Procedimento para coleta de dados
Por: Sara • 26/5/2018 • 2.401 Palavras (10 Páginas) • 460 Visualizações
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Ambas as referências de práticas de segurança do paciente, descrevem os cuidados de forma similar, apenas em escrita diferenciada.
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OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é abordar conceitos e soluções referentes à segurança do paciente, não especificando a patologia do mesmo ou sua gravidade. Então, abordaremos a segurança básica e obrigatória para uma assistência de enfermagem qualificada.
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METODOLOGIA
- 3.1 Delineamento de pesquisa
Este estudo terá como delineamento de pesquisa bibliográfico visando analisar amplamente publicações na área da saúde, realizando uma revisão de literatura integrativa pertinente ao trabalho.
- 3.2 Amostra de estudo
A amostra do estudo será o levantamento bibliográfico dos artigos científicos encontrados na biblioteca virtual Scielo na língua portuguesa, COREN/COFEN e ANVISA que apresentem conteúdo a segurança do paciente.
- 3.3 Procedimento para coleta de dados
A obtenção do material bibliográfico será feita através de consulta eletrônica, revisando materiais disponíveis na internet com a finalidade de obter-se conteúdos sobre a Segurança do Paciente.
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ABORDAGEM DOS 10 PASSOS DE SEGURANÇA DO PACIENTE SEGUNDO COREN (CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM)
4.1 Primeiro passo é a Identificação do paciente:
A identificação do paciente é prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde, incluindo, por exemplo, unidades de pronto atendimento, coleta de exames laboratoriais, atendimento domiciliar e em ambulatórios. Erros de identificação podem acarretar sérias consequências para a segurança do paciente. Falhas na identificação do paciente podem resultar em erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados e/ou em locais errados, entrega de bebês às famílias erradas, entre outros. Para assegurar que o paciente seja corretamente identificado, todos os profissionais devem participar ativamente do processo de identificação, da admissão, da transferência ou recebimento de pacientes de outra unidade ou instituição, antes do início dos cuidados, de qualquer tratamento ou procedimento, da administração de medicamentos e soluções. A identificação deve ser feita por meio de pulseira de identificação, prontuário, etiquetas, solicitações de exames, com a participação ativa do paciente e familiares, durante a confirmação da sua identidade.
4.2 Segundo passo é o Cuidado Limpo e Cuidado Seguro (higienização das mãos):
Higienizar as mãos é remover a sujidade, suor, oleosidade, pelos e células descamativas da microbiota da pele, com a finalidade de prevenir e reduzir as infecções relacionadas a assistência à saúde.
4.3 Terceiro passo são os Cateteres e Sondas:
A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas é prática de enfermagem comum que pode ser desenvolvida em ambientes de atendimento à saúde. A infusão de soluções em vias erradas, como soluções que deveriam ser administradas em sondas enterais serem realizadas em cateteres intravenosos, devido a possibilidade de conexão errada, é um evento frequente, porém pouco documentado, que pode causar graves consequências e até a morte do paciente. A capacitação, a orientação e o acompanhamento contínuo sobre os riscos à segurança do paciente frente às conexões erradas devem ser destinados a todos os profissionais de saúde.
4.4 Quarto passo é a Cirurgia Segura:
Este passo apresenta medidas para tornar o procedimento cirúrgico mais seguro e ajudar a equipe de saúde a reduzir a possibilidade de ocorrência de danos ao paciente, promovendo a realização do procedimento certo, no local e paciente corretos. A utilização de uma ou de várias listas de verificação (check-list) traz inúmeras vantagens. Os serviços devem elaborar suas listas específicas, dependendo da complexidade dos procedimentos que são realizados.
4.5 Quinto passo é o sangue e seus hemoderivados (administração segura):
A administração intravenosa de sangue total ou hemocomponentes pode ser definida como a transferência de sangue e hemocomponentes de um indivíduo (doador) para outro (receptor). Está indicada para pacientes que sofreram perda sanguínea significante ou alterações hematológicas decorrentes de doenças ou procedimentos (ex.: choque, traumatismo, hemorragia, doenças sanguíneas, intervenções cirúrgicas, entre outros). A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos). A administração deve limitar-se, sempre que possível, ao componente sanguíneo que o indivíduo necessita, pois a administração do produto específico é mais segura e evita reações em decorrência da infusão de componentes desnecessários. Erros na administração de sangue total e hemocomponentes comprometem a segurança do paciente.
4.6 Sexto passo é o Paciente envolvido com sua segurança:
O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da saúde. Ele deve ser estimulado a participar da assistência prestada e encorajado a fazer questionamentos, uma vez que é ele quem tem o conhecimento de seu histórico de saúde, da progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os tratamentos aos quais já foi submetido. Além disso, desenvolver um ambiente que proporcione cuidados centrados no paciente, tornando-o, bem como seus familiares, agentes ativos na busca de sua segurança, promove interesse, motivação e satisfação com o cuidado prestado, aspectos que possibilitam ter um bom resultado nas condições de saúde.
4.7 Sétimo passo é a Comunicação Efetiva:
A comunicação é um processo recíproco, uma força dinâmica capaz de interferir
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