de roupas apertadas, muita exposição ao sol. Todas essas condições variam de pessoa para pessoa, aumentando a reincidência da doença.

Esses fatores são intitulados de efeitos desencadeantes, dessa forma é aconselhável sempre que uma pessoa que tenha o vírus consiga notar o que faz com que surja nova manifestação da doença, evitando assim a reincidência.

Essas lesões são via de regra menos dolorosas e duram aproximadamente 10 dias, isto é, metade do tempo da infecção primária e não costuma-se ter outros sintomas como mal estar e febre.

O herpes genital é o mesmo tanto em mulheres grávidas e não grávidas, na gravidez o risco é de transmissão para o bebê e normalmente ocorre durante o parto, quando passar pelo canal vaginal o bebê fica em contato com as secreções contaminadas localizadas na genitália feminina. A transmissão pode ocorrer mesmo quando a mãe encontra-se assintomática e sem lesões.

A contaminação perto do momento do parto é preocupante é quando a infecção primária surge nas últimas semanas de gravidez.

É raro a transmissão do herpes dentro do útero, não sendo, assim, uma infecção que possa causar problemas de malformações para o feto e a cesariana diminui bem a possibilidade de transmissão do herpes. Em mulheres com herpes, a cesariana é o mais indicado.

Deve-se destacar que o parto cesário apenas diminui e não elimina totalmente o risco de contágio do bebê.

Os ferimentos causados pelo herpes genital são características e nas crises são diagnosticadas naturalmente por médicos experientes. E caso haja necessidade que tenha confirmação dos laboratórios, ou mesmo caso a lesão não for muito típica, o médico poderá obter amostras das úlceras e assim identificar o vírus. Nos períodos assintomáticos pode-se pesquisar a infecção pelo herpes por meio das sorologias, que conseguem identificar o vírus herpes simplex tipo 1 e também do tipo 2. As sorologias são muito importantes para o reconhecer parceiros e pacientes infectados.

Através dos exames é possível reconhecer o vírus, entretanto, não dão informação sobre quando o paciente foi infectado.

Identificado um dos sintomas do herpes vaginal,deve-se procurar por um urologista ou ginecologista que depois de algumas perguntas sobre a saúde das genitálias e sobre as atividades sexuais, podem ser preciso alguns exames que confirme o quadro de herpes, não somente os tipos, mas também as gravidades deles. Existem exames que são possíveis identificar:

Sorologia: é um exame de sangue que identifica a presença de anticorpos contra o vírus HSV, qualquer que seja o tipo. É realizada em casos assintomáticos, que confirmará se não houveram infecções anteriores da doença

Cultura de Vírus: Nos casos de úlceras, o médico fará exames de laboratório com uma amostra da ferida da região genital.

Exame de reação de polimerase em cadeia: Igual ao exame de cultura de vírus, a avaliação é realizada por meio de mapeamento do DNA do paciente, usando uma amostra da ferida, assegurando com mais certeza se há ou não herpes.

Mesmo com esses exames, não é possível garantir com exatidão o período em que o individuo oi infectado. E se foi, é necessário falar com o parceiro o mais rápido possível, para que também possa realizar os mesmos exames eliminado todas as suspeitas

Mesmo não existindo cura para o herpes genital, a infecção pode ser controlada através de terapia antiviral que aceleram a cura das lesões, aliviando os sintomas, impedindo as complicações e reduzindo o risco de se transmitir para outros.

Pacientes que exibem mais de 6 surtos por ano, é administrada a terapia supressiva, com o uso diário e contínuo de um antiviral com baixas doses para evitar as recorrências, sua vantagem é que ela diminui a constância e a duração das recidivas, reduzindo o risco de transmissão de vírus da herpes para os não não infectados.

Essa terapia pode também ser sugerida para parceiros sexuais onde um deles está infectado pelo herpes e o outro não. Ela reduz pela metade o risco de transmissão e quando há o uso de camisinha, o risco de transmissão é pequeno.

Há recursos que podem ser feitos para ajudar a prevenir herpes genital e assim diminuindo o risco de contágio, exemplo: relacionamento monogâmico com parceiro não infectado; uso de preservativos masculinos pode diminuir o risco de contágio, porém, não elimina totalmente o risco por não conseguir cobrir todas as áreas infectadas; não optar pelo sexo oral caso o parceiro mostrar sinais de herpes na boca; caso o parceiro tiver herpes genital, não deverá haver relação sexual nos episódios de erupção de sintomas.

Há outros tratamentos caseiros, além dos medicamentos antivirais, que podem ser utilizados para abrandar os sintomas de um surto de herpes genital. Os banhos de assento com água fria podem temporariamente diminuir a dor das feridas. Em caso de mulheres que sentem dor ao urinar podem sentir menor desconforto urinando no banho de assento ou através de um chuveiro com água morna. Devem ser evitados o sabão e banhos de espuma

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