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Anatomia organização e cavidades do corpo humano

Por:   •  18/10/2018  •  2.966 Palavras (12 Páginas)  •  335 Visualizações

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Sintomas:

O sintoma mais típico da microcefalia é o tamanho da cabeça significantemente menor que o da cabeça de crianças do mesmo sexo e idade. A microcefalia primária provoca hipertonia muscular generalizada, paralisia, crises convulsivas e atraso mental. As manifestações sintomáticas da microcefalia secundária dependem do tipo e da gravidade da malformação. Como as funções cerebrais estão, na grande maioria dos casos, pouco desenvolvidas, esta situação provoca um atraso mental profundo. Caso seja afetado apenas o desenvolvimento de um dos hemisférios cerebrais, ela provoca igualmente um atraso mental, apesar de as perturbações motoras serem unilaterais.

Diagnostico:

O tamanho da cabeça é medido pela circunferência em torno do seu topo na região mais larga, o chamado perímetro cefálico. Usando padrões bem estabelecidos de crescimento, essas medidas são comparadas ao percentil apurado de crianças normais. Em condições normais, o crânio, no momento do

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nascimento, tem um perímetro de aproximadamente 33 a 36 centímetros, aumentando de tamanho ao longo dos primeiros anos de vida e acompanhando o crescimento do encéfalo. Este crescimento é bastante pronunciado nos primeiros seis meses após o nascimento, entre 7 a 8 centímetros, até alcançar os 46 a 48 centímetros no final do primeiro ano de vida. Nas crianças com microcefalia, o tamanho ou o crescimento da cabeça é significantemente abaixo da média. O médico que atender um paciente com microcefalia tomará uma completa história do pré-natal, nascimento e desenvolvimento da criança e deverá fazer um exame físico detalhado que inclua um exame neurológico. Uma história familiar deverá ser conhecida, especialmente a medida da cabeça dos pais, para determinar se há histórico de microcefalia na família. Exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e testes sanguíneos podem ajudar a determinar as causas subjacentes do problema.

Tratamento:

Como não existe tratamento para a microcefalia, a ação terapêutica se limita aos casos em que a fusão dos ossos cranianos é precocemente detectada, devendo-se realizar uma intervenção cirúrgica, nos primeiros meses de vida, para separar os ossos do crânio, cortar as extremidades unidas e separar as lâminas ósseas, podendo reduzir as sequelas.

Exceto pela cirurgia para corrigir essa craniosinostose (fusão das suturas entre os ossos do crânio), não há tratamento que alargue o crânio, nem que reverta as consequências da microcefalia. A intervenção precoce pode ajudar a criança a melhorar seu desenvolvimento e sua qualidade de vida, com programas que incluam terapias para a fala e outras terapias físicas e ocupacionais que melhoram as habilidades da criança. Algumas complicações da microcefalia, como as convulsões ou a hiperatividade, por exemplo, podem ser tratadas com medicações.

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Cavidade Vertebral: Mal de Pott

Conceito:

O Mal de Pott, também conhecido como espondilite tuberculosa, é uma das doenças mais antigas de que se tem conhecimento, tendo sido documentada em restos da coluna vertebral da Idade do Ferro, na Europa e em antigas múmias do Egito e da costa do Pacífico da América do Sul. Trata-se da infecção das vértebras pelo bacilo da tuberculose. A primeira descrição clássica da doença foi feita em 1779, por Percivall Pott. Desde o advento das medicações tuberculostáticas e de melhores medidas de saúde pública, a tuberculose espinhal tornou-se rara em países industrializados, embora ainda seja uma importante causa de doença em países em desenvolvimento.

Causas: A tuberculose vertebral se dá através da inalação do Bacilo de Koch, que passa para o sangue e aloja-se na coluna, preferencialmente nas últimas vértebras torácicas ou lombares e aí inicia o processo de destruição óssea e, se não tratada, leva ao comprometimento de todas as outras vértebras e articulações da coluna. O Mal de Pott é o tipo de tuberculose extrapulmonar mais comum e se deve ao fato de que as estruturas da coluna vertebral sejam ricamente vascularizadas.

Sintomas:

Os sinais e sintomas do Mal de Pott dependem do estágio da doença, do local afetado e da presença de complicações. Os sintomas potenciais da doença Pott incluem febre, dores nas costas e perda de peso. A dor nas costas é o sintomamais precoce e mais comum de doença de Pott e pode ter características espinhais ou radiculares. A destruição óssea progressiva leva à destruição das vértebras, ao colapso vertebral e à cifose. O canal medular pode ser estreitado por abscessos, tecido de granulação ou invasão direta da dura-máter, levando à compressão da medula espinhal e a déficits neurológicos.

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Diagnostico:

A primeira aproximação do diagnóstico deve partir dos sintomas relatados pelo paciente e por um detalhado exame físico, com avaliação do alinhamento da coluna, inspeção da pele, avaliação da massa subcutânea do flanco e exame neurológico minucioso. Os estudos de laboratório utilizados para o diagnóstico incluem teste tuberculínico, taxa de sedimentação de eritrócitos e estudos microbiológicos. As alterações radiográficas mostram destruição lítica do corpo vertebral, colapso das vértebras, esclerose reativa, sombra alargada do músculo psoas, com ou sem calcificação, placasvertebrais osteoporóticas e discos intervertebrais reduzidos ou destruídos.

Tratamento:

As opiniões diferem quanto a se o tratamento de escolha deve ser apenas quimioterapia conservadora ou uma combinação de quimioterapia e cirurgia. Melhor é que a decisão seja individualizada para cada paciente e a cirurgia não seja indicada de rotina. As cintas de imobilização, uma forma tradicional de tratamento, atualmente têm sido descartadas. Na medida do possível, os pacientes com Mal de Pott devem ser tratados com órteses externas. O tratamento do Mal de Pott é longo e deve durar de seis a nove meses contínuos e muitos especialistas ainda recomendam estendê-lo para nove a doze meses em casos de múltiplos focos vertebrais. Por isso, os pacientes devem ser monitorizados para que seja avaliada a sua

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